sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Zero a zero


É um calor que se faz
E que me deixa incapaz
De encarar El sol caliente
Em tão me vou pra gandaia
Pegar o bronze na praia
Mergulhado num mar de gente

E fico espiando por baixo
Pra ver onde me encaixo
Nas curvas do pecado
Se isso tem preço eu pago
Encho a cara de trago
Pra ficar mais assanhado

Olho uma fresta de janela
No vai e vem dos quadris dela
Aquele exemplar estonteante
Balança meu coração
E é nessa ocasião
Que eu mostro que sou galante

Convido a senhorinha
Para uma nobre caipirinha
Seja ela loira ou morena
Mas acabo no zero a zero
Porque na verdade o que eu quero
E criar mais um poema.

Escrito as 10:47 hrs. De 18/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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