sexta-feira, 4 de maio de 2018

BOÊMIO VAGABUNDO


Ai que saudade do meu mundo
Sou boêmio vagabundo
Morador do olho da rua
O fim de semana que chega
Vou dar de mão na minha nega
Pra bailar ao sabor da lua

Sou vinho verde português
Recebo por todo o mês
O meu salário de fome
Queimo tudo na cachaça
De repente o tempo passa
E eu esqueço até do meu nome

Sou um poeta seresteiro
Dos carnavais de fevereiro
Trabalhar não é o meu forte
Mas eu nunca me atrapalho
Na carpeta de baralho
Eu sempre conto com a sorte!

Escrito as 18:33 hrs., de 04/05/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário