segunda-feira, 25 de março de 2019

SERENATA NO FIM DA RUA


Com a senha recuperada
E de alma descansada
De volta ao face book
É o retorno da poesia
Meu vício de todo o dia
Porque a vida não tem truque

É só seguir os atalhos
Eu já estava em frangalhos
A tristeza invadiu o peito
Porque não sei viver sem ela
Chorava em prantos na janela
Ou deitado no leito

Mas agora tudo mudou
O sol já se apagou
Deixando o lugar pra lua
Vou fazer uma serenada
Na janela da mulata
Que mora no fim da rua!

Escrito as 17:48 hrs., de 25/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 20 de março de 2019

O AMOR E A PAIXÃO DE ALEM MARES


Agora são quinze e cinquenta
O peito não aguenta
E explode de emoção
Quanta felicidade
Depois de tanta saudade
Em fim o amor e a paixão

Que chegam de além mares
O personagem dos teares
Que vive tecendo as ramas
Que faz partes do universo
Que seja bom ou perverso
Alma pura em suas tramas

O amor de uma grande vida
Pega-me pela mão para a saída
Me levando ao o cinema
Para os beijos no escurinho
Deixei de andar sozinho
Nem que seja em um poema!

Escrito as 15:59 hrs., de 20/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 19 de março de 2019

DEIXA FLUIR A GUITARRA


A música me conforta
Quando eu abro a porta
Do meu mundo cantador
Venha de onde vier
Canta uma voz de mulher
Falando tudo de amor

Seja lá em que idioma
O momento me toma
Vou às nuvens flutuar
Deixa fluir a guitarra
Meu rancho vira uma farra
Eu tiro alguém pra dançar

Quando não danço sozinho
Sem amor e sem carinho
Nessa solidão maldita
Amanhã será um outro dia
Vamos arrebentar de alegria
Com essa lua tão bonita!

Escrito as 18:37 hrs., de 19/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

AS LÁGRIMAS DO AMOR


Entra a saudade castigando
E aos poucos derrubando
A nobre inspiração
Desde à cabeça aos pés
Nos arrastando para o revés
E umedecendo o chão

Com as lágrimas de amor
Que só o peito suporta a dor
Daquela algoz solidão
Com tantas noites sem sono
No mais triste abandono
Abraçado ao violão

Velhas canções do passado
Onde um homem apaixonado
Relembrando a namorada
Sobre os faróis da luz da rua
E o brilho das estrelas e da lua
Cantarolando os beijos de sua amada!

Escrito as 10:42 hrs., de 19;03;2019 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 18 de março de 2019

A ESCURIDÃO DA NOITE


A escuridão chegou
A lua hoje faltou
Tem nuvens escuras no céu
Chora personagem feminina
No momento que o dia não termina
Ainda do lado de cá do véu

Só o silencio se faz sentir
Estou a ver e ouvir
A novela das seis
Não gosto de ver novelas
Entre paredes e janelas
Desde que o televisão se feis

Mas quero sonhar depois
De nosso diálogo a dois
Quero voltar a te amar
Pra já mais te esquecer
E ver as geleiras derreter
E o mundo nunca se acabar!

Escrito as 18:59 hrs., de 18/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 17 de março de 2019

O PAVILHÃO DO POLVO AZUL


Depois do regabofe
Fui abrir o cofre
Sujo de teia de aranha
Dinheiro que é bom, nada
Caindo chuva molhada
Para inundar a entranha

Da terra que nos suporta
E hoje o que importa
É que à tarde tem Grenal
No Chiqueirão da Arena
E quem entra em sena
É o Internacional

O grande campeão de tudo
E que vai deixar mudo
O pavilhão do polvo azul
Chorando na varanda
Assistindo quem é que manda
No Rio Grande do Sul!

Escrito as 16:23 hrs., de 17/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 16 de março de 2019

AMOR SEM JUÍZO


Será que esta noite tem lua
Ao abrir a porta da rua
Deparei-me com a escuridão
Tu não disseste que vinha
Prestimosa rainha
Estou na mais fria solidão

Venha logo por favor
E nem traga cobertor
Que não vamos precisar
A noite refrescou
E a novela já acabou
Venha, pra nós dois namorar

Porque amar é preciso
Vamos perder o juízo
Numa noite sem jogo
Para momentos de prazer
Eu não quero nem saber
Se a nossa paixão pega fogo!

Escrito as 22:30 hrs., de 16/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

POR UM FIO


Desde que o mundo surgiu
A vida sempre por um fio
O que se há de fazer
É seguir em frente
Que por traz vem gente
Querendo se intrometer

Pra derrubar a gente
Que andamos rente
Ao fio da navalha
Se cair o bicho pega
Se correr o bicho come
Antes ele estraçalha

Somos uma vela acesa
Posta em cima da mesa
Que com o vento se apaga
O que é isso meu Deus do céu
Deixa eu tirar meu chapéu
No prosseguir dessa saga!

Escrito as 18:32 hrs., de 16/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ESCREVER A VIDA


Escrever a vida
É sempre uma saída
Para o bom viver
E é por isso que eu vivo
Sempre sobre o crivo
Do bom prazer

De comer o pão
Dançar uma canção
Antes de se recolher
Porque o dia ainda existe
E o calor persiste
Dá pra entristecer

Mas a gente não entristece
Porque a alma merece
Sempre uma melhor saída
O amor na solidão
Do que a escravidão
Salve por favor a nossa vida!

Escrito as 15:57 hrs., 16/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 15 de março de 2019

APENAS UMA PÉTALA DE FLOR


Apenas uma pétala de flor
No travesseiro do meu amor
Aì começou o meu calvário
Noites a fio de solidão
É onde brota minha emoção
Está tudo escrito no meu diário

Como é triste a maldita solidão
Foi um grande pé de paixão
A linda árvore do amor
Ainda espero a sua volta
Nem que seja com uma escolta
E que meu coração sangre de dor

O quanto em sua vida eu fui sincero
O amor puro que considero
A saudade tem peso forte
Lembre-se de nós juntinhos
Numa selva de carinhos
Espero estar com sorte!

Escrito as 18:00 hrs., em ponto de 15/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O ARBUSTO DO PERDÃO


Volto pra te buscar meu amor
Não consigo suportar esta dor
Que dilacera meu coração
Um rio de lágrimas a rolar
Em nosso rancho estou a te esperar
Minha alegre paixão

Trago minha viola afinada
Estou cantando esta toada
Pra sensibilizar a tua mente
Volta ao nosso ninho de amor
Peço perdão por favor
Vamos replantar a semente

Do arbusto do perdão
Ouvindo aquela nossa canção
E deixe pra traz tanta dor
Pode me bater a vontade
Não existe felicidade
Sem você meu grande amor!

Escrito as 15:13 hrs., de 15/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 14 de março de 2019

A FORÇA DA PAIXÃO


Vamos buscar um poema
Na temperatura extrema
O que aconteceu, aconteceu
Não há mais o que fazer
Nesse momento quero dizer
Que meu corpo inteiro doeu

Pelos seus maus tratos querida
Que de forma desinibida
Foi me descendo o chinelo
E toda a vez que me batia
Me olhava na cara e sorria
Me serviu um doce de marmelo

E foi me pedindo perdão
Dizendo ser a força da paixão
E o amor que sente por mim
Então eu fiz que acreditei
E logo me recuperei
Quando essa história chega ao seu fim!

Escrito as 17:34 hrs., de 14/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

VOU SOLTAR MINHA CANOA


O meu sentimento preso
Quando o forno já está aceso
Amanheceu fresquinho
Agora começa esquentar
Eu ando bem de vagar
Dando o passo bem miudinho

Eu pergunto, pra que pressa
Se apenas o que interessa
É a bagunça que tá por vir
No meio de tanto confusão
O mundo está em convulsão
Que nós podemos sentir

Levo a vida numa boa
Vou soltar minha canoa
Porque é preciso navegar
Jogar fora minhas mágoas
Eu quero descer com as águas
Na direção do grande mar!

Escrito as 10:46 hrs., de 14/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 12 de março de 2019

PISANDO FUNDO NO OPALA


Que me desculpe a malhação
Vou desligar a televisão
E teclar no computador
Preciso mandar um recado
De um homem apaixonado
Precisando de um novo amor

Agora são dezoito e dezoito
Já tomei chá com biscoito
Depois de fechar a mala
Quero viajar mundo a fora
Ao fusque fusque da aurora
Pisar fundo no meu opala

Além fronteiras deste país
Dizer que não estou feliz,
Não é bem a verdade
Se aparecer uma mulher
E se assim o destino quiser
Abrirei as portas para a felicidade!

