terça-feira, 31 de maio de 2011
Maluco da vez
Estou sentado aqui nessa cadeira
Trançando os fios de minha cabeleira
Que é pra ver se eu fico bonitaço
Pra esperar papai Noel no fim do ano
Ou quem sabe o veredito do cicrano
quero dormir chega de levar puaço
Meus olhos já estão caindo
Então vou me indo
Pra lavoura plantar milho
sei que sou um pacato cidadão
neto ou filho de adão
sou bronze opaco sem brilho
Entrei na arca de Noé
Pra caçar jacaré
A botinada no mas
Caí perdido no mato
E me salvei intacto
Na ilha de são Tomás
Eu sou a semente do passado
Adoro Chuchu com guisado
E colo de castelhana
Nas águas do são Francisco
Troco chumbo com curisco
Em tiro ao alvo contra Osama
Batata assando no borraio
E é aí que eu caio
Num carteado de canastra
No brilho dos cristais eu vejo
Que tenho que dar um beijo
Na minha querida madrasta.
Escrito as 19:49 hrs., de 31/05/2011 por
Vainer Ávila
segunda-feira, 30 de maio de 2011
ETERNO AMANTE
Tá na hora de voltar a escrever
Sobre o que vai acontecer
Na hora que ela chegar
Meu coração vai bater forte
Vai ventar do sul e do norte
E é capaz até de gear
Porque vai ser um acontecimento e tanto
Até podia ficar marcado como um dia santo
Vou lavar o barraco inteiro
E também trocar os lençóis
Deixe que cantem os rouxinóis
Tomarei banho com água de cheiro
Pra atrair os pensamentos dela
Que sei que vai chegar tão bela
Pisando miudinho no solo
Vou faze o serviço bem feito
Entrar em casa com jeito
Carregando ela no colo
Será uma união infinita
Porque meu coração grita
De um jeito alucinante
De desejo por minha fêmea
Que será minha alma gêmea
E eu serei seu eterno amante!
Escrito as 17:30 hrs., de 30/05/2011 por
Vainer Ávila
Sonho meu
Agora sim ela vem vindo
E vem sorrindo
Na minha direção
Ta cada vez mais bela
Então eu vou ao encontro dela
Será que não é alucinação
Sonho meu sonho meu
O milagre aconteceu
Eu nem estou acreditando
A ficha ainda não caiu
Porem a verdade não traiu
Ela já está me beijando
Ai que abraço mais gostoso
O seu rosto cheiroso
Perfume de açucena
Que me leva ao desejo
De um nobre beijo
Tudo isso é um poema
O poema do amor
Um buquê de flor
Outro beijo e um olhar
É um conto de fada
Como é linda a minha amada
Eu só quero amar
Amar suavemente
Meu coração loucamente
Virou uma flor colorida
O mundo endoideceu
O nosso amor aconteceu
Ela é a razão da minha vida!!!
Escrito as 07:29 hrs., de 30/05/2011 por
Vainer Ávila
domingo, 29 de maio de 2011
Dois passarinhos
Eu vou começar por aqui hoje
Sei lá o que ontem houve
Nesse mundéu da realidade
Eu só sei que vivo sonhando acordado
Um tanto quanto apaixonado
Correndo a traz da minha felicidade
Trago meu sorriso aberto sim senhor
Porque o meu grande amor
Em fim repousa em minha vida
Pareço que vejo passarinho verde
Vou até estender minha rede
E apreciar a paisagem colorida
Eu não preciso de mais nada
Tenho a alma suavizada
E respiro o aroma de flor
Deus me ama e me quer
Mandou pra mim a mulher
Que me dá carinho e amor
Então eu deixo a vida passar
Passo o dia a namorar
Quem está nos braços meus
Ela a cada dia mais bela
E não sei mais viver sem ela
Pois ela é tudo que pedi a Deus
Deixa então o mundo rolar
Que estamos a degustar
Amadureci e criei juízo
Viremos dois passarinhos
Nos os dois a trocar carinhos
Transformamos tudo em um lindo paraíso!
