segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Amor eterno


Eu não sei mas me deu a louca
Digamos, com água na boca
De uma lambida no mel
Um piscar de olhos é a senha
Ô meu amor por favor venha
Cavalgar no meu corcel

Com esse vestido de renda
Por favor ascenda
O pavio do nosso fogo
Ao som do violoncelo
Lá no morro há um castelo
Prontinho pro nosso jogo

Uma noite de carinhos
Com seus meigos beijinhos
Nossas roupas pelo chão
Toda calma sem tropel
A nossa lua de mel
E uma suave canção

Com taças de vinho tinto
Eu te amo e não minto
É o que meu coração sente
As realidades do açoite
Vamos começar esta noite
A nos amar eternamente.

Escrito as 16:30 hrs., de 28/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A dama de biquíni


Apreciar as ondas do mar
Sentado à mesa de um bar
Bebendo água de coco
Em quanto a vida passa
Prosa vai e prosa vem
Outra coisa que cai bem
Um bom sorvete na taça

A vida é muito boa
Se fica falando a toa
Umas palavras sem nexo
Por incrível que pareça
O coração na cabeça
E a cabeça no sexo

Um verso que se defini
Sobre a dama de biquíni
Provocando sem piedade
Deixando a gente em apuro
Acreditem, de pau duro
Na mais dura realidade

Que o bichinho lateja
Então caio na cerveja
E apelo pra inspiração
Pra disfarçar o impasse
E é aí que nasce
A letra de uma canção.

Escrito as 15:03 hrs., de 28/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 27 de fevereiro de 2011


Perfume de lótus


Agora eu vou escrever uns versinhos
Pra ver se ganho uns carinhos
Da minha linda namorada
Que se encontra lá distante
É minha pedra de diamante
Devidamente lapidada

Eu deitado em minha rede
Amargurando a sede
Que sinto dos lábios seus
Com perfume de lotus
Fico olhando suas fotos
Que tenho nos álbuns meus

Logo logo ela eu verei
Pois esta noite sonhei
Que dormia ao lado dela
Seus beijos aroma de flor
Depois de fazer-nos amor
Ela ficou ainda mais bela

Ouço no radio a tocar
Um bom som pra dançar
Musica desinibida
Ó meu libido de flor
Venha logo meu amor
Quero morar em tua vida.

Escrito as 13:08 hrs., de 27/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Humor grego

A vida é feita do nada
Se você leva uma chifrada
Do bode de sua fazenda
Pra tu despertara da preguiça
E se for abordado pela puliça
Por favor se renda

Mas se estiver navegando
E teu barco naufragando
E você sem salva vida
Reze uma última prece
Momentos depois tu perece
Porque não há mais saída

É uma realidade dura
Não sentirás amargura
A alma sobre para o céu
E ficam chorando os seus
Você vai se encontrar com deus
Porque foi pro beleléu.

Adios pampa mia
Apodreça na cova fria
E cuide-se do satanás
Aquele da mão gelada
Tu viestes do nada
E ao nada voltarás.

Escrito as 10:08 hrs., de 27/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 26 de fevereiro de 2011


o milagre do salsafraz

Chegou a hora de escrever mais
A pinga com salssafrais
Abre bem a disposição
Se o vivente estiver fraco
Feito eu que já estou um caco
E não presto nem pra sabão

Salsafraz é como amendoim
O cara já está no fim
Mas ainda resta um sopro de vida
Mesmo que ande manco
Ele pega no tranco
E vê a vida colorida

Eu vou convidar o Maneco
Para irmos ao boteco
Lá na vila pindaíba
Ver o sucesso que faz
A pinga com salsafraz
E o astral vai lá pra riba

Isso levanta até defunto
Então eu te pergundo
Vai ficar marcando passo
Você que já anda brocha
Vai virar uma rocha
O garanhão do pedaço.

Escrito as 17:14 de 26/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Pescando mulher


Eu hoje ainda não escrevi nada
Uma tarde abafada
De uma semana chuvosa
Depois de uma lasanha suculenta
O poeta aqui inventa
Uma poesia caprichosa

Ai como eu gosto do verão
É a melhor estação
Para um bom suco de amora
Numa sombra qualquer
Piscando para uma mulher
O que o meu coração adora

O homem tem que Ser gentil
Imaginação a mil
Prender fogo nos pavios
Numa tarde ensolarada
Pra se dar bem com a mulherada
E não ficar a ver navios

De baixo de um guarda sol
Sou pescador sem anzol
Meu negocio é paquerar
Escolher um bom pedaço
E partir para o abraço
E os tramites do altar.

Escrito as 14:28 hrs., de 25/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Mulher


Quero subir as montanhas
E ganhar as entranhas
Até onde você quiser
Mergulhar no convexo
Nas profundezas do sexo
Do meu anjo mulher

Mulher criação divina
Adolescente, menina
Tornando-se linda flor
Supra sumo da criação
Mulher símbolo canção
O fruto mãe do amor

Mulher doce pecado
Carrego enclausurado
Segredos pra te contar
Que adoro o teu sorriso
Do teu corpo eu preciso
Como preciso te amar.

Escrito as 1451, hrs., de 24/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


As dobras do passado


São nas dobras do passado
Que tem algo registrado
Na consciência e memória
O passado não vem pra frente
Fica sepultado pra sempre
E esta é uma luta inglória

A saudade bate no peito
Dó muito e não tem jeito
Mas o que se há de fazer
Se não há outra saída
Quem um dia nasceu pra vida
Um dia há de morrer

Eu sinto saudade do tempo
Do velho cata vento
Do tirar leite na mangueira
O meu peito hoje chora
Pedaços de mim foram embora
Sumindo na poeira

Eu vou te contar um segredo
As vezes me dá medo
É o que o coração sente
E saber que não tem saída
Que eu vou deixar essa vida
Um dia pra sempre.

Escrito as 18:32 hrs., de 23/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A colina do condor


Eu quero incendiar-me no teu corpo meu amor
Afogar-me no ímpeto de tua flor
Descansando na rede da varanda
O meu eu contigo sonha
Vamos colher o trigo na babilônia
E pelos campos dançar ciranda

Saudades que até me arrepia os pelos
Acariciando os teus cabelos
Olhos maliciosos e sábios
Olhos que sofreram dor
Quero beijos de mel de flor
Da fonte dos teus lábios

Sinta o cheiro de flor no ar
E comece a cavalgar
Em tua cela de couro
Em um dos corcéis picaços
A caminho dos meus braços
Querida dama de ouro

Estou de pijama e tamancas
Numa das casinhas brancas
Na colina do condor
É a entrada do paraíso
Com você eu preciso
Viver um sonho de amor.

Escrito as 07:33 hrs., de 23/011/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011



A semente e a palavra


Largar a semente nas lavras
E trançar as palavras
Associando a agricultura
Pra depois colher os frutos
Tornando os filhos cultos
No mundo da literatura

E assim se faz um povo
Unindo o velho ao novo
Pra o bem de frutificar
Qualificando mais a letra
E o trigo cobre o planeta
Pra o homem se aculturar

A poesia voa
De avião ou de canoa
De coração pra coração
Seja no estilo que for
Promulgando a paz e o amor
Rumo a consagração

Siga seu rumo poesia
Realidade ou fantasia
Na mente do semeador
Que muita esperança nos traz
Plante a semente da paz
E colha os frutos do amor.

Palavras me acalentam
Bons frutos me sustentam
Ó poesia paterna
Chego então ao arremate
Combatendo o bom combate
A caminho da vida eterna.

Escrito as 15:29 hrs., de 22/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


A PONTE QUE PARTIU


ESTOU CANÇADO
ESTRESSADO
SEM MOTIVO
ACHO QUE ESTOU FICANDO LOUCO
TAMBEM BEBO UM POUCO
MAS EM FIM VIVO

VIVO PRA SONHAR
PRA TRABALHAR
E PAGAR IMPOSTO
DE TUDO QUE CONSUMO
VOU ACABAR PERDENDO O RUMO
AI QUE DESGOSTO

PRA LÁ DE ENDIVIDADO
FUDIDO E MAL PAGO
E O QUE É QUE TENHO COM ISSO
SE O MAR NÃO TÁ PRA PEIXE
POR FAVOR ME DEIXE
E NÃO ME IMPONHA COMPROMISSO

EU QUERO MESMO É POETAR
ESSA MERDA DE CELULAR
TA CONSSUMINDO MINHA GRANA
E O CARTÃO DE CREDITO ENTÃO
ENLOQUECER NÃO QUERO NÃO
VOU LIGAR PARA O OBAMA

CHEGA DE CHORADEIRA
JÁ LEVEI TANTA RASTEIRA
MEU ORGULHO SUMIU
VOU VIRAR UM VAGABUNDO
E QUERO QUE TODO MUNDO
VÁ PRA PONTE QUE PARTIU.

ESCRITO AS 17:11 HRS., DE 21/02/2011 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA

Desigualdade social


Eu tenho que escrever algo
A cada dia eu galgo
Sempre mantendo a ética
E a obrigação diária
Na carreira literária
A minha obra poética

Gosto de poetar as flores
Se preciso os horrores
Que permeiam a humanidade
Por vezes eu destampo
A miséria que mora no campo
E a violência na cidade

Agoniza o povo pobre
Cada dia se descobre
O quanto o mundo é ingrato
O governo a ignorar
De quem não tem onde morar
E nem comida no prato

Eu não estou pegando pesado
Mas não fico conformado
Com o que vejo no mundo não
O homem é massa de manobra
Se acomoda e não cobra
Seus direitos de cidadão

Inconformado eu fico
Pois tem país muito rico
Porque roubou a humanidade
E se acha dono da terra
E aí criou a guerra
Para matar sem piedade

Meu deus todo poderoso
O senhor foi caprichoso
Ao construir o universo
Porque é que então some
Dá um puxão de orelha no homem
Pra ele não ser perverso.

Escrito as 06:59 hrs., de 21/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 20 de fevereiro de 2011


O regaço da morena


Morena diga pra mim
Ao a o som de um tamborim
Se tens mola nos quadris
Pois quando te vejo sambando
Na avenida serpenteando
Eu fico muito feliz

Depois desse relato
Queria te arrastar pro mato
Tomar banho na cascata
Diga pra mim que me quer
Ô formosa mulher
Eu sou teu anjo primata

Eu quero contigo deitar
Em teu mel me lambuzar
Me afogando em teu regaço
Numa fúria muito louca
Meus beijos em tua boca
E no calor de teu abraço

Ei morena rebola
Chegue e entre de sola
E não me faça beicinho
Que eu te cobrirei de flor
Te ofereço o meu amor
Em troca do teu carinho.

Escrito as 14:04 hrs., de 20/02/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

sábado, 19 de fevereiro de 2011


Bela dona


Por onde é que eu vou
Será que uma mesa sobrou
Na varanda desse bar
Que eu quero ditar meu lema
Criando mais um poema
Para o povo declamar

Faço um prece pro céu
Seu garçom o meu chapéu
Deixe na chapelaria
Porque hoje eu quero bailar
Meu poema declamar
Com prazer e alegria

Hoje nada pra mim importa
Eu vejo na minha volta
Copos, pratos e talheres
E muito luxo na sala
Para um jantar de gala
Repleto de lindas mulheres

Aos acordes da sinfônica
Me sirva um gim com tônica
E uma porção de azeitona
E com este buquê de flor
Quero conquistar o amor
De uma bela dona.

Escrito as 17:36 hrs., de 19/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Ó lua cheia


ontem eu saí na rua
e não é que a lua
estava tão bonita
por sobre a onda
que lindo permeia o mar
que quer a lua namorar
e perante a lua se agita

clareava todo o jardim
a lua olhava pra mim
e eu olhava pra ela
senti um gostoso ardor
e declarei o meu amor
ó lua cheia tão bela

eu queria ir te buscar
pra minha sala adornar
de pendurada num prego
pra te adorar todo dia
és linda é és alegria
só não vê quem é sego

vou construir uma escada
bem alta e reforçada
e vou aí te buscar
no deslumbre e alegria
pra te adorar todo dia
ó lua eu quero te namorar.

Escrito as 08:07 hrs., de 19/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


A chalana do amor


Estou subindo de chalana
Pelas ondas mundanas
De tua imaginação
Dobrando as curvas do rio
Encarangado de frio
No corpo e no coração

Passando por cidadelas
Percorrendo janelas
Com muitas senas de amorés
Pelos becos quaisquer
A traz de uma linda mulher
Para enfeitá-la de flores

A cima da ribanceira
Avistei uma costureira
Que alinhavava a costura
Na casinha de santa fé
Um beijo e um café
De muito aroma e ternura

Parei de fazer biscate
Virei bom alfaiate
Cozendo os vestidos dela
Me serve café na cama
De dia e de noite me ama
E eu faço amor com ela.

Escrito as 14:43 hrs., de 18/02/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

Zero a zero


É um calor que se faz
E que me deixa incapaz
De encarar El sol caliente
Em tão me vou pra gandaia
Pegar o bronze na praia
Mergulhado num mar de gente

E fico espiando por baixo
Pra ver onde me encaixo
Nas curvas do pecado
Se isso tem preço eu pago
Encho a cara de trago
Pra ficar mais assanhado

Olho uma fresta de janela
No vai e vem dos quadris dela
Aquele exemplar estonteante
Balança meu coração
E é nessa ocasião
Que eu mostro que sou galante

Convido a senhorinha
Para uma nobre caipirinha
Seja ela loira ou morena
Mas acabo no zero a zero
Porque na verdade o que eu quero
E criar mais um poema.

Escrito as 10:47 hrs. De 18/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A pastinha do destino


E agora por onde começo
Então arremesso
Uns fiapos de saudade
De tudo que foi e não voltou
E pouca coisa sobrou
Porque o tempo agiu sem piedade

Mansamente foi levando
E pouco ou nada sobrando
Diminuindo as porções
Até que não sobre nada
Só noite enluarada
E acordes de canções

Embora eu já seja um trapo
Represento um fiapo
Para contar o que era
Porque depois que eu me for
Virarei uma flor
Em cima da terra

Todos surgiram do nada
Peregrinando na estrada
Sem nunca perder o tino
E nem mesmo o próprio passo
Levando de baixo do braço
A pastinha do seu destino

Porem fica a semente
Em baixo do sol nascente
Sobre a terra da saudade
E a mim só reste lembrança
Pra que germine esperança
Na lavoura da humanidade.


Escrito as 07:55 hrs., de 18/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Porto do amor

Com minha alma serena
Vou delineando mais um poema
Pra quebrar a rotina diária
Na modernidade virtual
E deixando avançada e atual
A minha obra literária

Ainda não lancei livro
Porque dependo do crivo
Do custo editorial
Um dia entrarei no esquema
Lançarei livro de poema
Numa oportunidade casual

Por incrível que pareça
Não esquento a cabeça
Em lançar o tal de livro
Ao que me proponho
É fazer de tudo um sonho
É pra isso que eu vivo

A minha escrita é um marco
Vou aqui tocando o barco
Pra desembarcar na chegada
E com amor festejar
Para sempre ancorar
Nos braços da minha amada.

Escrito as 17:15 hrs., de 17/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Fantasma da praça


Parou a chuva
O vento faz a curva
Onde o diabo perdeu as botas
As mocinhas da cidade
Aproveitam a mocidade
E ficam fazendo lorotas

Falando de namorados
Os bares estão lotados
Pela nobre juventude
Bebericando laranjadas
Pelas altas madrugadas
E gozando de boa saúde

Eu já fui moço
Hoje sou um grosso
Um ébrio abandonado
Perdido à própria sorte
Sabe lá se a morte
Já não me tenha carregado

Para os recantos do céu
Deixei meu chapéu
Num cabide da entrada
Só que me mandaram de volta
Comigo ninguém mais se importa
To na sarjeta da estrada

Ou perdido na praça
Assombrando quem passa
Pelo centro da cidade
Pagando os pecados meus
Até que um dia deus
Me chame pra eternidade.

