sexta-feira, 30 de junho de 2017

POR ONDE ANDA MEU SONO


Eu me encontro num certo abandono No momento em que perdi meu sono Procurei em baixo da cama Dentro do armário e não achei E foi então que eu notei Que o trabalho me chama Então aqui estou ao teclado De certo modo posicionado A escrever umas bobagens Recordando de quando eu viajava E muitas vezes pousava Em determinadas estalagens Isso são histórias que eu conto Quero ver se conquisto um ponto Com esse poema que faço E que não fique só no embrulho Vem aí o mês e julho Boa noite e um forte abraço! Escrito as 23:^24 hrs., de 30/06/2017 por Nelson Ricardo

AS FLORES NO ALTO DA SERRA


As flores no alto da serra Dos caules que brotam da terra Para alegrar a criatura humana Por que chove de vez em quando E então eu escreve e mando Meus poemas para a ciranda Que vive rodando o mundo Porque eu mergulho fundo Na idiotice poética E aí que eles gostam de ler Então eu estou a tecer Com a inspiração magnética Falando da bobagem pura Tentando botar ternura Num mar cheio de problemas Mas eu vou assim acumulando E cada vez mais inundando Com isso que chamam de poemas! Escrito as 09:09 hrs., de 30/06/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 29 de junho de 2017

QUASE CINCO E MEIA


Ba, são quase cinco e meia Uma tarde um pouco feia Parece que chuva vai deitar Tomara que não seja tanto Já que hoje o meu santo Diz que não quer trabalhar Eu me encontro aqui sentado Com o meu rádio ligado Ouvindo música de outra era Lá dos anos quarenta Muito romântica e lenta De uma certa primavera Ai que saudades que eu tenho Quando de longe eu venho Ao som de um piano de outono Com as folhas caindo ao chão Choro com as lágrimas do coração Por me sentir ao abandono! Escrito as 17:41 hrs., de 29/06/2017 por Nelson Ricardo

QUERO A LUZ DOS OLHOS TEUS


Eu sei que vou digitar E um poema criar Falando no teu nome Porque te amo com fervor Com toda paixão e amor Eu fiz pra você, tome Guarde no seu caderno Moça de estilo moderno Muito bela e elegante Que coube inteirinha No trono de uma rainha E que me deixa ofegante Nas noites em que me quer Minha vida és tu mulher Quero a luz dos olhos teus E esse corpo de violão Presa dentro do coração E também nos braços meus! Escrito as 11:41 hrs., de 09/06/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A ALEGRIA DE VIVER


A alegria de viver É o que dá prazer De se dizer que é feliz Se temos um céu estrelado E um ovo estralado Sinto o cheiro no nariz Ponho o ovo dentro de um pão E eis que brota a paixão Pela morena da copa Que fritou o ovo pra mim E eis que dela fiquei a fim Eu só não sei se ela topa Eu quero dar uma cantada Na moça da pele bronzeada Que é gostosa pra dedéu Estou tomado de um sentimento Ela é um verdadeiro encantamento Me ajuda papai do céu! Escrito as 21:14 hrs., de 28/06/2017 por Nelson Ricardo

A TERRA QUE ME ADOTOU


Estou quase morrendo de calor Nessas horas eu sinto que o meu amor Clama por mim nua boa Sempre que me dá saudade Eu volto pra minha cidade Que é Capão da Canoa Esta terra que me adotou Me recebeu e me abraçou Abrindo as portas do seu coração Posso estar em Nova Yorque Mas se ouço um roque Eu volto correndo pra Capão Então eu visto meu fraque Para uma reunião na CAC Lá na Casa de Cultura Esta é a cidade maravilhosa Cheia de calor e formosa Capão da Canoa é ternura! Escrito as 17:03 hrs., de 28/06/2017 por Nelson Ricardo

A MOÇA DE BARBACENA


E aqui venho eu de novo Falando para o meu povo O que se faz num computador Ouvindo uma música italiana Eu passo mais de uma semana Falando palavras de amor E a música ta boa de verdade Nos ânimo a liberdade De viajar pelo mundo a fora No universo das ilusões Vivendo mais de mil alucinações E a hora disso tudo é agora Quando acordei de uma bela sesta Meu coração chegou de uma festa De um sonho que tive com a morena Mais garbosa do universo É pra ela que faço esse verso Pra bela moça de Barbacena! Escrito as 15:22 hrs., de 28/06/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 27 de junho de 2017

TEMOS QUE VIRAR O JOGO


Mais uma vez eu venho Pra testar o meu desempenho Nas lides de poetar Pois eu vim de muito longe E no dia de hoje Eu quero é me esbaldar Num mundo cheio de luz Em cada curva uma cruz E em cada esquina uma puta É a presença do diabo E não adianta ficar brabo Tem é que seguir a luta Por um mundo bem melhor Porque se não será pior E aí ninguém mais segura Precisamos de muito mais flor E a presença impecável do amor Com saúde paz e ternura! Escrito as 14:09 hrs., de 27/06/2017 por Nelson Ricardo

DANÇANDO NA CHUVA


Dançando na chuva Ao gosto da uva No cálice de tua boca Entre o mar e a lagoa Capão da Canoa A alegria é pouca É na Estrada do Mar Que eu tenho que entrar A esquerda de quem vem Curumim e Capão Novo Que hospeda teu povo Com alegria que tem Em Arroio Teixeira Com muita brincadeira Festa com animação Com comida da boa Querida Capão da Canoa No inverno e no verão! Escrito as 10:45 hrs., de 27/06/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 26 de junho de 2017

O PUNHAL DA DOR


Una música mui linda Solta um eco que não finda De uma cantora portenha Dessas que muito encanta Na minha solidão que é tanta Ponho eu lascas de lenha Na lareira da sala Quase chorando sem fala Por falta do meu amor Que a muito foi em borá E acontece que agora Só resta o punhal da dor Que dilacera a minha carne Enquanto isso o fogo arde Na lareira de minha vida Lá fora o gelo da neve Se o destino quiser, que me leve Desta solidão dolorida! Escrito as 19:45 hrs., de 26/06/2017 por Nelson Ricardo

FLOR DA RUA


Olha só que gatinha tão bela Tão gostosa como só ela Que vai passando ali na rua Verdadeira obra prima Com aquele andar de menina Calça colada quase nua Que desperta meus desejos No momento de lampejos É branquinha como a neve Distraída olhando pro chão E o meu pobre coração Quer desejar um até breve Mocinha da redondeza Tem um namorado com certeza Deve ser uma estudante Flor que desabrocha pra mim Venha desfolhar-se no meu jardim E escalar-me como teu amante! Escrito as 17:11 hrs., de 26/06/2017 por Nelson Ricardo

A CACHOEIRA DOCE MORENA


O tempo esquentou de verdade Para derreter a saudade Que eu sinto do verão Rede estendida no mato Completando este relado Eu não gosto disso não Inverno tem que ser frio O passarinho surgiu Reclamando da natureza Que estão botando no chão O bem te vi e o azulão Cantando que beleza Eu vou recolher minha rede Porque já matei a sede Nos lábios de água benta Da cachoeira doce morena Mulher de beleza plena De beijinhos sabor de menta! Escrito as 13:48 hrs., de 26/06/2017 por Nelson Ricardo

PANDORGAS AO VENTO


Capão da canoa Cidade de proa No desenvolvimento Terra de gente bonita A cidade se agita Pandorgas ao vento Hospitalidade sincera O beijo desta terra Que fulmina o coração Das praias e das meninas Das belas areias sulinas Teu nome é uma canção Paraguaçu e Sepé Um sorvete e um café Não estou falando a toa É o bom senso que me diz Se tu queres ser feliz Venha pra Capão da Canoa! Escrito as 09/06/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 24 de junho de 2017

NA TERRA DA FELICIDADE


Ao som da música italiana Eu fecho mais uma semana Com o sabor do dever cumprido Que voz mais feminina e pura Uma doze de romantismo e candura Que suaviza o meu ouvido E assim dá para tocar a vida Não existe outra saída Que não seja entre o amor e a paz E assim a inspiração desse correndo E a minha mão vai escrevendo E vai deixando para traz A imagem de um poeta louco Que pela idade caduca um pouco E em tudo vê romantismo Como se não houvesse maldade É, eu vivo na terra da felicidade E não abandono a tôga do otimismo! Escrito as 10:11 hrs., de 24/06/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 23 de junho de 2017

A PROCURA DO DOCE ENCANTO


Se estou no meio do caminho Me sentindo assim sozinho É porque a solidão me acompanha Ainda não entendi a vida E toda essa estrada percorrida Me mostra a vontade tamanha De percorrer outro tanto Sem cair no desencanto De não encontrar quem procuro Então quero ser breve Pra fugir do frio da neve Porque tortura eu não aturo Quero encontrar o paraíso E por isso eu tanto preciso Dar a alguém uma flor É por isso que prossigo a procura De um primor de doçura Eu procuro pelo meu amor! Escrito as 19:59 hrs., de 23062017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 22 de junho de 2017

MORENA FLOR


Cantando na chuva ou no sol Eu vi um pé de gira sol Que brotava no meio do nada Eram os teus olhos morena A matéria prima deste poema Eu te quero como minha namorada Para esquentar o meu corpo Pois necessito to teu conforto Dia e noite e noite e dia Nas madrugadas escuras Farei tu subir nas alturas De tanto prazer e alegria Minha vida não tem sentido Não tenho se quer dormido Com a tua ausência morena flor Eu não vejo outra saida O combustível da minha vida É você minha amada meu amor! Escrito as 15:42 hrs., de 22/06/2017 por Nelson Ricardo >

ESTRELA CADENTE


Tudo bem muito bonito Eu chego com o intuito De ganhar-te como presente Acho você linda de mais Tão brilhosa como os vitrais Ou até uma estrela cadente Que calor que neste instante eu sinto Que eu queria tomar um cálice de absinto Para ver se pego no tranco Estou queimado do sol Porque fui jogar futebol E tropecei num barranco Agora estou me sentindo tão solo Deixa eu por a cabeça no teu colo O meu elixir são os teus carinhos Vão aqui os meus apelos Quero acariciar teus cabelos E sentir o néctar de teus beijinhos! Escrito as 13:42 hrs., de 22/06/2017 por Nelson Ricardo

LÁGRIMAS DE AMOR


Pois é, os caminhos têm espinhos Mas também têm passarinhos E flores na primavera gentil Os caminhos têm o fogo do inferno Agora estamos no frio do inverno Principalmente no sul do Brasil E gelado está o meu corpo Pela falta do calor do conforto Que você deixou de me dar É sem dúvidas, uma tristeza Mas ainda aprecio a beleza Da saudade de te amar É que você as vezes se solta E sai para dar uma volta Fica longe fazendo sei lá o quê, E me deixa aqui no computador Chorando triste de amor E cansado de olhar tevê! Escrito as 09:23 hrs., de 22/06/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 21 de junho de 2017

CABELOS ENCARACOLADOS


Com essa beleza pura Um belo pote de candura Cabelos encaracolados Antes que o sol desapareça Eu mergulho de cabeça Com os lábios ressecados Pra te pegar na rede Quero matar a sede Do doce mel dos teus beijos Balsamo nobre do prazer Vamos juntos estremecer Ao saciar nossos desejos Pois tudo isso é possível Numa noite inesquecível Pra quem está apaixonado Nada mais nos interessa Nosso amor é bom a bessa Quando estamos lado a lado! Escrito as 15:45 hrs., de 21/06/2017 por Nelson Ricardo

O FRUTO DO SONHO


Se o pensamento vai pro ar Então que eu me ponho a sonhar Mesmo que acordado esteja O sonho se reproduz na tela E eu curto a vida tão bela O coração pulsa e lateja Vontade de sair pra fora O que a razão não ignora E a gente então enlouquece E solta o verbo pro ar Atiro-me n’água pra nadar E que a memória nunca esquece Aquela mulher ali parada Completamente pelada É minha amada que aparece Se joga e me enche de beijos E me atormenta de desejos E o fruto do sonho acontece! Escrito as 09:57 hrs., de 21/06/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 20 de junho de 2017

ETERNAMENTE MINHA


Vou empreender uma viajem Se de fato ou miragem Isso eu não sei te dizer Minha nave está esperando E eu já vou embarcando Só pra ir te conhecer Ou melhor, eu já te conheço Só não sei se te mereço Quero bancar o bonzinho Eu vou em busca de paz Porque esta solidão me traz A falta de um bom carinho E isso é você que tem Não vejo mais alguém Tu és sempre uma rainha Chega de tanto castigo Quero-te aqui comigo Para ser eternamente minha! Escrito as 14:58 hrs., de 20/06/2017 por Nelson Ricardo

HISTÓRIA DE AMOR QUE NÃO FINDA


Vou chegando de mansinho Percorrendo o meu caminho Para chegar perto de ti Já encosto meu carrão Na frente o teu portão Pronto, já estou aqui Tu cuidas de mim na porta Leva a mão ao cabelo e solta Que fica pra mais de linda Que sempre você esteja E a gente se abraça e se beija Numa história que só finda Provavelmente nunca Eu moro numa espelunca Foi assim que o destino quis Vamos morar num lugar Que eu possa te amar mulher E sermos pra sempre feliz! Escrito as 09:35 hrs., de 20/06/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 19 de junho de 2017

JURAS DE AMOR


De volta então à escrita Por que agora me palpita Que a inspiração desceu Estou fazendo o meu relato Com pipoca quente no prato Porque foi o frio que apareceu O inverno batendo a porta Mas nada disso importa Se meu cobertor é de orelha Coisa cheirosa e caliente Eu acordo ao sol nascente Com o orvalho molhando a telha O som que vem da floresta Com os passarinhos em orquestra Cantando em minha janela Abraçado ao cobertor Trocando juras de amor Esta coberta é gostosa e bela! Escrito as 16:42 hrs., de 19/06/20167 por Nelson Ricardo

PLANETA SEM DONO


Estou num silencio profundo Aqui no começo do mundo Deste planeta sem dono Da humanidade sem rumo Que sempre leva fumo E rodopia ao abandono De um coisa que não tem jeito De um algo que foi mal feito E agora conserto não mais tem Todo mundo manda um pouco E o povo cada vez mais louco Por certo, algo logo vem O homem atira no próprio pé E a muito perdeu a fé E tudo está por se perder E então o que é que se faz Será que ninguém é capaz De algo de bom promover? Escrito as 12:06 hrs., de 19/06/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 18 de junho de 2017

SE CHEGO EM CASA CANSADO


Se chego em casa cansado Coloco um disco usado Dos anos setenta e poucos Dos longos cabelos compridos Música romântica aos meus ouvidos Cantada por três ou quatro loucos E quando a noite chega Pego no colo minha nega E me tranco nos aposentos Aí então eu fico mudo Você quer que eu conte tudo? Então leia nos documentos Dentro de uns vinte anos Informado por sicranos Talvez eu já tenha ido embora Morando do lado de lá Eu te paço uma mensagem pra cá Ou você apaga tudo e ignora! Escrito as 03:03 hrs., de 19/06/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 17 de junho de 2017

TO CANSADO PRA BURRO


To cansado pra burro Hoje só dei murro E apanhei da própria vida Agora desacorçoado Estou aqui sentado Lambendo a dor da ferida Recebi o meu salário Reparei que sou otário Que sou pouco mais que nada Pois dei duro a vida inteira E sem um vintém na carteira Estou de alma frustrada Num mar de corrupção Governo rouba a nação E a máfia governa o país Um verdadeiro deus nos acuda Vem eleição e nada muda Assim não dá pra ser feliz! Escrito as 19:58 hrs., de 17/06/2017 por Nelson Ricardo

MEIO DIA E DEZ


Agora são meio dia e nove Acho que tão sedo não chove Ta fazendo um calouraço e tanto Eu peço, uma música, por favor Romântica que fale de amor Que então eu visto meu manto De bonzinho e carinhoso Desses metido a gostoso Segundo meu amigo espelho Carrego no meu bolso direito Um lensinho dobrado com jeito Feito de seda e vermelho Para enxugar as lágrimas dela Que é e sempre será a mais bela Outra mais linda ta pra nascer Mais agora chega de prosa Porque hoje eu desfolho a rosa E mostro a ela o que é prazer! Escrito as 12:33 hrs., de 17/06/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 16 de junho de 2017

DOCE QUE NEM MERENGUE


Senta-te ao computador E degusta dessa flor Já temperada no prato Com sal, vinagre e pimenta Vai que teu organismo agüenta E depois apresenta um relato Que tu és macho de primeira linha Aí então pede pra tua rainha Que te faça um pouco de dengue Peça que sente no teu colo Deitem-se no tapete ao solo Porque ela é doce que nem merengue Deixa comigo querido mano Que tenho instinto um pouco insano Mas que derreto tal qual mantega E é hoje que o bicho pega Aos meus carinhos ela se entrega E eu faço amor com minha nega! Escrito as 17:43 hrs., de 16;06/2017 por Nelson Ricardo

O CHINELO VELHO DA VIDA


Há de dar certo se Deus quiser Não sou um pau seco qualquer Eu me alimento de brotos de flor Minha casa é um barraco mal feito Vivo no mundo de qualquer jeito O que importa é que tenho amor Por alguém que cuida de mim Foi para explicar tudo que vim Dizendo o que o coração diz Ela é uma morena retaca Que não se vende por qualquer pataca E jura que é muito feliz E que a sua felicidade sou eu Porque o velho pai reconheceu Que era isso que eu merecia Encontrar o chinelo velho da vida A morena de saia cumprida Perola encantada e querida! Escrito as 10:58 hrs., de 16/06/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 15 de junho de 2017

O MENESTREL REI DA RUA


Ando triste amargurado Pelo mundo abandonado Sem um teto pra morar Vestindo trapos imundos Protótipo dos vagabundos Dormindo ao relento do luar Pelas ruas e praças da vida Porque sua amada querida Meteu-lhe um pé na bunda E colocando na rua da amargura Porem ele carrega a ternura E a ama de uma forma profunda Vive recitando poesias Ao clamor das utopias O menestrel rei da rua Já com idade empoeirada E ao clarão da madrugada Se acha o namorado da lua! Escrito as 17:30 hrs., de 15/06/2017 por Nelson Ricardo

DUAS E POUCO


Duas e pouco me dá sono Estou sentado no trono No tear de tecer palavras Construindo linhas rimadas Com estrofes bem montadas Em poemas de próprias lavras O entardecer daqui a pouco Eu risco um fósforo num touco Que sobrou das tantas velas Que clarearam o meu passado Quando varei para este lado Nos navios de caravelas Dos barcos de antigamente Hoje o coração sente Que a ternura por aqui morreu Eram negócios tratados E casamentos encomendado Onde o amor se quer nasceu! Escrito as 14:38 hrs., de 15/06/2017 por Nelson Ricardo

RUMO AO FUTURO INCERTO


Rumo ao futuro incerto Eu quero chegar mais perto Sem queimar o fusível A minha nave tem asas E voará por cima das casas Eu penso ser possível E não me chamem de maluco A hora que bater o cuco Do relógio da parece Eu ligarei os motores Deixando o jardim de flores Levando comigo a sede De beber de outras águas Sem poluição e sem magoas Onde ouvirei o som dos banjos Dos mais distantes planetas E o soar de mil cornetas Na festa celestial dos anjos! Escrito as 10:12 hrs., de 15/06/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 13 de junho de 2017

A LUZ DA MINHA VIDA


Acendem-se os faróis da vida Hoje terei que dar uma saída Pra ir visitar o meu amor Que mora no leste da cidade Lá bem no bairro da felicidade Irei num carro a motor Um modelo lindo e conversível Nele eu sou invencível Aposto qualquer corrida Toda vez que eu ligo o motor Eu penso no meu grande amor Ela que é a luz da minha vida O sereno e a brisa da manhã Meu gostoso chá de hortelã Vou pedi-la em casamento Comprar uma cama de casal Para o casório antes do natal Chega de solidão e sofrimento! Escrito as 18:06 hrs., de 13/06/2017 por Nelson Ricardo

QUATRO E QUARENTA E TRÊS


Já são quatro e quarenta e três A tarde então se fez Linda e ensolarada Como os anéis de ouro do sultão Eu vou pra lá então Porque a festa ta formada É o banquete da princesa Com a reunião da realeza E a criadagem que serve Tem bebida pra dar com um pau E hoje eu saio mamau No momento o taxo verve Eu vou roubar a picuxinha Pra transformá-la em rainha Dona do meu coração E cavalgar no meu corcel Na eterna lua de mel Eu sou o rei da sedução! Escrito as 14:55 hrs., de 13/06/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 12 de junho de 2017

ASA BRANCA SONHADORA


Quanta saudade que eu sinto agora Quando saístes porta afora Ao som de Anísio Silva Tudo então foi ilusão Apunhalastes meu coração Não há nada que te sirva Como prova de lealdade Eu te dou a liberdade Asa branca sonhadora E volte quando quiseres Eu não quero outras mulheres Minha loira sedutora Pedaço de bom caminho Traz de volta o meu carinho Que esta casa é sempre sua Somos um casal que se ama Vamos namorar na cama Deixando entrar o clarão da lua! Escrito as 16:39 hrs., de 12/06/2017 por Nelson Ricardo

AI MINHA ORELHA


No momento estou sem mani Então a orquestra Montovanni Dá o tom do meu silencio Estou mexendo num teclado Eu já fui apaixonado Pela filha do tio Florêncio Ele me torceu a orelha E levando o assunto em parelha Torceu a dela também Foi dele tamanho engano Eu tinha apenas dezesseis anos E não intencionava ninguém Ela era tão bonitinha Uma nobre princesinha Pedindo pra ser amada Não resta dúvida, tão bela Não queria nada com ela Eu já tinha namorada! Escrito as 11:22 hrs., de 12/06/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 11 de junho de 2017

A PILULA DO AMOR


Se alguém de mim goste Que por favos se encoste Venha chegando de vagar Assim como quem não quer nada Agora estamos em alta madrugada E eu estou a vagar Tal qual um vaga lume Quero sentir o seu perfume Na calada da noite Você vai ler o meu recado E sentir que estou abandonado E o abandono é um açoite Pode ser loira ou morena Quero te fazer um poema Venha atender meu clamor Tirar-me do triste abandono E devolver-me o bendito sono O meu remédio é a pílula do amor! Escrito as 02:26 hrs., de 12;06;2017 por Nelson Ricardo

sábado, 10 de junho de 2017

LÁBIA POETEIRA


Eu vim aqui fazer uma pelesia Que não tem nada de utopia Mais o tacho vai ferver E chega de tantas grossuras Vamos falar de ternuras Porque hoje eu quero te conhecer Saber o que tens por baixo E aonde é que eu encaixo Minha boa lábia poeteira Eu sou tem anjo encantador E vim fazer proposta de amor E você é uma morena solteira Cheias de encantos mil A mais linda do Brasil E da América Latina E chega de lero lero Pois tudo o que mais quero É você linda menina! Escrito as 20:33 hrs., de 10/06/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A DAMA DA NOITE


A dama da noite está de vermelho Alma gêmea do espelho Que outrora já foi minha Hoje sai com todo o mundo Caiu num poço profundo Ela que um dia já foi rainha Abusa de tamanha beleza Dança, bebe e também fuma Não sabe ela que a vida é curta Essa é uma felicidade passageira Deixou de ser minha eterna companheira Fazendo da noite sua labuta E por isso eu vivo bebendo Perdidamente escrevendo As rimas de um peito rejeitado Dormindo numa sarjeta qualquer Eu arrasto um bonde por essa mulher Pela qual sou eternamente apaixonado! Escrito as 20:42 hrs., de 09/06/2017 por Nelson Ricardo

ENTRE LIVROS E CADERNOS


Procuro ter o espírito ético E proceder um mergulho poético Nas manhas do dia a dia Porque nasci para poetar Então preciso me concentrar Agindo no clamor da harmonia Fim de semana chegando E eu me preparando Para não fazer nada de novo A não ser escrever poesias Um misto de teatro e heresias Pra testar o clamor do povo Vivo entre livros e cadernos Hoje nos tempos modernos Não sei mais do que escrever Estou meio sem inspiração Vou pegar o meu violão Quem sabe eu toque uma canção! Escrito as 09:17 hrs., de 09/06/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 8 de junho de 2017

O GRITO DA ALMA


Bem, a noite vem chegando E eu já estou me preparando Para as delícias de mais uma noitada Aqui quase na ponta do mundo Sou um pobre poeta vagabundo Sempre vagando na noite enluarada Sou representante de uma era O broto seco da ultima primavera Eu sou o último grito da alma Que chora pela ausência do amor Que existiu e foi o néctar da flor Que voou ao vento de minha palma Quando eu cantava o mal me quer Querendo mergulhar no sonho de uma mulher Que foi minha quando pequenina O tÍtulo da música da Perla Mas depois eu me recolhi na caverna E ela foi-se embora pra Argentina! Escrito as 17:34 hrs., de 08/06/2017 por Nelson Ricardo

AO SOM DA VITROLA


Se ouço músicas de raiz Olha só o que eu fiz Liguei o disco na vitrola E Fran Porcel está tocando E eu aqui digitando Enquanto a música assola Suavemente os meus ouvidos Chego quase perder os sentidos De tanto inebriado que fico Embarco numa viajem sem volta E o meu coração se solta Pelo momento mui rico Esta vida sei que vale a pena E olha só que lindo poema Que brota como uma flor Com suas folhas coloridas Então eu celebro a vida Em nome do mais puro amor! Escrito as 10:01 hrs., de 08/06/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 7 de junho de 2017

AMOR SOB MEDIDA


Estou guardando o seu lugar Pra hora em que quando chegar Tapete vermelho na sala Quero estar vestido de terno E num linguajar bem moderno Você ouvirá a minha fala Brindaremos com água sem gás E com meu beijo muito sagas Nossa banheira para a hora do amor Com lindas espumas voando pelo ar Então, pedirei sua mãozinha pra casar No cartório ou seja lá onde for Quero te fazer muito feliz Porque o meu anjo me diz Que temos que trocar um sim Porque é a coisa mais direita Visto que você foi feita Sobre medida pra mim! Escrito as 16:19 hrs., de 07/06/2017 por Nelson Ricardo

AS LETRAS DA FELICIDADE


O amor não morre já mais Verdadeiras coisas capitais O amor, a paz e a paixão É a trindade nossa do bem No meio dessas coisas não tem Desavença,ódio e traição Por isso eu venho plantar uma flor Para reverenciar o amor A toda a humanidade da Terra Selemos o mundo com abraços e beijos Suco de uva, amêndoas e queijos Apagando pra sempre a palavra guerra Viva eu, viva você e a humanidade Vamos semear as letras da felicidade Porque só a poesia constrói Por isso pelo seu amor eu imploro Se você virar as costas pra mim eu choro E a dor da saudade é o que mais dói! Escrito as 14:04 hrs., de 07/06/2017 por Nelson Ricardo

O CHOFER BONITÃO


Música romântica com certeza Dá a vida um ar de beleza Enriquece o próprio ambiente Para nunca mais chorar Como Wanderléia a cantar É a lembrança latente Daqueles anos setenta Eu que já passei dos quarenta E que gosto de balas de mel Tenho um carro tracionado E a loira sempre do meu lado Que responde pelo nome de Bebel Eu sou o chofer bonitão Que ao dirigir meu carrão Juro que não tem pra ninguém Feliz por todos os meus sentidos To indo para os Estados Unidos No início do ano que vem! Escrito as 11:00 hrs., em ponto de 07/06/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 6 de junho de 2017

OS CHURROS ITALIANOS


Gostosos churros italianos Que eu comi já faz anos Na praça central de Roma Servido na hora e quentinho Queimamos a boca um cadinho Estávamos eu mais a Paloma Brasileira por lá radicada Linda loira oxigenada Que nos conhecemos por acaso Lembro ela com cara de choro Sorriu ao ser pedida em namoro Foi que então ela me deu um prazo Para a consumação do ato Então fomos para o meu quarto E a gente queria cada vez mais E ela ficou na decepção Vim embora, peguei o avião E adeus loira para nunca mais! Escrito as 16:17 hrs., de 06/06/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 5 de junho de 2017

QUANTA SAUDADE


Quanta saudade que tenho Neste momento eu venho Ouvir a música do Roberto Desde sessenta e poucos Aqueles cabeludos loucos Eu nunca saí de perto Do Erasmo e da Wanderléa Sempre estive na platéia Ainda que tão distante Assistindo tudo pela Teve Roberto Carlos, como vai você E sua querida amada amante Jesus Cristo eu estou aqui Músicas que sempre ouvi Jovem guarda que me embalou Retiro tudo da gaveta Eu sou do tempo da lambreta De tudo só a saudade restou! Escrito as 21:53 hrs., de 05/06/2017 por Nelson Ricardo

O ANJO DOS DESEJOS


Voltando as atividades Dentro das normalidades Pedindo músicas pra Rússia Coisa que não conheço Mas vou ouvir com apreço E apelando para a astúcia Da boa e velha inspiração Se é que trouce por vocação Aquele de fazer poemas De sacudir as tamancas Para bem de agradar as brancas E também as mulheres morenas Imaginando um salão cheio delas Todas frutinhas doces e belas Pouca roupa e bastante desejos Seria na noite num mar de mulheres Jantar pra mais de mil talheres E eu o anjo dos provocantes desejos! Escrito as 16:32 hrs., de 05/06/2017 por Nelson Ricardo

A MORENA DE PUERTO RICO


Ao embalo de macarena Eu desdobro uma morena Nascida em Puerto Rico Com aquela saia bem curta O instinto de macho me furta E maluco sensual eu fico E dê-le baile do macarena E vai surgindo um poema Que acho que vai dar bom E a morena perfumada Boquinha linda pintada Deixou manchas de batom No colarinho da camisa Mas o frescor belo da brisa Ao sairmos ao clarear do dia E ao embalo de lá bamba Que virou festival de samba Melhor noitada não podia! Escrito as 14:27 hrs., de 05/06/2017 por Nelson Ricardo

A MÚSICA NA VITROLA


Que música, Deus do céu É de tirar o chapéu Música lá dos anos oitenta Lá onde o vento faz a curva E depois nos manda chuva Que a água no mundo sustenta Um bom chazinho de carqueja Enquanto o poeta maneja As teclas do computador Na fabricação da poesia Isso era tudo que eu queria Falar bem do meu amor Que está fazendo as unhas da mão Deixa que role a canção Do grupo pholhas na vitrola Com poemas e outras mumunhas Mulher apura com essas unhas Dá logo uns beijos e não me amola! Escrito as 10:57 hrs., de 05/06/2017 por Nelson Ricardo