terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

NUMA MANHÃ DE ORVALHO


São quatro e dezessete
Eu uso meu canivete
Pra desenhar seu nome
No tronco de um carvalho
Foi numa manhã de orvalho
Meu amor porque tu somes

E se quer manda recados
Com seus peitinhos empinados
Saiu antes de clarear o dia
Abandonando nossa cama
Eu pergunto se tu me amas
Ou se teu amor é utopia

Pegou o avião em janeiro
Diz que agora em fevereiro
Vai desfilar na passarela
Passo noites sem dormir
Eu vou aí pra te aplaudir
Tu desfilando na Portela!

Escrito as 16:32 hrs., de 05/02/2019 por
Nelson Ricardo Ávila

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