segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Desigualdade social
Eu tenho que escrever algo
A cada dia eu galgo
Sempre mantendo a ética
E a obrigação diária
Na carreira literária
A minha obra poética
Gosto de poetar as flores
Se preciso os horrores
Que permeiam a humanidade
Por vezes eu destampo
A miséria que mora no campo
E a violência na cidade
Agoniza o povo pobre
Cada dia se descobre
O quanto o mundo é ingrato
O governo a ignorar
De quem não tem onde morar
E nem comida no prato
Eu não estou pegando pesado
Mas não fico conformado
Com o que vejo no mundo não
O homem é massa de manobra
Se acomoda e não cobra
Seus direitos de cidadão
Inconformado eu fico
Pois tem país muito rico
Porque roubou a humanidade
E se acha dono da terra
E aí criou a guerra
Para matar sem piedade
Meu deus todo poderoso
O senhor foi caprichoso
Ao construir o universo
Porque é que então some
Dá um puxão de orelha no homem
Pra ele não ser perverso.
Escrito as 06:59 hrs., de 21/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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