Escrito as 14:09 hrs., de 16/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Ladrão de mulher


Bateu a louca no mundo
Em poucos segundos
Roubaram os queijos
E os loucos apaixonados
Foram presos e condenados
Pelo crime do roubo de beijos

Pobres mulheres indefesas
Que caiem nas presas
Desses bandidos do amor
Que vão chegando de vagarinho
E distribuindo carinho
E um lindo buque de flor

Eu também sou ladrão
Roubei o coração
De uma linda mulher
Que está enclausurada em mim
Quando invadi um jardim
E desfolhei o mal me quer

Vou apelar ao senhor juiz
Que me deixe ser feliz
Porque eu fiquei meio bobo
Por tanto amor e ternura
Que me dê o alvará de soltura
E o uso fruto do meu roubo.

Escrito as 09:02 hrs., de 16/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


A semente da vida


Nos meandros do universo
Eu digito o meu verso
Na tela do computador
Em meados de fevereiro
O romântico seresteiro
Só pensa no seu amor

Mas o seu amor
Mora longe ai que dor
Esta saudade assassina
Que martela no peito
Dói de mais e não tem jeito
E nunca termina

Porque ela não pega o trem
Larga tudo e vem
Em busca da vitória
Eu me proponho
Resgatar nosso sonho
E escrever nova história

E assim eu vou seguindo
O dia já vem surgindo
Sou pessoa destemida
Seguindo minha intuição
Largando a semente no chão
Para os bons frutos da vida

E vou encerrando por aqui
Porque eu já percebi
E saio de traz da macega
Percebi que não me atrapalho
Vou dar jeito num trabalho
Porque se não o bicho pega.

Escrito as 07:31 hrs., de 15/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


ET safado


Eu hoje saí para a ruela
Pensando nela
Que num cometa voou
Sabe se lá pra donde
Nem pelo celular responde
Certo que me abandonou

Olha meu camarada e aí
Eu fiquei aqui
Meio que chupando no dedo
Acho que tudo acabou-se
Aquele melzinho doce
Agora ficou muito azedo

Eu sou um cara azarado
Que fico aqui magoado
Quase que tenho um enfarte
Eu garanto pra você
Que ela me trocou por um ET
E se foi embora pra marte

Ou então pro beleléu
E agora meu deus do céu
Meu coração só tem dor
Então eu abro inscrição
Para alguém de ocasião
Que queira ser meu amor.

Escrito as 11:35 hrs., de 14/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 13 de fevereiro de 2011


A gamela do amor


Vou enviar pra minha bela
Um modelo de gamela
Que eu esculpi com carinho
Pra lhe mandar de presente
Dizendo que estou carente
Pelo seu doce beijinho

Foi de um tronco de canela
Que eu construí a gamela
E ficou linda a bessa
Da natureza do mato
Do belo artefato
Pra usar no que não interessa

O meu coração rela
Ao lembrar da gamela
Com carinho e ardor
Me comovo de emoção
Mas ganhei seu coração
Que é transbordante de amor.

Escrito as 14:01 de 13/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Namorado da lua

Vamo que vamo minha gente
Que amanhã o sol nascente
Brilhará no meu semblante
E a tristeza não me amua
Sou namorado da lua
Ela me é cativante

Cativante lua cheia
Que beija o mar e a areia
Num bailado flutuante
No lago o cisne flutua
E o feitiço da lua
Torna-me seu amante

Vou pra lua sim senhor
Ver se encontro o meu amor
Que se foi e não voltou
Plantou em mim uma mágoa
Porque cargas d’água
Que ela me abandonou.

