
locomotiva da vida
eu começo assim como quem não quer nada
numa manhã toda encharcada
como chove meu Deus do céu
de moletons eu me tapo
fico ouvindo a sinfonia dos sapos
e a terça-feira já se foi pro beleléu
mas assim mesmo é a vida
triste e ao mesmo tempo divertida
é como se fosse uma locomotiva
que como o tempo não pode parar
ou também um barquinho a flutuar
que perde os remos e fica à deriva
todos nos vamos indo nessa viagem
pois o tempo não faz paragem
mas um dia vamos parar e sair de sena
ficam os escrito dos poetas na praça
beijinhos pra todos tiau e graça
deixo de lembrança aqui mais um poema.
escrito em 11/05/2010 por
vainer de ávila
Nenhum comentário:
Postar um comentário