terça-feira, 21 de janeiro de 2020

PESCANDO À BEIRA DO MAR


O que que eu falo agora
Se o tempo não se demora
E a água do mar esquenta
O povo não sai da praia
A mulher de tomara que caia
A tarde a gente lamenta

Porque que a chuva não vem
A noite eu embarco no trem
Com destino ao fim do mundo
Passar batido no inferno
Dormir abraçado ao inverno
Tudo isso em menos de um segundo

Agora são três horas e meia
Nessas águas tem sereia
Nas profundezas do mar
Vou mandar meu anzol n’água
Sem rancor e sem mágoa
Quero uma sereia pegar!

Escrito as 15:35 hrs., de 21/01/2020 por
Nelson Ricardo Ávila

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