Escrito as 11:21 hrs., de 29/05/2011 por
Vainer Ávila
sábado, 28 de maio de 2011
RAMALHETE DE AMOR
Cada vez que eu penso em teu olhar
Sinto uma vontade louca de te amar
Em qualquer parte do universo
Por favor preste bem a atenção
Você é minha doce inspiração
E por isso te escrevo mais um verso
Você já conhece quem sou eu
Desde aquele dia do beijo que tu me deu
O meu coração não para mais de bater
Minha esperança é de um amor perfeito
Eu sinto aqui dentro do meu peito
Uma vontade de te amar até morrer
Fiquei por ti sego de amor
Te mando esse buquê de flor
Que robei do teu jardim
Numa noite enluarada
Para enfeitar a nossa cama
Este romântico aqui te ama
E te deseja tanto minha amada
Também te mando no ramalhete
Uns versos dentro de um bilhete
Que para ti eu mesmo fiz
Deixar de você juro que não sou capaz
Quero você no amor e na paz
Pois só você me faz feliz!
Escrito as 10:50 hrs., de 27/05/2011 por
Vainer de AVILA
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Excursão imaginária
Eu vu viajar pela imaginação
Quero ir ao Japão
Comprar uma pão japonês
Quero ir na Prússia
E em moscou na Rússia
Aprender a jogar xadrez
Vou me dedicar com afinco
Pra beber os chá das cinco
Na capital da Inglaterra
No meio de uma língua estranha
Vou ver o muro da Alemanha
Ver o que sobrou da guerra
E nas noites enluaradas
Quero assistir touradas
Na cidade de Pamplona
Com muita saudades de ti
Depois vou lá pra Madri
Saragossa e Barcelona
Sou de Capão da canoa
Vou voar para Lisboa
Que são cidades tão belas
Vou recitar poemas
No centro cultural de Atenas
E dançar um roque em Bruxelas
Poeta nunca se atrapalha
Saudades da velha Itália
Florença me faz feliz
Da praça e do piquenique
Do uma passada em Zurique
E me despeço em Paris!!!
Escrito as 15:26 hrs., de 25/05/2011 por
Vainer Ávila
Poema do amor
Meu amor não me judia assim
Não tem pena de mim?
Não vês que estou morrendo
De uma maldita saudade
Pois a minha felicidade
É você, não está vendo?
Você já me chamou de meu macho
Mas agora estou por baixo
De mim próprio tenho pena
Fico aqui então caladinho
Pois me falta o teu carinho
Então aí, escrevo poema
Este é um poema meio triste
Mas que no fundo eu sei que existe
A certeza e a segurança
Porque sei que é grande o teu amor
Te jogo aí uma flor
Reconheço que estou cheio de esperança
Deixa o barco correr
Por que o sol irá nascer
Nas águas do meu coração
Champanhes vou estourar
Na hora em que você chegar
Meu amor minha paixão!!!
Escrito as 12:20 hrs., de 25/05/2011 por
Vainer Ávila
terça-feira, 24 de maio de 2011
Fonte de amor
Quero me afogar nos teus carinhos
Acariciar teus lindos pezinhos
Nos teus cabelos amanhã eu me enfronho
Meu anjo lindo do universo
Pra você escrevo mais um verso
Izabel meu lindo sonho
Então chega de tere te tê
Não sei viver sem você
Nem aqui nem na china
És minha grande esperança
Esse teu sorriso de criança
Teus lábios doces de menina
Eu nasci só pra te amar
E quando você chegar
Te ofertarei uma flor
Este meu coração te ama
Quero te deitar na cama
E te inundar de tanto amor
Não tem ninguém na parada
A solidão da madrugada
Me diz que você está vindo
Quero beijar nos entremeios
Dos teus belos seios
Do teu peito lindo
Uma saudade louca
Dos beijos da tua boca
Me faz delirar de desejos
Me refrescar no calor
De tua fonte de amor
e te cobrir toda de beijos!!!
Escrito as 16:34 hrs., de 24/05/2011 por
Vainer Ávila
Néctar do teu amor
Ai que saudade do meu amor
No meu peito uma forte dor
Nas próprias palavras me afogo
Que angustia que sofreguidão
Não agüento mais esta solidão
Por favor meu amor volte logo
Aos meus olhos tudo é nublado
Estou triste acabrunhado
Tu é trevas à minha volta
Volte logo sem demora
Porque não vejo a hora
De você bater na porta
Porem tu já ES minha
Minha amada rainha
Meu coração chora e sente
Minha boca teus lábios quer
Choro tanto por você mulher
Sou um pobre poeta carente
Será amanhã se deus quiser
Minha esposa minha mulher
Que me faz endoidecer
Vamos zerar nossa saudade
Vem minha doce felicidade
Agora sim pra valer
Quero te mar noite e dia
Na tristeza e na alegria
Me queimar no teu calor
Ocupar os teus espaços
Me embriagar nos teus abraços
Beber no néctar do teu amor!!!
Escrito as 13:37 hrs., de 24/05/2011 por
Vainer Ávila
Casulo de amor
Agora sim estou sorrindo
Porque estou ouvindo
Os acordes de tua voz
Que soa como música suave
Estamos juntos nessa nave
E nada se abaterá sobre nós
Mas vamos parar no pitangal
Numa ilha no oceano glacial
Porque este seu escravo
Vai colher pitangas
Maracujás e mangas
E te dar melzinho no favo
Nas entranhas da selva
Te amarei na relva
Sobre o perfume da flor
Adrenalina mui louca
Beijinhos na sua boca
Com o sabor do meu amor
Depois seguiremos viajem
Pelos sonhos e miragens
Da nossa imaginação
Todos os problemas são nulos
Voltemos para o nosso casulo
No retorno do mundo da ilusão!!!
Escrito as 07:29 hrs., de 24/05/2011 por
Vainer Ávila
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Fogo da paixão
Agora vocês me dão licença
Agradecendo a presença
De minha platéia iluminada
Vou servir o chá das cinco
E tratar todos com afinco
A torta já está fatiada
Momento de confraternização
Vamos fazer uma oração
E leiam os meus poemas
Porque o vinho já está vindo
Quero todos sorrindo
E sirvam-se das guloseimas
Pois eu estou festejando
Tudo o que esta se passando
Foi porque o meu coração quis
Um mundo colorindo em flor
Conquistei meu grande amor
Que me deixou tão feliz
Que até perco a linha
A minha amada rainha
Me encheu de esperança
Com tanto amor e carinho
Deixei de viver sozinho
E voltei a ser criança
A cama em que eu dormia
Deixou de ser vazia
Ganhou um novo cobertor
E o fogo da paixão
É a mulher do meu coração
Que me dá carinho e amor!!!
Escrito as 15:45 hrs., de 23/05/2011 por
Vainer Ávila
Louca sedução
Primeira dama da minha vida
Minha estrada colorida
A luz brilhante do meu ser
Tenho por ti orgulho profundo
Meu universo meu mundo
Sem você não sei viver
Meu amor doce ilusão
Só sei que meu coração
Explode dentro do peito
Pela sua simplicidade
Eterna felicidade
Amo você do seu jeito
Seus afagos me entorpecem
Lágrimas em meu rosto descem
Na fúria louca da paixão
Só vejo um mundo coberto em flor
Serei sim seu eterno amor
Porque você é um pote de sedução
Vale muito mais que ouro
Meu valioso tesouro
És a fúria muito louca
Meu desejo de consumo
Que me faz perder o rumo
Nos beijos de tua boca
Sem palavras pra dizer
O que vai acontecer
Teus braços são guaridas
Bela flor do meu jardim
Tu és tudo pra mim
Salve salve as nossas vidas!!!
Escrito as 11:45 hrs., de 23/05/2011 por
Vainer Ávila
domingo, 22 de maio de 2011
Um pote de amor
Eu quero ir ao jardim
Colher flores pra mim
Enfeitar os teus caminhos
Na hora que tu entrar
Quero no colo te pegar
E implorar por teus carinhos
Você se encontra longe
Mas eu sou o teu monge
E te comparo a uma flor
E a comparação não finda
És a flor mais linda
És um pote cheio de amor
És o brilho dos cristais
Eu já não agüento mais
Esta triste escuridão
Me parece o pior castigo
Quando não estás comigo
Machuca o meu coração
Eu sei que vais voltar
É duro ter que esperar
O dia da tua chegada
É uma saudade dolorida
Porque você és minha vida
E quero muito te amar
Por favor venha voando
Estou quase chorando
Me sentindo acovardado
Sem um pingo de alegria
Nossa cama está fria
Sem você ao meu lado
Esta saudade é muito louca
Seus beijos em minha boca
Você me mata de saudade
Quero logo te abraçar
Morrer de tanto beijar
Meu amor minha felicidade!!!
Escrito as 13:41 hrs., de 22/05/2011por
Vainer Ávila
Eu quero gozar
Eu quero gozar nas platéias
Eu quero gozar nas aldeias
Da luz branca do teu ser
Quero gozar nas imagens
Quero gozar nas miragens
Quero gozar até morrer
Eu quero gozar nas artérias
Quero gozar nas matérias
Das células do teu corpo
Quero gozar no teu convexo
Quero gozar no teu sexo
Até cair e ficar morto
Meu amor eu te amo tanto
Quero gozar no encanto
De tuas linhas coloridas
Mas quero gozar com calma
Gozar no fundo de tua alma
Meu grande amor minha vida
Quero gozar de baixo do teu açoite
Gozar na calada da noite
Nos teus delírios de dor
Quero gozar assim absorto
Quero gozar dentro do teu corpo
Em tuas entranhas meu grande amor!!!
Escrito as 12:17 hrs., de 22/05/2011 por
Vainer Ávila
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O milagre no amor
São sete horas da manhã
Como o néctar da maçã
Teus lábios são doces de mais
Teu banho vou preparar
A água ornamentar
Com pétalas de rosas e sais
Vou tomar banho contigo
Fazer um doce de figo
Para a nossa sobre mesa
E com muito gosto
Olhar para o teu rosto
E amar tua beleza
De manhãzinha eu te chamo
Para dizer que te amo
És o meu botão de flor
Quero saciar meus desejos
De cobrir toda de beijos
Por que você é o meu amor
E assim nós vamos indo
As vezes chorando ou sorrindo
Seja do jeito que for
Meus olhos te devorando
Cada vez mais eu te amando
E vivendo o milagre do amor!
Escrito as 07:13 hrs., de 20/05/2011 por
Vainer Ávila
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Me afoga de paixão
O meu amor chegou então
Se alojou no meu coração
Me amou com ternura e calma
E eu cheguei de mansinho
Pra roubar o seu carinho
Invadindo a sua alma
Agora sim eu me acalmei
Porque conquistei
Minha estrada colorida
Ela embala o meu sono
Me tirou do abandono
Me trouxe de volta pra vida
Eu olho pra ela e me acanho
E quando ela vai tomar banho
É um doce de formosura
Eu vejo a minha rainha
Tirando a sua calcinha
Com todo o charme e ternura
Ela me deixa quase morto
Quando acaricio o seu corpo
Fico doido de tesão
Seja lá onde estiver
Eu amo essa mulher
E endoideço de paixão
Vem meu pedaço de bom caminho
Quero te afogar de carinhos
Aconteça o que acontecer
Dia e noite noite e dia
Vem, me mata de alegria
quero te amar até morrer!!!
Escrito as 15:35 hrs., de 18/05/2011 por
Vainer Ávila
terça-feira, 17 de maio de 2011
A luz do amor
Agora sim estou cantando mais contente
Alegremente aqui no meio dessa gente
É uma canção a canção da felicidade
Que sai flutuando pelo vento
E ecoa levando junto o sentimento
Da pura expressão da liberdade
E assim estou cantando pra espantar esta saudade
Porque a estrela com a luz da suavidade
Se ascendeu nos meus caminhos tristonhos
E essa luz é a lanterna da sabedoria
Foi na madrugada que a estrela d’álva em fim surgia
Pra velar meu sono me pondo a mergulhar em sonhos
A estrela que surgiu de traz da mata
Que em seu pergaminho manuscrito relata
Determinando ordens com firmeza a se impor
Seguindo, seguindo a rota dos meus passos
É a amada amante que em fim nos meus braços
Veio pra ficar e ela é um universo de amor!
Escrito as 08:56 hrs., de 17/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
domingo, 15 de maio de 2011
A traz da igreja
O meu coração lateja
Hoje a noite a traz da igreja
Te quero vestida de freira
Nenhum minutinho atrasada
Quero te fazer casada
E feliz para a vida inteira
Vamos fazer gostoso
Serei bem carinhoso
Na hora de acontecer
Eu penetrando na sua
Você olhando pra lua
E sussurrando de prazer
Entrelaçada aos braços meus
Você clamando ai meu deus
Como uma cadela sem juízo
Se esvaindo aos espasmos
E tendo múltiplos orgasmos
Se sentindo no paraíso
Eu te beijo e tu me beija
Depois entramos na igreja
Pra pagar nossos pecados
Vamos pra casa continuar
Com todo cio nos amar
Casados pela lei do amor!
Escrito as 19:11 hrs., de 15/05/2011 por
Vainer Ávila
sábado, 14 de maio de 2011
Pombinha rola
Criei um poesia crioula
Inspirado em uma pomba rola
Em noite de temporal medonho
Ela tinha machucado a asa
Então recolhi ela pra casa
Não sei se isso é verdade ou sonho
A pombinha de pele mui clara
Era loira de beleza rara
Foi aos poucos se metamorfosiando
Dona de uma incomparável beleza
Associada à dose alta de pureza
E pela qual fui me enamorando
A pombinha perdeu a asa
E hoje mora lá em casa
Cuida da casa e do jardim
E então eu cuido dela
Cada dia que passa mais bela
Que se diz dona de mim
Isso até parece lenda
Mas quero que você entenda
Que não é lenda não
Essa outrora pombinha
Hoje é minha rainha
E mora dentro do meu coração!
A gente vai passear pela mata
Tomar banho de cascata
Enfeito ela de flor
Dou-lhe frutas no biquinho
E ela me dá beijinho
E nós vamos vivendo de amor!
Escrito as 08:11 hrs., de 14/05/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
sexta-feira, 13 de maio de 2011
As trevas da solidão
Mais um fim de semana chegando
E eu aqui me preparando
Para as trevas de mais uma solidão
Não imaginas como dói uma saudade
Sou de você escravo da maldade
Vitima de mais uma utópica ilusão
Já não sinto o sabor dos queijos
Nem o aroma dos teus beijos
As marcas tortas dos meus passos
São sinais de muitas noites de sono
Vivendo na escravidão do abandono
Sem a ternura e o calor dos teus abraços
É um triste castigo a tua ausência
Me pedes para ter paciência
Dizendo que nem tudo está perdido
Por favor me livra desse castigo
Pois sem você aqui comigo
Nada nesta vida tem sentido
São lágrimas incontidas no meu rosto
As amarguras tristes do desgosto
Está me impondo neste mundo louco
Da uma triste vontade de morrer
No bar da esquina irei me entorpecer
Promessas vãs tudo isso é muito pouco
Mas quem sabe uma luz se ascenda
E que você entenda
Que não agüento mais de dor
Não queira saber do meu fim
Mas que és tudo pra mim
Minha vida e meu grande amor.
Escrito as 14:12 hrs., de 13/05/211 por
Vainer Oliveira de Ávila
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Lirismo de loucura
Bem agora eu quero silencio na platéia
Pois com toda a força da minha idéia
E daquilo que se chama vocação
Eu quero semear palavras ao papel
Como se as letras viessem de um carretel
Pra florir a vida da alma e do coração
Buscando inspiração nas nuvens do céu
Essa esfera aos moldes de um chapéu
A linha do horizonte e o azul celeste
Quando o sol se põe sorrateiramente
Exerço o direito de pensar livremente
Eu imortal um turista no plano terrestre
Ouvindo vozes túrbidas além das ilusões
Reflexos de vida no outrora de civilizações
E dialetos inter mundos multi galácias
Conheceríamos a poesia interestelar
Para em fim nós terraquios nos transladar
Para outras esferas da sanidade ou falácias
Está noite eu queria criar asas
Viajar bem longe muito alem das casas
E não venham dizer-me que sou um velho caduco
Porque sou um lindo pode de candura
Estou exercendo meu lirismo de loucura
Agora sim eu acordo desse meu sonho maluco.
Escrito as 17:21 hrs. De 11/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Morena de Livramento
Quando saí de Uruguaiana
Com destino a Santana
Do Livramento meu amor
Lá bem onde o Brasil finda
Conheci uma morena linda
Um espetáculo de flor
Que me deixou entusiasmado
Cabelo encaracolado
Lindos lábios de rubis
Que num olhar matreiro
Me levou para o estrangeiro
Num passeio muito feliz
Escrevi-lhe este poema
Que saudades daquela morena
Nada mais disso importa
Recordo de seus doces beijos
Nossos ardentes desejos
Nem sei se está viva ou morta
Minhas férias coloridas
Carimbo em nossas vidas
Pra nunca mais esquecer
Não dá pra voltar a traz
São coisas que o tempo desfaz
Essa saudade me faz sofrer
Mas um dia se deus quiser
Eu encontro essa mulher
Quem sabe além do firmamento
Se é que não foi miragem
Vou comprar uma passagem
Pra Santana do livramento.
Escrito as 15:39 hrs., de 11/05/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
O grito da consciência
A mata verde chora desesperada
É a natureza sendo mal tratada
Pela moto serra maldita
É o homem perdendo a razão
Levando tudo a destruição
Já se houve o éco da terra que grita
Vamos salvar a selva amazônica
Pra que prevaleça a orquestra sinfônica
E o bom senso fale mais alto
Vamos expulsar madeireiros atrevidos
E não deixar que os estados unidos
E outros intrusos não nos tomem de assalto
Também a nossa mata atlântica
Da vida selvagem romântica
Precisa urgentemente ser socorrida
Porque se não houver mais natureza
Daqui mais uns tempos com certeza
A terra será um planeta sem vida
Por tanto vamos arregaçar as mangas
Salvar rios, mares e sangas
Expulsando pra longe o capeta
Pra podermos usufruir das matas
Nos banhar nas águas cristalinas das cascatas
Nos beneficiar sem destruir nosso planeta.
Escrito as 11:09 hrs., de 11/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 10 de maio de 2011
Templo da felicidade
Abrindo a página do computador
Com a permissão do máximo criador
Pra versejar nos rumos da liberdade
Falando que sou um poeta romântico
Morador das margens do atlântico
Ainda amador sem notoriedade
Que ainda não lancei nenhum livro
É pra ser feliz que eu vivo
Pra isso peço que Deus me ajude
Pra que no embalo da milonga
Eu obtenha vida bem longa
Com bastante saúde
Não sou rico nem pobre
Mas tenho alma nobre
E qualquer vento me leva
Queria conquistar o paraíso
Adão por favor eu preciso
Que me empreste a tua Eva
Neste mundo de meu deus
Expresso os sentimentos meus
Ao nosso máximo criador
Já cansei de andar sozinho
Preciso de um pouco de carinho
E de um universo de amor
Estou abrindo inscrição
Pra que alguém do meu povão
Tenha um pouco de piedade
E me tire desse castigo
Quem quiser se casar comigo
Eu sou o templo da felicidade!
Escrito as 13:41 hrs., de 10/052011 por
Vainer Oliveira de Ávila
Esquina do nada
Estou parado nesta esquina
Batendo em mim uma garoa fina
Entroncamento de duas estradas
Me informaram que hoje o ônibus não passa
A, mais que piadinha sem graça
Como é que eu fui entrar nessa enrascada
E agora o que é que faço minha gente
O coração bate forte e sente
Que de fato estou ferrado
Eu arrastando duas malas
Chamo então meu anjo as falas
E disse que já estava cansado
De repente aponta um caminhão
E um moço de bom coração
Nao é que me deu uma carona
Eu sou realmente um homem de sorte
E o meu amigo é um anjo bem forte
Que já mais me abandona
Mas que susto que eu passei
Nem uma hora levei
Pra sair do meio do nada
Me vim embora pra cidade
De novo dono da minha liberdade
Me livrando do pó daquela estrada
Eu achei que ali eu ia morrer
De fome e cede perecer
Perder o sentido
Chorei pelos sentimentos meus
Mas obrigado meu Deus
Por ter me socorrido
Segui embora de volta pro meu destino
Com o espírito ainda de um menino
Eu encaro a vida e o peso da idade
Pelo rumo do universo
E aqui eu gesto mais um verso
Nos braços da felicidade.
Escrito as 07:38 hrs., de 10/05/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Dúvidas
Não estou gostando disso não
Você nem foi para a estação
Comprar o bilhete de viajem
Estou com você na minha mira
Está me parecendo mentira
Que tu não passa de miragem
Se derretia de amores por mim
Disse que iria até o fim
Apostando num sonho de amor
Entrei no jogo fiz prece
Sem mais nem menos desaparece
Deixando em mim marcas de dor
E agora o que é que eu faço
Se nunca tive o teu abraço
E nem nos banhamos nos rios
Acho que isso é um tremendo disparate
Passas na minha praia de iate
E me deixa no cais a ver navios
Ou será que estou enganado
Não quero cometer nenhum pecado
Nem tolir tua liberdade
Apareça e explique-se por favor
Mas não pise num grande amor
Que tanto sonha com a felicidade.
Escrito as 15:18 hrs., de 09/05/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
domingo, 8 de maio de 2011
Mãe querida
Você minha mãe querida
Que me pariu pra vida
E abriu os meus caminhos
Que no colo me embalou
E sempre me proporcionou
Os teus meigos carinhos
Mãe você Foi pra mim
A mais lindo flor do jardim
De você mãe não esqueço
A saudade pulsa em meu peito
Fluem lágrimas não tem jeito
Até nem sei se te mereço
Para as mães de todo mundo
O meu orgulho é profundo
Nesse dia tão especial
Então lanço mão da pena
Pra te dedicar este poema
E ver brotar o teu sorriso facial
Hoje eu não me consolo
Você que me balou no colo
E me aqueceu no inverno
Nos braços me acalentou
Em teu seio me amamentou
Com o teu leite materno
Mãe tristeza ou alegria
Nas noites em que sorria
Suportando o meu agito
Te ofereço esse buquê de flor
É um símbolo do meu amor
Que por você é infinito.
Escrito as 07:38 hrs., de 08/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
sábado, 7 de maio de 2011
O sim do mal me quer
Eu sei que vou te amar
Desde a hora em que chegar
De mala e cuia sem volta
E nesta hora meu irmão
Que o meu coração
Explode no peito e se solta
Eu estou que nem passarinho
Saltitando no galhinho
E cantando alegremente
Nos trilhos da liberdade
Já desfolhei o mal me quer
E encontrei você mulher
A minha felicidade
Tristezas pro beleléu
As estrelas pintam o céu
E a lua dança ciranda
O anjo do amor bate a asa
Já mandei lavar a casa
Com água de cheiro lavanda
Não tem nada nem que tenha
Cavaco também é lenha
Já estou ouvindo o tropel
Em cada vaso uma flor
Peito inundado de amor
Para nossa eterna lua de mel
O sim do mal me quer
Para um homem e uma mulher
Em que o destino persiste
O mundo parará pra ver
O que vai acontecer
Porque o amor ainda existe.
Escrito as 08:33 hrs., de 07/04/2011 por
Vainer oliveira de ávila
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Ébrio poeta
E assim vou dizendo ao mundo
Que sou um eterno vagabundo
Poeta romântico e conquistador
Perdido como um cão sem dono
Na crueldade do abandono
Sonhando com um grande amor
Essa minha vida esquisita
Qual maluca que se abilita
A se encostar num pobre traste
Mas quem sabe ele muda
Dessa bebedeira aguda
Quem quiser que o arraste
Esses dias La no calçadão
Rodeado pelo povão
Declamava versos de memória
Distribuindo tanta alegria
Sim pois pra isso tem serventia
E ele então se sente no reino da gloria
Seu palco é em baixo do céu
E ele abre o velho chapéu
Pra que ali caia uma esmola
E pra que o schou não fique de graça
Fez amizade com um parceiro de cachaça
Que também bebe mas toca viola
E assim vai levando a vida
Nessa sina mui sofrida
De teatino sem heira nem beira
Perdeu os pais ainda menino
É minha gente o maldito destino
Não é que lhe aplica uma rasteira
As vezes chora pelos cantos
Por já ter perdido os encantos
Enxuga os olhos e desperta de novo
Volta ao centro da praça
Ébrio curtido da cachaça
Mas que ainda declama pra o povo.
Escrito as 07:27 hrs., de 06/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
quinta-feira, 5 de maio de 2011
A luz de minha noite
Os passarinhos cantam no pomar
E eu quero dormir e sonhar
Com tua presença em mim
Você desfila linda e garbosa
Como uma flor muito cheirosa
Enfeitando o meu jardim
Que será de minha vida sem tu
Me jogo das alturas da Itaipu
E então o pior irá acontecer
Prefiro isso do que suportar a dor
Se não obtiver o teu amor
Por Deus eu prefiro morrer
Você será a minha salvação
Quero desembarcar da ilusão
Para entrar na realidade
Caminha pela estrada florida
Você é a razão da minha vida
Minha eterna felicidade
Venha nadar nas minhas águas
Quero então me desfazer das mágoas
Da solidão verdadeiro açoite
Quero saciar meus desejos
E beber dos seus longos beijos
Serás você a luz de minha noite!
Escrito as 15:02 hrs., de 05/04/2011 por
Vainer oliveira de Ávila
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Varanda da saudade
Eu me vejo ali sentado na varanda
Assistindo a criançada a dançar ciranda
Foi um dia desses sonhando acordado
Tomando chá de massanilha e cidrózinho
Recordando o troque troque tamanquinho
Da carmelita e filha do seu Conrado
Eu tinha quatorze anos já um menino frangote
Apaixonado pela filha do seu mingote
E a Terezinha que sentava do meu lado
Na aula da nossa escolinha branca
Que me olhava e fazia uma carranca
Me deixando vermelho de tanto encabulado
O tempo então se passou
Lembrança imensa sobrou
Na memória de um hoje sessentão
Saudades de tudo que foi tão lindo
Mas que com o tempo sumindo
Só ficou saudade no coração
De um tempo que não volta mais
O amarelo ouro dos arrozais
Ficando na tristonha lembrança
Em tudo que já escrevi
Das patacoadas e o cantar do bem te vi
Carmelita vamos ensaiar uma dança?
Escrito as 16:49 hrs., de 04/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
terça-feira, 3 de maio de 2011
Blusinha transparente
Estou chegando no pedaço
Pra te pedir um abraço
De duas voltas e meia
Quero dizer que te amo tanto
E você é o meu encanto
E para de fazer cara feia
Me perdoe por favor
Já não suporto a dor
Dessa tola indiferença
As vezes eu paro e penso
O meu amor por ti é imenso
Acho que até é uma doença
Quero beijar o teu cangote
E descer pelo decote
Da blusinha transparente
Não me importo se me rele
São os poros de tua pele
Que todo o meu corpo sente
Venha me dar um beijo
Saciar o desejo
Nos lençóis de nossa cama
Vamos comungar do amor
Esfriando ao calor
De um casal que se ama.
Escrito as 15:30 hrs., de 03/05/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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