Escrito as 18:23 hrs., de 12/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

MEU JEITO DE OLHAR



Cheguei junto porque quis
Em minha vida não tem juiz
Que me condene a prisão
Sou apenas um escritor
Minha arma é uma flor
Pois não carrego trintão

Tenho meu jeito de olhar
Chego sem pestanejar
E vou delineando meu tema
Na máquina de escrever
Hoje até o entardecer
Vai sair um poema

Vim do centro da cidade
Eu vi tanta mocidade
Nossos jovens se perdendo
Com o ensino muito fraco
Indo tudo pro buraco
E a cultura enfraquecendo!

Escrito as 15:00 hrs., em ponto de 12/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 11 de março de 2019

O BARRACO POÉTICO


São nove e quarenta da noite
Depois do maldito açoite
Da jornada diária
Vamos ao que interessa
Que poetar é bom á beça
Na ilusão imaginária

Tomar um trago na cantina
Chora Valentina
Pelas tuas burradas
Em mais um drama de novela
Fecho a porta e apago a vela
Porque a noite enluarada

Ilumina meu barraco
Em cada lado um buraco
E tudo neste chão me resta
Sozinho ou acompanhado
Faço de um poema rimado
Uma noite de festa!

Escrito as 21:50 hrs., de 11/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NAVEGANDO NO RIO TEJO


Eu amo a vida e o amor
O perfume de uma flor
E um sorriso de criança
Fujo do mundo louco
Esta tarde dormi um pouco
Na calmaria mansa

Com os sonhos dos cabelos trançados
E aqueles cílios ornamentados
Da loira de Lisboa
Navegando rio a fora
Ao romper da aurora
Na minha canoa

Pelo leito do rio Tejo
Sinto o aroma do beijo
E da santa felicidade
Nunca mais me escreveu
O meu sol entristeceu
E só restou a saudade!

Escrito as 18:49 hrs., de 11/03;2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NO RIO DE MINHA LIBERDADE


Acabei de sair do banho
Chuva de estanho
É o que acontece no mundo
E também de chumbo grosso
A mídia nos mostra o esboço
E navio que vai ao fundo

Ou um avião tripulado
Muitas vezes lotado
De passageiros inocentes
Que se vão ao mundo eterno
Nas listas dos cadernos
Os registros são recentes

Navego de canoa
Por este rio atoa
Sem ter hora pra voltar
No rio de minha liberdade
Pelo amor e a felicidade
Hoje eu quero paquerar!

Escrito as 16:55 hrs. De 11:03 de 11/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 10 de março de 2019

ONDE EU MOLHO MINHA PENA


Se não consigo dormir
Me dá vontade de sumir
E ir para o raio que me parta
Fico doido e me xingo
Mas como hoje inda é domingo
Deixo para ir na quarta

Desculpem, estou apenas brincando
Aqui o teclado digitando
A vida sempre vale à pena
E a pena eu molho na tinta
Depois da quarta vem a quinta
Sempre sonho com a morena

É ela que me tira o sono
Vivo sempre ao abandono
Sonhando com aquela ingrata
Que me promete casamento
Mexendo com meu sentimento
Aquele exemplar de mulata!

Escrito as 22:27 hrs., de 10/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UM SORVETE DE AVELÃ


Canta canta cosa buena
E cria um belo poema
No estilo portunhol
Estou assistindo o Faustão
Num festival de canção
Já vai entrando o sol

O futebol terminou
Quem perdeu e quem ganhou
Eu não ganhei nem perdi
Aqui na monotonia
Saúde, paz e harmonia
Logo a noite vou mi mi

Na cama deusa do amor
Adormecendo minha dor
No renovar para o amanhã
Agora ao encerrar
Com certeza vou tomar
Um sorvete de avelã!

Escrito as 18:17 hrs., de 10/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NO FESTIVAL DA BOLA


Lá vai o meu time
O esporte me redime
Mesmo sem sol
O Inter deita e rola
No festival da bola
E viva o futebol

Esporte das multidões
Bate mil corações
Lá vai bola pra rede
Mesmo que seja sem luxo
O campeonato gaúcho
Gole d’água e mata a sede

O adversário tem falta
Que cobra pelo alto
É mesmo fenomenal
A vitória é um prêmiio
No final ganha o Grêmio
E também o Internacional!

Escrito as 17:28 hrs., de 10:03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NA CIRANDA DO PRAZER


Enquanto o domingo passa
Você me abraça
E me chama de docinho
E eu a chamo rapadura
Minha eterna ternura
Meu gostoso quindinzinho

Puxa hoje tá difícil
Meu lampejo que é um míssel
Agora tá que é uma lesma
A manhã deliciosa
A comida boa e cheirosa
Todo o dia é sempre a mesma

Belo pudim de caju
Depois dos bifes de tatu
Tem aquela sesteada
Na rede da varanda
Com Bela dançando ciranda
Minha eterna namorada!

Escrito as 13:45 hrs., de 10/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 9 de março de 2019

LORENA


Que tal desenhar um poema
Dando a ele o nome de Lorena
Que é como se chama a virgindade
Que mora ao lado do paraíso
Sem pecado e sem juízo
E ela é o sorrido da liberdade

Minha vizinha de janela
Que desenhou uma aquarela
Em cima de seus peitos nus
Convidando-me a brindar
E que eu pudesse desenhar
O poema que compus

Lorena venho de São Paulo
Irmã gêmea do Saulo
Num salto pulou a janela
E neste momento me chama
Hoje mora na minha cama
E anda dizendo que a cama é dela!

Escrito as 16:38 hrs., de 09/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

LIBERDADE DE ESCOLHA


Liberdade de escolha
Ao digitar na folha
A felicidade que sinto
É uma verdade e não um blefe
Sentado na cadeira do chefe
E tomando um vinho tinto

Aquele mesmo do padre
Compartilhando com a madre
Que determina meu destino
Postada no meu colo
Me pede para amar no solo
Me chamando de meu menino

Blusa toda degotada
Carinha mais deslavada
Que toca meu coração
Ela se agarra na fronha
Num sorriso sem vergonha
E a gente explode de paixão!

Escrito as 13:43 hrs., de 09/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 6 de março de 2019

BAMO INTER


Eu preciso poemar
Em outras palavras, tramar
As letras em forma de poesia
Na Protásio Alves a direita
Estamos na espreita
Torcendo com harmonia

Pelo rádio do uno mille
O inter jogando no chile
Pra vencer o Palestino
Já estamos por um fio
Na volta no Beira Rio
Tomaremos um vinho fino

Que é pra pegar no tranco
O Palestino contra o barranco
Tremerá em nosso chão
Vamos ganhar o brasileiro
E a América o continente inteiro
E do mundo seremos campeão!

Escrito as 20:15 hrs., de 06/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

LAMBUZAS DE AMOR


Que coisa mais linda
A idade não finda
De um clássico musical
Verdadeira herança
Que vem lá da França
Da esfera mundial

Charles Aznavour
Onde eu e tu
Amando na cama
Que apesar do calor
Nos lambuzamos no amor
Derretendo na chama

Essa é a lei da vida
A letra bem construída
Que adoça os ouvidos
Coisa melhor do mundo
Então a gente vai fundo
Quase a perder os sentidos!

Escrito as 09:55 hrs., de 06/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

SELENA


Na manhã calma e serena
Vejo eu de longe, Selena
Lavando roupas no rio
Que corre em direção ao mar
Quando por ali a navegar
O meu olho atento viu

A namorada que tanto sonhei
Naquele instante, desmaiei
O coração sem mágoas
Querendo saltar do peito
Não teve jeito
Mergulhei nas águas

Perdi as tamancas
Aproximando-me das barrancas
Onde estava Selena
Uma bendita flor
Tomei-a como meu amor
E a transformei num poema!

Escrito as 09:20 hrs., de 06/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 5 de março de 2019

ANDANDO PELA ESTRADA


E lá vai nóis pra poesia
Eu sinto uma agonia
Quando não estou fazendo nada
Longe de minha realidade
Do bairro da felicidade
Estou andando na estrada

Com uma mala velha de pano
Enfrentando esse mundo insano
Que não me perdoa por nada
Os meus planos foram varridos
Quantos soluços e gemidos
E meus sonhos da madrugada

Pretendo logo voltar
E por certo ainda encontrar
Ela no mesmo lugar
Foi a guerra que me chamou
E como a guerra acabou
Eu quero comemorar!

Escrito as 18:12 hrs., de05/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

AS BORBULHAS DA FELICIDADE



Não consigo me safar do calor
No atoleiro do torpor
Venha logo amado outono
Para o refrescar do tempo
Que venha chuva ou vento
Eu quero dormir meu sono

No leito da boa vida
Quero uma taboa bem sortida
Com queijo, azeitonas e presunto
E um vinho na taça da saudade
Com as borbulhas da felicidade
E eu quero estar junto

Na apresentação da Portela
É nessa escola que ela
Desfila pra mim todos os anos
Ela está nos meus desejos
Ela carrega os meus beijos
E também faz parte dos meus planos!

Escrito as 16:23 hrs., de 05/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

DEPOIS DO CARNAVAL


O carnaval chegou
Todo mundo pulou
Enxaguado na bebida
Nas drogas e no fumo
Uns perderam o rumo
Tombando na saída

Eis a pergunta que fica
O que isso significa
Gente dormindo na praça
E meninas engravidando
O mundo vai se afundando
E também perdendo a graça

Vamos parar pra pensar
Temos Deus a observar
A boa relação a dois
Nesta vida é preciso
Que tomemos juízo
Pra não nos arrepender depois!

Escrito as 10:50 hrs., de 05/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 4 de março de 2019

O DESFILE DA PORTELA


Eu nasci longe dos tambores
Num campo cheio de flores
O meu estranho carnaval
Cheguei ao Rio de Janeiro
Foi num mês de fevereiro
Do calendário mundial

Que isso seja um marco
Do dia cinco de março
Quanto mais velha mais bela
Desde a comissão de frente
Aquele mar azul de gente
É o desfile da Portela

Sou eu um Rio grandense
Que no Rio sou portelense
Também gosto do Salgueiro
Cores da dupla grenal
Mas o assunto é carnaval
Pisando o chão brasileiro!

Escrito as 01:22 hrs., de 05/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

PELO CLAMOR DA PAIXÃO


Nas asas de um passarinho
Tão colorido e bonitinho
Voei desesperadamente
Com destino ao teu coração
Pelo clamor da paixão
De um homem ébrio e demente

Seja lá o que Deus quiser
Eu não perco essa mulher
Nem que perca minha casca
Estou ciente de meus sentidos
Vou até os Estados Unidos
Na Califórnia ou Alasca

Esta noite eu sonhei com ela
Me esperando na janela
Numa noite mui gelada
Seguirei seus passos
Para toma-la nos meus braços
Para o amor da madrugada!

Escrito as 13:52 hrs., de 04/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

A DEUSA DA PRAIA


Manhã linda manhã de verão
Vou pegar meu violão
E minha esteira de praia
Me chamo fulano de tal
Se estamos no carnaval
Eu vou cair na gandaia

Lá na beira do mar
Ver meu pensamento voar
Acima desse planeta
Estou rolando na areia
Pensando naquela sereia
Da ponta de minha caneta

Que fiz brotar no papel
Como a seiva do mel
De seus beijos em minha boca
Que foi num outro dia
Ela, a deusa da alegria
Ai meu Deus que coisa louca!

Escrito as 10:43 hrs., de 04/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

DIRETO DA SAPUCAÍ


Estou vendo daqui
Direto da Sapucaí
O Salgueiro desfilando
Cada mulher bonita
Onde o coração palpita
E fica louco e pulando

Foi depois da Grande Rio
A disputa é um desafio
Mas acima de tudo a festa
A ser vista no mundo inteiro
E viva o Rio de janeiro
Brindar é o que me resta

É mais um ano que passa
E onde que a história traça
E o mundo dá seu aval
Apesar de um país com problemas
A gente faz poemas
Reverenciando o carnaval

Escrito as 02:41 hrs., de 04/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 3 de março de 2019

ESSE ROTEADOR


Tudo querendo apagar
E eu então ficar
Completamente na mão
É esse tal de roteador
Sem internet no computador
Só fica a televisão

Que assunto sem pé nem cabeça
Que meu corpo emagreça
E eu perca alguns quilos
No meu jeito de poetar
O negócio é respeitar
Existem vários estilos

Sou romântico ou não
Meus versos falam de paixão
Muito romance e amor
Eu tenho que ficar esperto
Por enquanto tudo certo
Com esse tal de roteador!

Escrito as 20:40 hrs., de 03/03/2019 por

SEGUIR EM FRENTE


Estou com tanto medo
O que não é nenhum segredo
Eu já nasci tremendo
De entrar na caverna escura
Verdadeira toca da loucura
Agora estou escrevendo

Pois sou alfabetizado
E tenho um acordo tratado
De seguir em frente na vida
Seja lá o que Deus quiser
Me deito num canto qualquer
De forma desinibida

Carrego tanta dor
De ter nascido para o amor
E mergulhado na solidão
O que se há de fazer
Eu vou é botar pra ferver
Ascender o pavio da paixão!

Escrito as 17:08 hrs., de 03/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 2 de março de 2019

UMA VIAJEM MÁGICA


Vamos viajar pelo mundo
Em questão de um segundo
Subo ao alto de uma copa
Da árvore mais frondosa
E numa revoada primorosa
Decolo com destino à Europa

Descarregando minha tralha
Em Roma na Itália
Em sonho como condiz
E num banco de jardim
Eu estarei em Berlin
E logo depois em Paris

Se é mentira ou verdade
Buscarei a liberdade
Com parcimônia e astúcia
Na Tonga do Cabuletê
Eu encerro essa turnê
Na Praça Vermelha na Rússia!

Escrito as 18 hrs., em ponto de 02/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ARTISTA POBRE


Depois do meu descanso
Me passa a pena de ganso
E um pedaço de papel de pão
O tinteiro e não derrame
Um naco de pão com salame
Quero escrever a canção

Para ensaiar no meu pinho
Cantor poeta sempre sozinho
Que não tem eira e nem beira
Vive matando cachorro a grito
Bebe pinga e fuma um pito
De segunda a sexta feira

Sábado e domingo se pinta
Acha a lata e mexe a tinta
Palhaço de cara pintada
Que canta, chora e declama
E quando chega fim de semana
Tá com a carteira pelada!

Escrito as 15:16 hrs., de 02/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

LÁ NOS JARDINS DE VENEZA


Agora vou encabeçar um poema
Sempre falando da morena
Ou da loira enciumada
A morena não me sai da cabeça
Mas por incrível que pareça
Conheci uma loira emplumada

Das noites enluaradas
Quarto com janelas fechadas
Lá nos jardins de Veneza
De onde eu era o jardineiro
Num certo dia primeiro
Visitei a duquesa

Invadindo sua janela
A..., mas que noite tão bela
Porque tudo valeu a pena
A principio ela não queria
Mas no final foi toda alegria
Rendendo-me um lindo poema!

Escrito as 11:04 hrs., de 02/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 1 de março de 2019

CARNAVAL DE TODOS OS TEMPOS


Mais uma pelesia se Deus quiser
Estarei num lugar qualquer
Daqui a duzentos anos
E você aí também
De onde essa bobagem vem
Esse é o fim dos meus planos

Agora só quero me divertir
Nem penso em dormir
Vem aí o carnaval na televisão
Meu pensamento descamba
Mulheres bonitas no samba
Que faz brotar a tentação

De voltar quando menino
Moleque de faro fino
Como era lindo meu bem querer
A escola de samba passava
E eu pra casa voltava
Bem depois do sol nascer!

Escrito as 22:43 hrs., de 01/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NO CARNAVAL QUE DÁ POEMA


Se a tarde escureceu
É porque a noite prometeu
De chegar mais cedo
Trazendo a lua com ela
Hoje a noite vai ser bela
E a seresta é o enredo

Do meu teatro de rua
Como pano de fundo a lua
E pra não perder o costume
Vou ascender o lampião
No clarear da encenação
Usarei um vagalume

Porque a noite promete
Ao som de um trompete
E a ocasião promove
O samba no pé da morena
No carnaval que dá poema
E viva dois mil e dezenove!

Escrito as 16:10 hrs., de 01/03/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UMA FLOR EM ALTO RELEVO


Escrever um poema, quem sabe
Se ele não abre
As portas da liberdade
Palavra de alto sentido
Tenho meu dever cumprido
E quero a bem dita felicidade

Que vem dos altos da sabedoria
Na certeza e na harmonia
De quem está de bem com Deus
Tenho os bons sentimentos
Que nasceram de canteiros de tormentos
Sempre nos pensamentos meus

Amor a cima de tudo
Sou assim e não mudo
Escrevo em alto relevo
E recorro ao mal me quer
A cima de tudo está a mulher
Uma flor em alto relevo!

Escrito as 10:11 hrs., de 28/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila