terça-feira, 23 de julho de 2019

ÉBRIO SEM RUMO


Usando de minha astúcia
Resolvi montar uma indústria
Da poesia romantizada
Criando nuvens de emoções
E destruindo corações
Cada um na sua estrada

Minha noite de farol aceso
Eu fui condenado e preso
Nos braços da solidão
Caí na marafa e no fumo
E hoje vivo sem rumo
A minha cama é o próprio chão

Se a pobreza me abraça
Me deito num banco de praça
A vida é nua e crua
Ainda me resta o violão
Então eu canto uma canção
Pra minha amada mãe lua!

Escrito as 15:36 hrs., de 23/07/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

Nenhum comentário:

Postar um comentário