sábado, 29 de setembro de 2018

A MÚSICA QUE TOCA



A música que toca os meus ouvidos
Dessas de perder os sentidos
Na hora de mergulhar nos sonhos meus
Que parece que vem das alturas
Espanta de vez as amarguras
E me põe frente a frente com Deus

A música que falo é um hino
Faz-me voltar a ser um menino
Desde que Deus esteve na Terra
Mas quando virou as costas
O inimigo jogou em apostas
E foi quando começou a guerra

Minha imaginação me domina
Eu nasci por de trás da cortina
Que foi ao lado da manjedoura
E vivi em muitos apuros
De ter que pular cercas e muros
Mas a vida é e me é sedutora!

Escrito as 14;53 hrs., de 29/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

NAS PROFUNDEZAS DO AMOR



Os versos de minha idéia
São para adoçar a platéia
O pãozinho no forno tosta
Para o chá depois das dez
Que a gente toma no convés
Do barco que segue pela costa

Cruzando as ilhas do meu mundo
Se o meu mergulho é profundo
É pra explorar as profundezas
Do teu interior Dona Marlene
Venha, ajuda-me no leme
Com suavidade e sem aspereza

Que você tem naturalmente
E é por isso que a gente
Vive no mundo sem dor
Porque nos amamos de verdade
Buscando nossa felicidade
Nas profundezas do amor!

Escrito as 22:13 hrs., de 28/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

QUANDO SETEMBRO SE FOR


Quando setembro se for
Deixará um mundo de cor
Porque a primavera fica
A estação não e a do trem
Se a prima anuncia que vem
Alegria porque a prima é rica

Primavera multicor
Vera é o meu grande amor
E sem a prima não vivo
Fico chorando pelos cantos
Rezando a todos os santos
Só me resta ler um livro

Desses de contos de fada
Pra ver se encontro minha amada
Nas paginas que escrevo
De lágrimas molho linhas
Tenho amor por estrelinhas
Romance em alto relevo!

Escrito as 10:35 hrs., de 28/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O LUMINAR DA MINHA RUA



A noite chegando de mancinho
E a lua bem de vagarinho
Iluminando a rua que moro
Sou um seresteiro do luar
Com o pensamento a vagar
Belo momento que adoro

E quando a saudade me bate
Detono uma barra de chocolate
Antes da hora do vamos ver
Eu mergulho num liquidificador
Em busca do meu grande amor
Que ainda está para nascer

Se esta noite não chove
A alma da cidade se move
O carnaval vem chegando
E eu vou cair na folia
Envolvido em fantasia
Pra ver a morena sambando!

Escrito as 19:55 hrs., de 27/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

VONTADE DE NÃO FAZER NADA


Uma preguiça danada
Vontade de não fazer nada
Enfiar a fuça no travesseiro
E mandar tudo pras pitanga
Faz-me um suco de manga
E dá-me um banho de cheiro

Por favor aí nesse bar
Preciso desabafar
O balde já foi chutado
Mandei alem do arco Iris
Lambi o mel que tinha no pires
E fiquei todo melado

Com raiva de mim mesmo
Fico pensando a esmo
Acho que ando meio pirado
Preciso um banho de sal grosso
Sou ainda um homem moço
Mas um tanto descontrolado!

Escrito as 18:30 hrs., de 26/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 25 de setembro de 2018

NUM BELO LUAR DE VERÃO


A coisa mais linda
Que está sempre na berlinda
Da passarela do meu coração
Pisando em cima de mim
É deslumbre que não tem fim
Sensualidade da paixão

Que dorme no meu pensamento
Massageando as curvas do sentimento
No divã de minha consciência
Dormindo o sonho sonhado
Ainda não fui enfartado
Mas vivo sempre na eminência

De tombar nos braços dela
Invadindo sua janela
Que não tem trinco nem cadeado
Arrancando de sua mansão
Num belo luar de verão
A espera do romance consumado!

Escrito as 20:26 hrs., de 25/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A BEIRA DO CAIS


Atirei-me estrada a fora
Porque senti que estava na hora
De seguir o meu destino
Eu queria ser algum
Conhecer o mundo alem
Foi na hora que tocou o sino

Na capela da cidade
Respirando o ar da liberdade
Disse adeus a caí no mundo
Nas asas de um passarinho
Sendo eu inda novinho
Joguei-me e mergulhei fundo

Atravessei ao outro lado
Fiquei de veras deslumbrado
Quis voltar mas não deu mais
Foram conquistas relativas
Minhas lembranças estão vivas
Hoje eu moro a beira do cais!

Escrito as 10:33 hrs., de 25/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O QUARTO QUE DÁ PARA O JARDIM


Mas então eu quero dormir
Enquanto o trem a fluir
Na velocidade do tempo
Depois do jantar a luz de vela
A orquestra ainda é aquela
Sinto um pouco forte o vento

Pulando do trem para o navio
Quando que se afastava do rio
Na direção de alto mar
Sonhando com meu amor na janela
A namorada que ainda é aquela
Pra quando preciso namorar

Tirar o atraso de macho
A lavareda do fogo do facho
Muito logo quero voltar
Ao quarto que dá pra o jardim
Onde a namorada espera por mim
Porque o amor não pode parar!

Escrito as 12:54 hrs., de 24/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA TERRA DO MEL


Eu precisava sair
Em busca de um porvir
Pra conhecer outros lugares
Talvez de barco ou de navio
O mundo está por um fio
De voar tudo pelos ares

Aqui ninguém mais se entende
Tudo se compra e tudo se vende
Quem não tem plata se dana
Dinheiro pro arroz e feijão
Eu quero uma passagem de avião
Pra curtir uma semana

Na ilha do esquecimento
Bem longe do sofrimento
Onde não haja dificuldade
Quem sabe na terra do Mel
Pra cavalgar no meu corcel
E mergulhar no mar da felicidade!

Escrito as 08:52 hrs., de 24/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 23 de setembro de 2018

COGNOME DE AMOR


Gatinha linda ao meu lado
Num domingo enchuvarado
Que coisa boa a sobremesa
Assim como a chuva que cai
Que rola no chão e se vai
Procurando a vil correnteza

Também os caminhos do rio
Mais aí o coração sentiu
Saudade da antiga namorada
Que desapareceu com os tempos
Folha seca que vou aos ventos
E caiu na lama encharcada

Saudades que sinto dela
Que deve volver mais bela
Do que a Curuvica beija flor
A amada que vem de fora
Para o nosso chá de amora
Tem o cognome de amor!

Escrito as 14:30 hrs., de 23/092/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 22 de setembro de 2018

A LOIRA MAIS LINDA DO MUNDO


O sorvete muito gelado
Com o ventilador ligado
Porque o calor se faz sentir
Uma música italiana toca
Quando o meu coração espoca
Sem poder reprimir

O amor que sinto por ela
Que não tem coisa mais bela
Uma flor ainda menina
Dedico todos os meus apelos
Pra que ela balance os seus cabelos
Estou falando da Sabrina

A loira mais linda do mundo
Falo com orgulho profundo
Com nove ainhos apenas
Minha netinha Sabrina
Virou matéria prima
Para alguns dos meus poemas!

Escrito as 15:14 hrs., de 22/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

SABRINA


Estou de moringa quente
Mas que de repente
Quero esfriar a cabeça
Que está quase a doer
Porem não quero sofrer
E antes que o problema cresça

Darei um beijo na princesa
Pois que com certeza
Ela não fez porque quis
Foi apenas uma brincadeira
É fruto de uma vida inteira
E é ela que me faz feliz

Sabrina sua danadinha
É por demais queridinha
Meu docinho de banana
Querido e amado Jesus Cristo
Eu juro que não resisto
Sabrina o vovô te ama!

Escrito as 18:33 hrs., de 21/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PLUMAS DE ALGODÃO


Voando pelos ares do mundo
Se cair o abismo é fundo
Minhas plumas são de algodão
Eu sou o anjo invencionista
Que estou sempre na crista
Do conceito e da paixão

Tomando chá de frutas cítricas
To nem aí pras criticas
Tenho meu Deus protetor
Entre estrelas e planetas
Ouvindo músicas de retretas
Pensando muito em meu amor

Que por sinal onde andará
Já foi pro lado de lá
Certamente me espera
Pro jantar a luz de velas
As flores que amo são aquelas
Que nascem na primavera!

Escrito as 09:53 hrs., de 21/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

COM A SABRINA AO MEU LADO


Os frutos da inspiração
Ao solfejo de uma canção
Do violino encantado
Bem ao cair do dia
Sempre na paz e harmonia
Com a Sabrina ao meu lado

Só mexendo ao celular
Só tenho que relaxar
Pondo a tinta no papel
O inverno indo se embora
E muito distante lá fora
O atrelar das renas do Noel

Ao fechamento de uma era
Não sem antes a primavera
Em sua carruagem encantada
Dizendo não ser hora de guerra
Mas de muita paz na Terra
E a alma sorrindo é perfumada!

Escrito as 18:17 hrs., de 20/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

COMO PANDORGAS AO VENTO


Que saudade minha de casa
Sou pássaro que bate a asa
E voa de jardim em jardim
Como pandorgas ao vento
E perco-me ao passar do tempo
No grande vôo que não tem fim

Sou palmeira que não dá frutos
Eu sou dos campos enxutos
E dos fogos ardentes na serra
Sou do tormento em alto mar
O santo sério dentro do altar
Sou o fuzil aposentado da guerra

Eu sou a toca da raposa
Sou o ciúme da esposa
Do marido com a amante
Eu sou a menina da escola
Sou o tornado que assola
O navio no mar flutuante!

Escrito as 15:37 hrs., de 20/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A MORENA MEU XODÓ


A morena é meu xodó
Vai ao espelho e passa pó
E manda fazer chapinha
Toda chique e delicada
Agora é minha namorada
Já foi princesa hoje é rainha

De brinco e coroa e tudo
O bairro todo fica mudo
Quando ela passa ao meu lado
Agarradinha ao meu braço
Quase me mata no cansaço
Me chama de gato sarado

E sempre quer mais um pouco
Me deixa quase louco
Com seus beijos molhados
Ela é prima irmã da lua
Recebe aplausos na rua
Onde tem um bando de tarados!

Escrito as 17:37 hrs., de 19/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A DONDOCA DO BUTECO


Eu chego bem de vagarinho
Pra tomar aquele chazinho
No balcão da lanchonete
No momento que a água ferve
A dondoca do buteco serve
Um chá bem quente com omelete

Piscando o olho pra mim
Mulher de beleza sem fim
Que também atende pra fora
Ao gosto que o freges quer
E a onde a gente estiver
Que pode ser a qualquer hora

Acho que vou entrar de sócio
Poder mexer no negócio
Da dondoca do buteco
Quando está perto de mim
Com seu perfume de jasmim
Que chega me dar um treco!

Escrito as 10:12 hrs., de 19/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 18 de setembro de 2018

TODA VESTIDA DE VERMELHO


São tantas coisas que acontecem
Que vem e que desaparecem
Em terra, no céu e nos mares
Quando vôo serpenteando o horizonte
E escondo-me a traz do monte
Os pensamentos rompem os ares

Por lancha, canoa e iates
Bebericando taças em boates
Onde ouço o sino da igreja
Já cansado pelos tempos
Eu sigo através dos ventos
Quando ela pega minha mão e beija

Toda vestida de vermelho
Que não sai nunca do espelho
E fica me olhando e sorrindo
Pois na hora em que me chame
A convido ao pão com salame
Ao chá da tarde estamos indo!

Escrito as 16:48 hrs., de 18/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A MORENA DO FIO DENTAL


Agora são onze horas em ponto
O esquema já está pronto
Para a construção do poema
Falando sobre o dia a dia
Já que na noite eu dormia
Sonhando com a morena

Que dança no carnaval
Vestida de um lindo fio dental
Fazendo tremer a platéia
Com seu belo olhar de princesa
Na comissão de frente da Baronesa
Uma verdadeira tetéia

Que não me saí da lembrança
Trago firme a esperança
De conquistar aquelas terras
Perto do rio de minha vida
Tenho uma choupana erguida
Pra nós morar naquelas serras!

Escritos as 11:18 hrs., de 17/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 15 de setembro de 2018

A SEMENTE DO AMOR


Do tamanho do mundo
É o mergulho profundo
Em busca do amor perfeito
Nasci pelo cheiro da flor
Sou fruto da essência do amor
E trago na alma e no peito

A vontade de mudar o mundo
Soltando meu grito rotundo
Viva a liberdade por inteiro
Na verdadeira vontade de amar
O amor tem que prosperar
Ser simples e verdadeiro

Eu amo cada ser humano
Desse universo mundano
Que cada grito de dor
Se transforme em sorriso
E é por isso que eu preciso
Espalhar a semente do amor!

Escrito as 21:02 hrs., de 15/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

SÃO TRÊS E POUCO DA TARDE


São três e pouco da tarde
Se o calor não mais arde
Porque ainda não chegou
Tem a morena pelo duro
Que me faz respirar o ar puro
Desde que me enamorou

Eu juro que caí de quatro
Quando saí do mato
E deparei com a morena
O coração velho balançou
O sol por inteiro parou
Então escrevo este poema

Escorrendo lágrimas de emoção
Formando um rio que rolou pelo chão
Ela nada quis comigo
Por Deus que inda me mato
Vou afogar-me no regato
Dando fim ao tal castigo!

Escrito as 15:31 hrs., de 15/09/2018 por

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O QUE VAMOS ESCREVER


O que vamos escrever
Não para de chover
E o sol se escondeu
A menina que sorri
Ao meu lado eu vi
Quando seu sorriso nasceu

Ela tamborilando na madeira
Diz que não quer mamadeira
Que prefere chupar o dedo
Nem o bico ela aceita
Diz que a melhor receita
É manter o segredo

Do porque não chupar bico
Graciosamente eu fico
Pelo sorriso da menina
Que se balança na cadeira
Muito alegre e faceira
Vamos fechar a cortina!

Escrito as 18:25 hrs., de 14/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A MÚSICA DAQUELE VIOLINO


A música daquele violino
Sempre tocou meu destino
Foi a sessenta anos a traz
Aquela menina linda
Que eu me lembro ainda
Esquecer não sou capaz

Nove aninhos apenas
Dediquei muitos poemas
Ela inda mora no meu coração
Sessenta anos se passaram
Todos os pássaros voaram
Ainda ouço aquela canção

Á água descendo no riacho
Nas pedras ela descia por baixo
Em direção ao rio de minha saudade
Lembro desde os tempos de criança
Ela não me saiu da lembrança
Sempre me deu felicidade!

Escrito as 20:18 hrs., de 12/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

LÁ VOU EU A NAVEGAR


Dezessete e vinte e novembro
Um pouco de vento, não chove
A vida segue numa boa
Nas águas mui fuertes do mar
Lá vou eu a navegar
Na minha pequena canoa

As vezes a ondas se agitam
E as pessoas acenam e gritam
Do navio que passa ao meu lado
Minha canoa balança mais não vira
Enquanto que a roda gira
Desse mundo descontrolado

Onde o amor pegou o boné
Foi pra Ilha de Santo Tomé
E aqui ninguém se entende
Se pinta um amor sobrando
A gente vai logo planejando
Embala pra viajem e vende!

Escrito as 17:37 hrs., de 12/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 11 de setembro de 2018

O BANGALÔ DA SABRINA


Então o mouse é nervoso
E o programa meio tinhoso
E ela muito mexeriqueira
Se posta ali ao meu lado
Querendo mexer no teclado
E adora uma brincadeira

Mas é a coisa mais linda do vô
Que mora no bangalô
O nosso barrado de zinco
Que balança mas não cai
Entra na Patagônia e se vai
Aí na porta torce o trinco

É onde a família mora
Desde que vim lá de fora
Pretendo nunca mais sair
Do topo desta colina
Das bagunças da Sabrina
As vezes quero fugir!

Escrito as 18:33 hrs., de 11/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

PATATI PATATÁ



Deita aí na cama do vovô
Eu juro que não sou um robô
Mas amo de mais minha gata
É a mais bela da cidade
É parte da minha felicidade
Que meu coração idolatra

Eu estou aqui escrevendo
E ela no canto me vendo
Minha patati patatá
Fico todo o tempo alisando
Eu estou falando
De uma gata angorá!

De um jeito todo rimado
É de pelo aveludado
Facilitou e ela me arranha
Quando mia a felina me chama
Depois deita na minha cama
E fica miando e fazendo manha!

Escrito as 18:05 hrs., de 10/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A BORDO DO MEU NAVIO


Eu vim aqui para escrever
E pra ver o chão tremer
Mas o chão não treme
Então eu vou romper o rio
Abordo do meu navio
Com as mãos postas ao leme

Na direção da foz do mar
Para depois atracar
No porto do teu coração
Com a bandeira da esperança
E o sorriso de uma criança
Transbordando de emoção

Depois do teu telefonema
Minha querida Iracema
Dizendo que me quer
Eu deixo tudo pra traz
Porque não sou capaz
De esquecer de você mulher!

Escrito as 14:129 hrs., de 10/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 9 de setembro de 2018

A LUA VEM DANÇAR CIRANDA


Será que não tem poesia
E a fonte da alegria
Por onde que anda
Ou por acaso secou
Á noite a pouco chegou
E a lua vem dançar ciranda

Vamos todos cirandar
No salto alto rodopiar
Cuidado pra não cair
Tem gente despencando
O bule do chá borbulhando
Pois hoje não vou sair

Estou brigado com a lua
O medo de andar na rua
E perder minha viola
Aí não tem serenata
Nem os beijos da mulata
Que à muito tempo me enrola!

Escrito as 20:58 hrs., de 09/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 8 de setembro de 2018

A BELA LOURA ESCANDINAVA


De dentro vem a inspiração
Que sai rasgando o coração
E cuspindo tinta no papel
Sobre a amazona danada
Que cavalgava pelada
Segurando as crinas do corcel

E foi com isso que eu sonhei
E na hora que acordei
Pensando estar ao meu lado
A bela loura escandinava
Com o néctar de sua lava
Em cada beijo molhado

Que sempre desejei ter
Aos sussurros do bel prazer
Eu sucumbia fatalmente
Segui sonhando acordado
Hoje me sinto conformado
Embora com distúrbios na mente

Escrito as 18:09 hrs., de 08/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A CADEIRA QUE ME EMBALA


A cadeira que me embala
Fica num canto da sala
Frente ao computador
Ela foi comprada agora
E então veio lá de fora
Para acalmar a minha dor

Nas costas de alguém cansado
Que carregou o fardo pesado
Morro a baixo e morro a cima
Mas não tem nada nem que tenha
Se eu digito a senha
Para regular o clima

Que existe entre nós dois
Que quase que ferve pois
Que é o clima da paixão
Meu prêmio é uma morena
Que tem o nome de Helena
E o corpo que nem um violão!

Escrito as 16:05 hrs., de 08/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

FLOR DE LARANJEIRA


Nasce um broto de laranjeira
Bem ao lado de uma touceira
No fundo do meu quintal
Onde o passarinho canta
E cantando ele levanta
O meu humilde astral

Que sobro feito um bicho
Minha vida é um verdadeiro lixo
Pois não sirvo nem pra nada
Como fazer compra no mercado
Meu sapato ta todo remendado
E minha calça velha e rasgada

Vivo dormindo na rua
Sobre o clarão da lua
E as estrelas piscam pra mim
Mas a morena da janela
De noite eu troco amor com ela
Por duas taças de gim

Escrito as 18:46 hrs., de 096/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

OUVINDO O CANTAR DAS COTOVIAS


Um texto de bom relevo
No momento que agora escrevo
Num amanhecer abençoado
Enquanto vão passando os dias
Ouvindo o cantar das cotovias
Embora o corpo calejado

De muitos tombos ao solo
Já carreguei gente no colo
Gatos e cachorro novo
Lembranças de meu tempo de moço
O som das cornetas eu ouço
Das mãos estendidas do povo

Clamando por paz e amor
E outras gemendo de dor
No planeta que Deus criou
Que ele abençoe a humanidade
Nos traga um pouco de felicidade
Porque a fé do povo se acabou!

Escrito as 06/09/2018 por

terça-feira, 4 de setembro de 2018

E VAI COMEÇAR A DANÇA



E vamos lá meninada
Que está pronta essa fritada
Omelete de galinha
Porque o povo está com fome
Se quiserem saber meu nome
Perguntem ali com a rainha

Que me chama sempre de rei
O porquê disso eu não sei
Ela se acha dona de mim
E eu me acho o rei da cocada
Vamos lá meninada
Que temos suco de capim

E vai começar a dança
To me sentindo criança
E posso fazer xixi na calça
A morena de raça amazônica
Que agora bebe uma tônica
Vou com ela dançar uma valsa!

Escrito as 17:34 hrs., de 04/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

MINHA FLOR


Eu não fico batendo boca
Essa fúria muito louca
Deixa beijos molhados
Mais eu meto a colher
No barraco tem mulher
E costumes descontrolados

Quando o amor chega junto
Não se tem outro assunto
Que não seja, oi meu bem
Como é que ta minha flor
Estou bem meu amor
Chega junto que tem

Desliga essa tevê
Que eu não vivo sem você
O amor é coisa sem fim
Que começa e não termina
Enquanto cai a neblina
Irrigando nosso jardim!

Escrito as 09:37 hrs., de 04/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A EVA E A SERPENTE


São agora dezoito e três
O amor se fez
Quando a maçã caiu do galho
A Eva se atrapalhou
E a serpente a enganou
Porque Adão era um paspalho

Na ausência de televisão
Só os dois naquele mundão
A coisa foi acontecendo
O destino é que dava o tom
Eles viram que aquilo era bom
E tudo foi florescendo

A serpente mui caprichosa
Aquela maçã tão gostosa
Todos queriam comer
Hoje falta maçã no mercado
O mundo caiu no pecado
E a Terra começa tremer!

Escrito as 18:11 hrs., de 03/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O GOSTO DOCE DA PAIXÃO


O amor quando começa
Ele é muito bom a bessa
É cada coisa que acontece
A gente fica sem jeito
Sensação gostosa no peito
O resto do mundo escurece

E o que acontece depois
É o fruto do amor a dois
Pois comigo aconteceu
E que não esqueço já mais
As velas dos castiçais
Depois tudo escureceu

E nosso mergulho foi fundo
Com as delícias do mundo
Coisa sem explicação
Porem tudo se acabou
Só a recordação que sobrou
E o gosto doce da paixão!

Escrito as 13:35 hrs., de 03/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 1 de setembro de 2018

A BELA DA LAVADEIRA


Rapadura no cardápio
Aí vem o larápio
E leva embora a rapadura
Só fica a rapa do tacho
Se o fogo vem por baixo
Sobe a fumaça da fervura

Mas agora chega de troça
A quem interessar possa
Estou tecendo uma poesia
Dessas que vem lá do mato
Que é onde mora o rato
Perto dali tem a cercania

E o riacho que se lava roupa
Pois lá não mora garoupa
Mas dá pra pescar jundiá
E mais a presa verdadeira
Que é a bela de uma lavadeira
Que mora do lado de lá!

Escrito as 18:55 hrs., de 01/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O FRUTO PECADO


E esta chuva que não para
Ta mais do que na cara
Que São Pedro endoideceu
Tanta água desse jeito
Mas nada é perfeito
Pois foi isso que aconteceu

Quando criaram o mundo
O bom criador foi fundo
E detalhando cada passo
Veio o homem depois a mulher
Que num fruto desses qualquer
Acabou errando o traço

Que uma outra coisa nasceu
O pai velho entristeceu
Pegou a nave e foi embora
Nos deixando a ver navios
Depois de encher mares e rios
Deu um te breve e caiu fora!

Escrito as 14:13 hrs., de 01/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila