sábado, 25 de julho de 2020

MALDITA SAUDADE


Porque que a saudade não passa
Se o sorriso é de graça
E o perfume das flores também
É porque tu passa por mim
Dando um sorriso sem fim
Mas aquele beijo não tem

Eu vou pegar minha viola
E um pão de dentro da sacola
Pra ver se mato minha fome
E bebo um gole de cachaça
Embora a pinga não seja de graça
E pior é que o dinheiro some

Mas que maldita miséria
Inda bem que a tia Quitéria
As vezes me serve umas sobras
Eu que não me atrapalho
Só quando tem trabalho
Então eu vou fazendo manobras!

Escrito as 10:14 hrs., de 25/07/2020 por
Nelson Ricardo Ávila


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