Escrito as 17:51 hrs., de 12/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

As águas de fevereiro


As águas de fevereiro
Irrigando o canteiro
De lágrimas do coração
Que chora por seus amores
Os campos cheios de flores
Tua foz é uma canção

As águas de fevereiro
Aflorou o letreiro
Para ver que eu te chamo
Com o aval de Jesus cristo
Aí está escrito
Meu amor eu te amo

Não me deixe falando sozinho
Perdido por este caminho
Que só as trevas eu vejo
As águas de fevereiro
Inspiram o seresteiro
A querer ganhar teu beijo

Então por favor venha
Revele a senha
Que abre o teu coração
O ninho da felicidade
Me diz que tudo é verdade
E não apenas uma ilusão.

Escrito as 11:29 hrs., de 12/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


No balanço da canoa


Hoje eu quero ir na mata
Tomar banho de cascata
Na ilusão do pensamento
Sair pensando a esmo
Falando comigo mesmo
E seguir na trilha do vento

Quero remar na proa
No balanço da canoa
Para encontrar o meu amor
Do outro lado da mata
Esta saudade maltrata
Não agüento mais de dor

Vem minha amada vem
Numa viajem de trem
Nos trilhos da ilusão
Venha ocupar os teus espaços
No conforto dos meus braços
E morar no meu coração.

Escrito as 08:37 hrs., de 11/02/211 por
Vainer Oliveira de Ávila

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


A semente da paz


Eu venho escrever de novo
Dizendo para o meu povo
Vamos semear a terra
Pra que se encha de flor
Onde prevaleça o amor
E já mais a guerra

com a voz da amizade
e da cordialidade
de irmão para irmão
que a humildade nos traz
com a semente da paz
e a voz do coração

vamos esquecer as mágoas
e beber das mesmas águas
que brotam nos mananciais
apaziguando as querências
contra a ira e as violências
das mentes universais

vamos fazer amigos
e semear o trigo
com a mão da lealdade
eu pra mim e tu pra mim
vamos fazer TIM TIM
e viva a felicidade.

Escrito as 16:08 hrs., de 10/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Chove chuva

Chove chuva de bondade
Lava um pouco da saudade
Da dor que dói de emoção
Molha a relva da vida
E deixa mais colorida
O jardim do meu coração

Chove chuva cristalina
E rega a flor na colina
Pra ela não murchar
É a flor da madrugada
Como eu chamo minha amada
Que muito muito quero amar

Chove chuva cor de prata
Já que o calor mal trata
Queima e causa dor
São lágrimas nos olhos dela
A minha doce bela
Que não me canso de amar.

Escrito as 08:46 hrs., de 10/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


A flor da felicidade


Mais um poema se fez
Como num jogo de xadrez
Num lance de inspiração
E pior é que ela não é pouca
Numa viajem muito louca
No mundo da alucinação

Ouvindo Roberto Carlos
Os meus cabelos pardos
De tanta terra vermelha
Seguindo nessa viajem
Inventando bobagem
O que me der na telha

da Islândia à patagônia
Passando pela Amazônia
Ô peninha de caburé
Me leva ao caminho do mel
Que eu quero encontrar Izabel
Num bairro de são José

Ela está soltando pipa
Aí na grande floripa
É uma flor que nasceu pra mim
Corre perigo de murchar
Então eu quero replantar
Pra florescer no meu jardim

Que fica no meu coração
Embalada numa canção
Com vinhetas multi cor
Que me provoca a vontade
É a flor da felicidade
No jardim do nosso amor.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Parabéns pra mim

Será que no dia do aniversário
O cotidiano diário
Vai quebrar a rotina
Não vai ser a sim não
Um grande aperto de mão
À platéia se destina

Feliz aniversario pra mim
Desejando que o meu fim
Ainda esteja muito longe
Perdão pelos erros cometidos
Pelos parabéns recebidos
Na data magna de hoje

A mim me faz muito gosto
Um sorriso no rosto
Sem mágoa e sem vaidade
Dos que amam a mim
Vamos fazer um TIM TIM
Pela minha felicidade.

Escrito as 15:52 hrs., de 08/02/2011 por vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


Semente de beijos


Eu estou aqui matutando
Uma idéia maturando
De como te buscar pra mim
Do abandono sem amores
Secaram todas as flores
Do meu jardim

Vou regar novamente
E plantar a semente
Dos meus desejos
Pra que possa nascer
E você florescer
O fruto dos teus beijos

Quero regar todo dia
Com amor e alegria
Para ver o teu sorriso
Brotar no meu olhar
Pra que voltes me amar
Pois é de ti que eu preciso

Volta por favor
Não me negue o seu amor
Porque não sobreviverei
Te pedir de joelhos eu venho
É só você que eu tenho
Foi você que eu sempre amei.

Escrito as16:07 hrs., de 07/02/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

O sonho da solidão


Esta noite eu contigo sonhei
E quando acordei
Fiquei emocionado
Naquele momento medonho
Ao saber que era apenas um sonho
Você não estava ao meu lado

Lágrimas rolaram em meu rosto
Por amargar o desgosto
Das trevas e da solidão
Porque meu deus
Todos os castigos meus
Para um só coração

Mas não há de ser nada
Mergulhei na calada
Do profundo sono
E de novo sonhei
E quando acordei
Novamente do abandono

A nossa hora vai chegar
E então vou mergulhar
Nos braços da minha amada
Pra ganhar os teus carinhos
E não mais dormir sozinho
Na escuridão da madrugada.

Escrito as 07:54 hrs., de 07/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 6 de fevereiro de 2011


Os teus beijinhos


Estou aqui para escrever mais uns versinhos
Para ver se conquisto os teus carinhos
Mulher da mais alta sociedade
Passa por mim e nem se quer me da bola
Vou entrar de sola
A traz da minha felicidade

Vou te esperar ali no bar da esquina
Esse teu corpo me fascina
Numa grande tentação
Sinto febre e o meu corpo a estremecer
O que é que eu faço pra merecer
Esse teu lindo coração

Porque não atendes o telefone
Eu sinto fome
De ganhar os teus beijinhos
Desliga o celular só pra não me atender
E eu aqui a padecer
Por não ter os teus carinhos

Me provoca com esse teu rebolado
E me deixa apaixonado
Vamos fugir numa nave encantada
Deixa eu sonhar contigo noite e dia
Nesta triste agonia
com a alma deslumbrada.

Escrito as 13:16 hrs., de 06/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 5 de fevereiro de 2011


O ninho das sereias

A praia está muito quente
Tem muita gente
Deitado na areia
Todo mundo se bronzeando
E eu aqui espiando
Uma linda sereia

O negocio está exprimido
O preço muito encardido
Mas tudo aqui vale a pena
Eu uso este assunto prol
De baixo e um guarda sol
Para criar mais um poema

Tudo mundo numa boa
Aqui em capão da canoa
Um chopinho gelado
E muito peixe cru
Que corpo esbelto e quase nu
Deixando a gente assanhado

Que linda praia no sul
Água clara e céu azul
Isso aqui não é segredo
Mas que vida azarada
Quanta mulher pelada
E eu fico chupando o dedo

Estou fumando meu cachimbo
Nesta manhã de domingo
Meu irmão não vá pro fundo
Porque mar não é lagoa
Viva capão da canoa
A melhor praia do mundo.

Escrito as 13:50 hrs., de 05/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Fevereiro na praia


São meados de fevereiro
Vou preparar o sombreiro
E cair na gandaia
Tomar um banho de mar
E depois tomar
Uma água de coco na praia

A preocupação não me imbromas
Porque vou curtir as loironas
E pra cada morena vou olhar
Porque sabe como é que é
Entre o coco e o picolé
Preciso arranjar uma mulé

Estou a muito numa seca
Elas não querem pular a cerca
Vou chorar à beira de rio
Preciso acertar meu paço
Já estou virando um bagaço
Me deixaram a ver navio

Vou cantar e fazer verso
Desbravar esse universo
E cair na realidade
vou parar de brincadeira
largando da bebedeira
em nome da felicidade

vou deixar de ser boêmio
preciso conquistar um premio
o de maior conquistador
enquanto é tempo ainda
buscar uma mulher linda
que queira ser meu amor.

Escrito as 08:43 hrs., de 05/02/2011 por
Vainer Oliveira de Àvila

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Rubla pétala


Conheci você meu bem
Numa viagem de trem
Nas esquinas da vida
Viajamos lado a lado
Sou o latino apaixonado
E você minha estrada florida

Nossos destinos cruzados
Drinks ornamentados
O destino me reservou
Fim de linha
Cadê a minha rainha
O vento levou

Mas depois por encanto
Vitória espírito santo
Perdida no meio do povo
Muitos ábacos e beijos
Saciados nossos desejos
E estamos juntos de novo

E agora pra sempre
O destino finalmente
Nos brindou com amor
Eu te amo minha amada
Rubra pétala encantada
No nosso jardim de flor.

Escrito as 07:28., de 04/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


A minha perereca

É aqui que a porca torce o rabo
Eu já amanheci fuçado
Com uma preguiça danada
A perereca fugiu pra lagoa
Me deixou falando a toa
Com a cama desarrumada

Pero que não há de ser nada
Uma nova jornada
Para levantar o astral
Vamos ascender o fogo
Que vai começar o jogo
Da rotina tradicional

Há uma grande esperança
Que depois dessa lambança
Eu vou pilotar na proa
Passarinho bate a asa
E a perereca volte pra casa
Abandonando a lagoa

Eu vivo aqui sozinho
Sem amor e sem carinho
Ninguém comigo quer seca
Eu não sei quando me safo
Aqui já tem uns três sapos
Querendo roubar minha perereca.

Meu amigo a vida é curta
Eu não desisto da luta
Não do peteca pra ninguém
To louco pra comer panqueca
Mas sem minha perereca
Eu juro que não sou ninguém.

Escrito as 07:37 hrs., de 02/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


O preço do amor


Atenção pessoal
Silencio no tribunal
Que eu vou bater o martelo
A necessidade é imensa
Amor quero tua presença
Porque se não eu me esguelo

Esta vontade maltrata
Mulher és uma ingrata
Pra você eu tiro o chapéu
eu nasci para te amar
Se preciso vou buscar
As estrelas La no céu

E por favor não me assusta
Me diz quanto é que custa
O preço desse teu passe
Se preciso pago dobrado
Você não se apercebeu
Que amor igual ao meu
Em parte nenhuma nasce

Te amo perdidamente
Meu coração é somente
Uma propriedade sua
Vem vamos amar a vida inteira
Tomar banho de cachoeira
E ficar admirando a lua.

Escrito as 15:13 hrs., de 01/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Gotas de carinho


Eu quero por favor eu quero
Se vai demorar eu espero
Você tomar banho meu bem
Eu estou te percebendo
Vem quente que estou fervendo
Café no bule aqui tem

O teu jeitinho manhoso
Nojento e caprichoso
Aumenta o meu tesão
Tu te pela e eu me assanho
Te pego tomando banho
E te amo aí no chão

Eu não agüento mais
Suportar não sou capais
Vamo pra cama vamo
Chora e reclama benzinho
Te dou gotas de carinho
A muito tempo eu te amo

Nem que o mundo venha à baixo
É em você que eu me encaixo
E sei que tu me ama
Não interessa o mundo La fora
Chegou a hora
Eu quero te amar na cama.

Escrito as 10:18 HRS., DE 01/02/2011 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA

Pedaço de amor


Eu sei o quanto tu me fascina
A minha tristeza termina
Quando tu pinta no pedaço
Fico bobo que nem criança
E o meu coração não cancã
De te pedir mais um abraço

Vem cá menina linda
Entra na berlinda
Como uma estrela de sucesso
Vem na passarela a sorrir
Estou aqui a te aplaudir
Um beijo por favor eu te peço

Chegue e caia na gandaia
Quero te ver na praia
Tomando água de coco
Olhos profundos e traiçoeiros
Vem para os meus travesseiros
Ou eu acabo louco

Vem Ca morena linda
Eu quero te dizer ainda
Que você é o meu mau caminho
Seja La como for
Sou o teu pedaço de amor
E tu és o meu anjinho.

Escrito as 07:39 hrs., de 01/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila