QUANDO O VENTO LEVANTA A SAIA

E vamos logo com essa escrita
Porque tem mulher bonita
Sorrindo na janela
E piscando o olho direito
Como uma flecha no peito
Eu fui flechado por ela

Agora não adianta
Quando o vento levanta
A saia dela na rua
Fico eu todo enciumado
Maluco de apaixonado
Vendo essa mulher tão nua

Na doce imaginação
Cheia de meiguice e paixão
Vou busca-la agora
Invadindo o quarto dela
Quero esta noite estar com ela
Antes do romper da aurora!

Escrito as 17:41 hrs., de 27/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O TEMPO VOA E NÃO PARA

Partindo pra terceira
No final da terça feira
Eis que amanhã já é quarta
Se a pessoa não acelera
Só chega na primavera
E se facilita, enfarta

Tem é que tomar cuidado
Remédio recomendado
Mas também tomar atitude
E vergonha na cara
O tempo voa e não para
Tem que cuidar da saúde

Se não tomar tenência
Despenca na evidência
E vai morar num alçapão
Então tome cautela
Com a lua que é tão bela
E hoje ela faz clarão!

Escrito as 21:32 hrs., de 26/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UM ORVALHO DE PRIMAVERA

Começa aqui a verdade
A hora da felicidade
E não adianta mentir
Eu nasci caçando perdiz
Sou um cara muito feliz
Agora deixe-me ir

Pagar a minha mala
E pilotar o meu opala
Com destino ao aeroporto
Vou matar saudades dela
Que é sambista da Portela
E ao mesmo tempo meu conforto

Preciso estar na plateia
Com poema de minha ideia
Rio de janeiro me espera
Lá na praia de Ipanema
Meu encontro com a morena
Um orvalho de primavera!

Escrito as 20:36 hrs., de 26/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

A MORENA DO SAMBA

É pra morena que samba
Pensamento descamba
Corpo belo e sedutor
Chega bem devagarinho
E dança pisando miudinho
Na frente do teu amor

Aqui na arquibancada
Comendo pipoca estourada
Na panela do pipoqueiro
Dos tambores e metais
De todos os seus carnavais
Eu sempre fui o primeiro

Á bordo da minha asa
Te levo pra casa
Coisa linda e bacana
Só uma coisa me resta
Vamos continuar a festa
No calor da nossa cama!

Escrito as 17:43 hrs., de 26/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UM VERSO AO ANOITECER

Um verso ao anoitecer
Que ao meu parecer
É do que você precisa
Não dos laçaços do açoite
Mas do arzinho fresco da noite
Venha, vamos curtir a brisa

O ar rejuvenesce
No momento que acontece
Que a lua manda dizer
Que quer nos iluminar
E eu quero te beijar
Com boas notas de prazer

Esses teus lábios bem querer
Donde eu quero sorver
O néctar da fera viva
Eu amo tu mais do tudo
Quando te conheci fiquei mudo
Atoa babando saliva!

Escrito as 17:54 hrs., de 25/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O NÉCTAR DO PRAZER

Eu escrevo muito mal
Que por sinal
Nem domino a pena
Te desenhei na mata
Ali pertinho da cascata
E então te fiz poema

Morena encantada
Dengosa e safada
Mulata atrevida
Do bem e do mal
Me leva pro carnaval
Faço parte de tua vida

Teu beijo quente me mata
Te levo então pra cascata
Ao orvalho do amanhecer
Sem tu eu morro à míngua
Nossos beijos de língua
Tu és o néctar do prazer!

Escrito as 10:29 hrs., de 22/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O NOME DELA É TATÁ

Tomado de paixão
Do queijo ao garrão
Por uma moça da favela
Vestida de tafetá
O nome dela é Tatá
Não tem coisa mais bela

Nem durmo direito
Aquela pele no meu peito
Corpinho de violão
Á...,meu deus do céu
Quero ela de véu
Diante do capelão

Na igrejinha da favela
Essa mulher tão bela
Há de ser minha sim senhor
Pra dizer que me ama
Dormirmos juntos na cama
Fazendo amor!

Escrito as 10:07 hrs., de 21/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

GATO MANSO

Eu escrevo sim
Faz bem pra mim
Eu amo escrever
Com pena de ganso
Sou um gato manso
A procura do prazer

Nadar nas águas mansas
E mexer nas tranças
Da cigana do barraco
Eu quero dançar com ela
Hoje a lua tá tão bela
E eu não me sinto fraco

Quero ver lá suerte
Iniciar um flerte
Sob a luz do lampião
A..., barracão cigano
Boto fogo nesse pano
Com a fosforo da paixão!

