segunda-feira, 15 de abril de 2019

ATÉ A NOITE ENLUARADA NÃO CLAREIA MAIS PRA MIM


Eu sinto um calor maldito
Tenho que sossegar o pito
E chega de traquinar
Estava roçando o quintal
E começei a passar mal
Por falta de namorar

Pois ando muito na seca
A namorada pulou a cerca
E eu fiquei chupando o dedo
Só me resta lamber sorvete
Na rua levei um cacete
E estou com o beijo azedo

Precisando de novo amor
Sinto no peito terrível dor
Acho que é chegado meu fim
Já não sirvo mais pra nada
Até a noite enluarada
Não clareia mais pra mim!

Escrito as 18:28 hrs., de 15/04/2019 por
Nelson Ricardo Ávila