Escrito as 20:23 hrs., de 20/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

APESAR DO SONO

Apesar do sono
E do abandono
Eu venho escrever
Coisas da cabeça
Por incrível que pareça
Eu não quero ver

O tempo despencar
O sol tá pra se apagar
O melhor, já se apagou
Eu preciso dobrar a curva
Não quero chuva
A apresentadora falou

De chuvas e trovoadas
Em ventos com rajadas
E salve-se quem puder
Já tomei a sopa
E recolhi a roupa
Vivo só, sem mulher!

Escrito as 15:58 hrs., de 20/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

FALANDO DA SAUDADE DELA

Lá vou eu digitar na tela
Falando da saudade dela
Que se despetalou pelo ar
Pois da morte não tem retorno
Foi num dia de ar quente e morno
Que ela parou de respirar

Num leve sorriso e um oi
Fechou os olhos e se foi
Eram nove horas da noite
Chorei lágrimas de dor
A saudade do meu amor
É um verdadeiro açoite

Bando de pássaros voaram
Onze anos se passaram
É a saudade da mulher tão bela
Porém o sabor da felicidade
Será na eternidade
Quando estarei juntinho dela!

Escrito as 16:53 hrs., de 19/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

BEIJOS DE NOVELA

To chegando de vagar
Só para espiar
O que está acontecendo
No seu quarto de dormir
Sou quem não sabe fingir
Chego aqui matutando

Estás acompanhada, ou não
Na veia ferve o sangue da paixão
Não quero ser ciumento
Mas quem ama tem ciúmes
Embriago em teus perfumes
Eu sou puro sentimento

E também de coração puro
Mas tem coisas que não aturo
São seus beijos de novela
Minha amada é uma atriz
Mesmo assim eu sou feliz
E não sei viver sem ela!

Escrito as 10:17 hrs., de 19/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

FLOR DE MULHER

Num barraco qualquer
Nasceu uma flor de mulher
E hoje pinta na tela
Os desenhos de sua alma
Seu destino na palma
Da mão pequena da bela

Sorriso sereno e franco
Usando um par de tamanco
Tão bonito e enfeitado
Traz no cabelo uma flor
E as vezes chora lágrimas de amor
Sorrindo deita ao meu lado

No leito macio do prazer
Meu eterno bem querer
E nesse romance vou fundo
Que mais eu quero da vida
Minha eterna amada e querida
Mulher mais linda do mundo!

Escrito as 05:24 hrs., de 19/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O COFRE ABERTO DA PAIXÃO

Um sonho leve ao luar
No leito dormitando a sonhar
Sobrevoando as ondas oceânicas
Quero chegar ao big bem
Sorrindo sem olhar a quem
Conhecendo as nações britânicas

Oceania e América do Norte
E com o meu braço forte
Remar meu minúsculo barquinho
E ao som da minha viola
Conhecer uma dama espanhola
Para oferecer meu carinho

E minha conta bancária
Com uma quantia precária
Associar-me a conta dela
Porque não sou fraco não
Sou o cofre aberto da paixão
Te quiero tanta doce Isabela!

Escrito as 13:47 hrs., de 18/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

O MEU MUNDO DESABOU

Na saudade de um grande amor
Ai que tanta dor
Que quase me desfalece
Do banheiro para o quarto
Pego o avião e parto
Pra pousar em Budapeste

Em Bruxelas ou em Roma
Aí que a saudade me toma
Refresco-me no chuveiro
Num sítio de Montevidéu
Do de mão no meu chapéu
E volto ao Rio de Janeiro

Pra ensaiar o carnaval
Pois foi desde o natal
Que a morena me deixou
Saiu batendo a cancela
Vai desfilar na Portela
E meu mundo desabou!

Escrito as 11:08 hrs., de 18/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UM PEDAÇO DE PAIXÃO

Vai digitando meu chapa
Desde que vestiste a capa
Que teu nome é poesia
Recorda teu passado
Aquele caderno borrado
Era o tempo da boemia

Essa capa é teu manto
Eu sei que não sou santo
Desse assunto eu manjo
Entendo os sentimentos seus
E pelos pensamentos meus
Posso muito bem ser um anjo

Um profeta que namora
E que no momento de agora
Está remoendo a solidão
Sou admirador da morena
É pra ela que faço esse poema
Em troca de um pedaço de paixão!

Escrito as 18:57 hrs., de 17/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

CARAVANA DA FELICIDADE

CA

Pra não dizer que não fiz nada
Antes de botar o pé na estrada
Sento aqui pra digitar
Algo da inspiração
É hoje a viajem então
Logo mais vamos arrancar

Com destino a felicidade
Sei que vou deixar saudade
Logo mais estou voltando
Pro fim da outra semana
Com saudades da minha cama
E do meu povo me esperando

Eu saio do fundo da gaveta
Alo Guarani e Ponte Preta
Alo Santa Catarina
Meu São Paulo da garoa
Vou pra Campinas numa boa
Com Curitiba na retina!

Escrito as 15:42 hrs., de 10/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NA JANELA DA ILUSÃO

Fim de semana presente
A noite chega de repente
Trazendo o clarão da lua
E eu pego minha viola
Porque a serenata rola
Lá no final dessa rua

Na janela da ilusão
Onde o pavio da paixão
Deve arder em chamas
Do coração deste menino
Por conta do próprio destino
Na varanda das damas

Onde ressalta a morena
Uma flor de açucena
Florescendo ao luar
Coisa mais linda e bela
Vou invadir sua janela
Que é pra gente se amar!

Escrito as 20:10 hrs., de 09/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

MAQUINANDO UM POEMA

Vim trazer-lhe uma poesia
Das que eu faço todo o dia
Com as letras do alfabeto
Eu vou urdindo a trança
Como um brinquedo de criança
Não consigo ficar quieto

Assim sem fazer nada
Fico até de madrugada
Maquinando um poema
Do alto vem a inspiração
Mexendo com o coração
E deixando a alma serena

Nasci pra ser sonhador
Espalhando a semente do amor
É o amor que move o mundo
Com palavras delicadas
Meu sonho das madrugadas
E meu orgulho é profundo!

Escrito as 17:51 hrs., de 09/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

AO SOM LEVE DE UM VIOLINO

Em sena novamente
De uma forma crescente
O poema está voltando
Tomando conta da mesa
Pois poetar é uma beleza
É a pena despejando

A tinta azul ao papel
Sobre a torre de babel
Uma história muito antiga
É tudo que der poesia
Ilusão ou utopia
Estou relando a barriga

Em mesa de tampo fino
Ao som leve de um violino
No embalo nobre da morena
Vou arrematando em rima
Esta matéria papa fina
Se transformando em poema!

Escrito as 15:41 hrs., de 09/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

A FÚRIA DO BEIJO

Descanso-me na cadeira
Já guardei minha esteira
Donde me bronzeava na praia
Agora quase meio dia
A barriga está vazia
Tomara que logo caia

Uma pancada de água
Quero afogar minha mágoa
Com a chuva que vem de Deus
Tá de mais esse calor
Saudades do meu amor
Que fugiu dos braços meus

Está fazendo a comida
Bota a toalha colorida
Com prato, garfo e colher
E numa fúria muito louca
Me tasca um beijo na boca
Como é linda essa mulher!

Escrito as 11:41 hrs., de 09/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

PENSANDO NA MORENA

Como se começa um poema
É beijando os lábios da morena
Que tem o aroma das flores
E o lado romântico da lua
Eu sou o sorveteiro da rua
De um mundo que se veste em cores

Eu sou o picolé do seu palito
Sou bem manso e sem agito
Nasci numa colônia grega
Fui vendido e escravizado
No tronco da noite surrado
Por ter sido da raça negra

Sou da cepa das tamancas
E minha alma é das brancas
E meu sangue tem veneno
Este texto de rima plena
Eu fiz pensando na morena
Cumprindo meu dever pleno!

Escrito as 19:13 hrs., de 08/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

CHEIRO DE ALFAZEMA

Vou criar um poema
Com cheiro de alfazema
Dos jardins da imaginação
Sou todo perfume de cravo
Nasci pra ser teu escravo
E ser queimado de paixão

Pela loira dos lábios de mel
Meu coração parece um corcel
De tanto que pula no peito
O corpo transpira ao calor
Eu sou da terra do amor
E do romance mais perfeito

Poeta ébrio apaixonado
Quero amar e ser amado
Porque o amor vale a pena
A loira do trigal maduro
Que mora do outro lado do muro
Nasceu pra ser meu poema!

Escrito as 12:43 hrs., de 08/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

UMA LUA TÃO BELA

Enquanto rola o futebol
E antes de ir ao lençol
E também os cobertores
Estou no arroz com canela
La fora uma lua tão bela
No campo a Libertadores

Não tô nem aí com isso
Com queijo, pão e churiço
Que dece bem no peito
Vou cantar uma canção
Acompanhado do violão
Que é mais ou menos desse jeito

Canta canta meu povo
Olha eu aqui de novo
Feliz da vida e contente
Porque a gente merece
É pra baixo que a água desce
Depois que sai da nascente!

Escrito as 22:2706/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

A MORENA DO MERCADO

Lá vai tinta no papel
Quero falar sobre o tropel
Do corcel da imaginação
Enquanto a novela acontece
O meu paladar entorpece
Mas pra tudo tem solução

Quero camarões empanados
E também os mais desejados
Quitutes da Baviera
Com merengues de Montevidéu
Ontem comprei um chapéu
Nos free shoppings de Rivera

To com tudo e não to prosa
Se a morena mais cheirosa
Me responder que sim
Estou muito otimista
Ela trabalha de balconista
Num mercadinho chinfrim !

Escrito as 20:19 hrs., de 06/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NO AFLORAR DOS SENTIMENTOS

A emoção a flor da pele
Por favor não me rele
Porque se não eu vou chorar
O sentimento em mim persiste
O romance da novela existe
E o rei vai discursar

Salve salve o meu reinado
Eu o imperador apaixonado
Pela filha da saudade
Fim do mês o casamento
No aflorar do sentimento
Na busca da felicidade

Sou o rei da cocada branca
Moro no Passo da Mula Manca
Ao lado do ninho da perdiz
Hoje a filha da vizinha
Se tornará minha rainha
Pra corte viver feliz!

Escrito as 17:40 hrs., de 06/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

A BEIRA DO RIO DA PAIXÃO

A poesia do momento
Na solidão que é um tormento
Mas na plena liberdade
Vem o almoço e depois
Se não tiver o amor a dois
Vem o melhor da felicidade

Darei um chute na solidão
E a beira do Rio da Paixão
Vou jogar a linha n’água
Que na ponta tem anzol
E sobre o espelho do sol
Afogarei a minha mágoa

Vou ter uma Joaninha
Minha amada rainha
Seja lá o que Deus quiser
Que venha de blusa e saia
Se eu não fisgar uma arraia
Vou pescar uma mulher!

Escrito as 15:17 hrs., de 06/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

MAIS UM RAMINHO DE FLOR

Mergulhando num rio de prazer
Vim aqui pra te trazer
Um buquê de flor tão linda
Tu que agora mora na cidade
Eu sinto muita felicidade
Em te ver na berlinda


Como é bom ver teus olhos lindos
E teus cabelos seguindo
A mesma coloração de doirados
Eu venho do interior
Coração cheio de amor
Meus olhos apaixonados

Por esse belo corpo
Que já foi meu porto
De descanso ao amanhecer
Ai meu Deus que calor
É mais um raminho de flor
Que venho te oferecer!

Escrito as 11:35 hrs., de 06/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NUMA MANHÃ DE ORVALHO

São quatro e dezessete
Eu uso meu canivete
Pra desenhar seu nome
No tronco de um carvalho
Foi numa manhã de orvalho
Meu amor porque tu somes

E se quer manda recados
Com seus peitinhos empinados
Saiu antes de clarear o dia
Abandonando nossa cama
Eu pergunto se tu me amas
Ou se teu amor é utopia

Pegou o avião em janeiro
Diz que agora em fevereiro
Vai desfilar na passarela
Passo noites sem dormir
Eu vou aí pra te aplaudir
Tu desfilando na Portela!

Escrito as 16:32 hrs., de 05/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

OS SONHOS DA SAUDADE

Eu fui e voltei
Passei no caixa e paguei
Saí carregando sacolas
De compras do supermercado
Chegando em casa cansado
Coloquei as argolas

Em cada lado da varanda
A mulher dançou ciranda
Com beijos me matou a sede
Deitou-se ao meu lado
Me deixando excitado
E o amor rolou na rede

O romance meigo do amor
Sentindo um aroma de flor
O sono nos recolheu
Para os sonhos da saudade
E acordamos na felicidade
Quando a noite escureceu!

Escrito as 15:30 hrs., de 04/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ESTA CIDADE É UM POEMA

Escrevendo e recitando
A gente segue andando
Pela Rua da Praia
De Mario Quintana
Durante a semana
A poesia não tem vaia

Tem a Esquina Democrática
Uma cidade simpática
Mercado Público Central
E Avenida Farrapos
De tantos guerreiros guapos
O Guaíba fenomenal

Beira Rio e Arena
Esta cidade é um poema
Que outra não tem igual
Os bares da cidade baixa
Maestro, som na caixa
Que vai começar o Gre-nal!

Escrito as 13:45 hrs., de 04/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

MORENA RAIO DE SOL

Eu moro na solidão
Sou poeta de ocasião
A caneta é minha ferramenta
Na verdade é uma pena de ganso
O meu instinto é manso
E a disposição aumenta

Ao ver os raios de sol
Quando abandono o lençol
E a cama que me viu dormir
Moro na cidade alta
E a vontade me assalta
Fico louco pra sair

Ver a morena da esquina
Essa linda menina
Pisoteia o meu coração
Sorriso alegre o tempo inteiro
No carnaval de fevereiro
Ela rompe minha solidão!

Escrito as 09:55 hrs., de 04/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NUM LUGAR ALEM DO FIM

NU

Quase hora de dormir
Bem que eu queria ir
Lá para o lado de lá
Só para vê-la de perto
Mas o lugar é incerto
Estados Unidos ou Canadá

Muito além da imaginação
Mora dentro do meu coração
E este é maior que o mundo
Balança com as folhas das palmas
No paraíso das almas
Nas águas de um mar profundo

São sereias e são beldades
É a rainha das castidades
Num lugar além do fim
Quero virar um beija flor
E trazer de volta o meu amor
Para que ela exista pra mim!

Escrito as 21:20 hrs., 03/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ANTES DA NOITE CHEGAR

Ontem eu estava bloqueado
Passei o dia chateado
Com esse tal de face book
Amanheci na liberdade
Para se ter felicidade
Não precisa ter truque

Apenas jogo de cintura
Dar um alô pra cultura
Especialmente a poesia
Vamos buscar a realidade
Aqui se fala a verdade
E bota pra correr a utopia

Antes da noite chegar
Antes da lua clarear
E na hora do vamos ver
Onde rola o romance
E onde o amor não se canse
Escancarando as portas do prazer!

Escrito as 19:17 hrs., de 03/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ISABELA DO SOL

Um domingo meio nublado
Onde as águas do lajeado
Mostram minha cara enrugada
No espelho da saudade
Onde a velha felicidade
Pegou o rumo de uma estrada

A caminho da aurora boreal
Pela geografia universal
Para encontrar com os deuses da flor
E voltou trazendo-me uma carta
Que tinha sido escrito na quarta
Pela mão do meu amor

Que se chama Isabela do Sol
Companheira do lençol
E da cama que nos dá conforto
Chegará logo mais de avião
Vamos selar nossa paixão
Ali mesmo no aeroporto!

Escrito as 16:42 hrs., de 03/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

ESTRELA DALVA

Minha vida é uma novela
Passo o dia na janela
Do silencio e da saudade
Fico olhando a cima das casas
Pra ver se o anjo bate as asas
Trazendo a felicidade

Que mora além das matas
É a rainha das cascatas
Com o bule de chá de malva
Da melissa dos jardins
Sua casa é nos confins
E seu nome é Estrela Dalva

Olhos verdes pele macia
Que se banha na bacia
Da ilusão do bem querer
Meu coração tá sorridente
Como o brilho do sol nascente
De um amor que vai nascer!

Escrito as 17:06 hrs., de 01/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

NOS LÁBIOS DA DOÇURA

Nos lábios da doçura
Esculpi minha cultura
Com aquilo que Deus me deu
Na singeleza da flor
Plantando a semente do amor
Quando tudo aconteceu

A funcionária do bar
No momento de preparar
O drinque solicitado
Que tomei com muito gosto
Aquelas mãos no meu rosto
Me deixando encabulado

Assim meio sem jeito
Descendo pelo meu peito
E o que aconteceu depois
Comprei o boteco dela
Pra ficar sempre com ela
E o negócio de nós dois!

Escrito as 15:35 hrs., de 01/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila