sábado, 30 de setembro de 2017

O SENHOR NOEL


Escrevo então nesse papel Anunciando que o Senhor Noel Já está preparando as malas Lá nos confins do oriente Pra viajar para o ocidente Passando por Paris e Dallas Em direção a América Latina Trazendo de sua cantina Para deixar na Polônia E com destino ao Brasil É o velho de encantos mil Do Rio Grande à Amazônia Batendo as portas do natal Muito antes do carnaval Os festejos de ano novo Festival de comilança Renovaremos a esperança É tudo que almeja o povo! Escrito as 10:36 hrs., de 30/09/2017 por Nelson Ricardo

O SOL AO AMANHECER


No silencio de minha vida Escolho bem a saída Para ver o sol ao amanhecer A aurora que vem surgindo E a lua lentamente sumindo Para a recolha do adormecer É, mais a chuva cai E o intuito não me sai Do pensamento positivo Ascenderei a chama do pensamento Na alma do entendimento Porque é para isso que vivo Se alguém não entendeu nada Eu falo que na madrugada Sonhei muito com o beija flor Na janela à pairar Dizendo para eu visitar Nesse domingo o meu amor! Escrito as 08:27 hrs., de 30/09/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

VOLTANDO PRA CASA


Estou voltando pra casa Meu pensamento não se atrasa Quando se fala em romance Eu lanço mão da minha ideia Falando aberto à plateia E quem estiver ao meu alcance Viajando em meu pensamento Remoendo todo o tormento Que mexe com minha cabeça Minha vida me é mui cara E pra mim o tempo não para Mas por incrível que pareça Quero acalmar o peito Mas me agito e não tem jeito Durmo num canto qualquer As vezes fico nervoso Sou romântico e amoroso Meu negócio mesmo é mulher! Escrito as 16:22 hrs., de 29/09/2017 por Nelson Ricardo

A CANOA FUROU


A canoa furou E me mandou Para o fundo do rio E então voltei à tona Fui ao encontro de minha dona Fiquei todo com frio E com a roupa molhada Deixei a namorada Esperando no portão Bati um fio pra ela E fui ao encontro dela No meu querido carrão Ela me puxou pelo braço E me deu um amasso Relatei a verdade Que nela causou pena Então escrevi um poema Cheio de felicidade! Escrito as 10:38 hrs.., de 29/09/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O DESTINO DA TERRA


Mergulhei na escuridão da madrugada Naquela vil estrada No luar de lindas noites Mas era a estrada de longos mares E outros trechos de silenciosos ares Já vivi e chorei pelos piores açoites Que alma viva já mais pode imaginar Da crueldade que um dia eu vi escravizar Que minha própria alma chorou Se Deus criou todas as cores E se a natureza gerou um mundo em flores O homem ainda não modificou Eu sei que os mares choram lagrimas E que os livros escondem páginas Que a história ainda não contou A terra um dia será destruída E em seu lugar outra terra construída A verdadeira terra que Deus planificou! Escrito as 15:29 hrs., de 28/09/2017 por Nelson Ricardo

AS LEBRES DO BAILE


Mais acontece que o baile segue E tem tanta lebre Todas sedentas e bonitas Umas vieram de Nova Yorque E todas adoram um roque Algumas meias esquisitas Com belas cores adornais Porque nem todas são iguais Aos pezinhos das meninas E eu caminhando na alameda Pra ver se apago a labareda Que me queima nas esquinas Falenas atrás e mim Dando vida ao jardim Onde nos encontramos agora Quero fugir dessa situação Voltar para a minha solidão O galo velho vai dar o fora! Escrito as 10:53 hrs., de 28/09/2017 por Nelson Ricardo

NO CRESCENTE DA ESPERANÇA


No crescente da esperança Aqueles tempos de criança Vão ficando cada vez mais longe Então o tempo vai passando E tudo, mais tudo mesmo escoando E cá estamos no dia de hoje Cabelo branco e de bengala Sentado no sofá da sala Assistindo televisão E cantarolando sozinho Cada poema, cada versinho Tentando absorver a solidão E conformado com a realidade Dos dias loucos da cidade Conferindo as vias de um mapa Preste a atenção meninos Que a dura realidade do destino Disso ninguém escapa! Escrito as 09:41 hrs., de 28/09/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

NAS ASAS DA POMBA BRANCA


Penso que agora tudo vai Pra Montevidéu no Uruguai E de lá, Buenos Aires e Lá Plata Nas asas da pomba branca Se o fim do mundo faz carranca O piloto fala e relata Que já estamos chegando perto E amanhã por certo Estaremos em Santiago Que é a capital do Chile Vou de avião ou de uno Mille Eu compro passagem e pago Atravessarei os Andes Bata um fio e me mandes Dizer que me espera no aeroporto Para o chá com pão e queijos Quero sorver os teus beijos E desfrutar desse belo corpo! Escrito as 16:32 hrs., de 27/09/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 26 de setembro de 2017

UMA PAIXÃO QUE NOS QUEIMA


Cansado de tanto caminhar Hoje à tarde na beira do mar Cada lance e cada história Nos vitrais do bom saber Procurando entender O disco da minha memória Eu já não agüento mais Decorar todos os sinais De que o homem vai descer E bater em cada porta Porque pra ele nada importa Se logo vai escurecer Mas eu quero comer docinhos E meigos beijinhos Da boca do forno quente Que é o amor que nos queima E a paixão que insiste e teima Num amor puro e inocente! Escrito as 16:56 hrs., de 26/09/2017 por Nelson Ricardo

A POESIA PEDE LICENÇA


A poesia pede licença Por que a vontade é imensa De extravasar na cultura Mergulhando na ilusão No motor da inspiração Com delicadeza e doçura E vamos embora paixão Mulheres do Afeganistão São Francisco na Califórnia Fico feliz e não nego Ou na cidade de Caixa Prego A capital da Esbornia Mas chega de conversa fiada Vou pegar minha namorada Que dá aula no colégio A mais linda professora E também muito sedutora Que me deu tal privilégio! Escrito as 10:21 hrs., de 26/09/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

DO CÔNCAVO AO CONVEXO


Agora tenho que poetar Preciso esboçar Algo que realmente valha à pena Inspiração nem sei de onde Mas meu anjo da guarda responde Pra eu fazer nascer um poema Com profundo fundamento E um pouco de sentimento Que vai do prazer à dor Desde a tristeza à alegria Um ponta pé na utopia E um beijo nos lábios do amor Abraços no corpo nu da paixão Aos sussurros de prazer do coração Num leito de amor qualquer Sorrisos em larga escala Que o verdadeiro amor exala Do côncavo ao convexo da mulher! Escrito as 19:57 hrs., de 25/09/2017 por Nelson Ricardo

OLHOS LINDOS DA COR DO MAR


Olhos lindos da cor do mar Que nasceu para brilhar No oceano de meu ser Eu te falo de peito aberto Quero-te sempre por perto Sem você não sei viver Com saudades de você agora Quatro horas, chá de amora E pudim de sei lá o quê Tira-me de tal castigo Venha logo estar comigo E desliga essa teve O céu parece um lençol Vamos à praia ver o sol Na hora em que ele se por Convido-te pra caminhar O por do sol a admirar Quero declarar-te o meu amor! Escrito as 16:02 hrs., de 25/09/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 24 de setembro de 2017

DESFOLHANDO


Nas estalagem deste mundo a fora Minha chegada não tem hora Se chegar sei que chego bem E se não chegar durmo na picada De onde passa a estrada Porque perigo nunca tem Se caio n’água puxo o nado Na barranca fico sentado Desfolhando o mal me quer Minha paixão desenfreada Levo sempre a namorada Belo exemplar de mulher Que desfila na berlinda A cada dia mais linda O que que posso fazer Sou privilegiado por Deus Ela caiu nos braços meus Meu poço de ternura e prazer! Escrito as 15:15 hrs., de 24/09/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 23 de setembro de 2017

A LEI DE SER FELIZ


A primavera renasce Na horta floresce a alface A mata fica colorida Sem tristeza nenhuma Então o povo se apruma Festejando sempre a vida Porque a vida é o que vale Se alguém não gostar que fale Dizendo o que está sentindo Ta precisando de carinho Mas por favor fale baixinho E não fique aí mentindo Dizendo que não tem nada Porque na época da florada O coração fala e diz Bola pra frente gente fina Não fique atrás da cortina Porque a lei é de ser feliz! Escrito as 09:57 hrs., de 23/09/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

MARGUERITE DE BIQUINI


Eu não tenho compromisso Não to nem pensando nisso De que hoje é sexta feira Estou só na banana esplite Eu mais a Marguerite Detonei a taça inteira Na sorveteria do pedaço Depois disso o que é que eu faço Pego a moça ao meu lado Levanto ela do solo E carrego no meu colo Até o barco prateado Navegar na enseada Beijar todinha a namorada De biquíni multicor Que perfuma meu coração Quase em chama de paixão Pra casa, fazer amor! Escrito as 15:28 hrs., de 22/09/2017 por Nelson Ricardo

UM CHÁ DE AMORA


Se eu nasci pra fazer verso Nesse mundo cruel e perverso Vamos por a mão na massa O melhor, no teclado Com um chá de amora do lado A hora é um tanto escassa E o relógio nem para A vida me é sempre cara O alto preço do bom viver Estou num barco a remo Pra navegar a um outro extremo Fazer turismo e conhecer Almas de outro continente Ponho o meu peito pra frente No vento da liberdade A solidão não me assusta Se o bom viver muito custa O que importa é a felicidade! Escrito as 09:27 hrs., de 22/09/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

MEU DEUS COMO TE AMO


Meu Deus como te amo Passa ano e vem ano E a saudade não passa Coração sangrando de dor Onde está você meu amor Que não me beija e não me abraça Ouvindo Rita Pavone Cantando linda cancione Numa manhã serenada Com sol abrindo seus raios Lá se vão muitos maios Sem minha querida amada Meu coração se solta Ao saber que você volta Seja no dia que for Quem sabe na primavera Marco de mais uma era Para selarmos nosso amor! Escrito as 08:44 hrs., de 21/09/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DESDE O MÊS DE FEVEREIRO


O carnaval está longe ainda Mas você está tão linda A mais linda do lugar Nasceu pra brilhar na avenida És a colombina mais querida E eu nasci para te amar Você se quer me conhece Mas em tudo se parece Nasceu pra ser alma gêmea Nunca chegarei a te conhecer Mas eu nasci pra te merecer E tu, para ser minha fêmea Eu chorei o ano inteiro Desde o mês de fevereiro E irei continuar chorando Mas fazer o quê, Continuarei te vendo na TV E eternamente te amando! Escrito as 17:08 hrs., de 20/09/2017 por Nelson Ricardo

OS OLHOS AZUIS DO MAR


Ta começando esquentar Música americana a toucar Na minha caixa moderna Queria ir ver o desfile No meu querido uno Mille Mas não saio da caserna Enclausurado na solidão Mesmo ainda longe do verão Temos a presença da quentura Os olhos azuis do mar E aquele navio lá longe a passar Mandando-me uma nesga de candura E eu penso que é pra lá que vou Aquela mãozinha me acenou Ela que um dia já foi meu amor Larguei-me assim mesmo ao nado Para os braços dela transladado Pra ver se tiro do peito essa dor! Escrito as 09:37 hrs., de 20/09/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 19 de setembro de 2017

A ORQUESTRA DO PIO PIO


Mas então ta muito bom Amanhã teremos o som Da passarinhada no mato A orquestra dos pio pio O dia de hoje já sumiu Foi engolido pelo gato O amor floresce com a prima Que no poema da até rima Amanhã será o marco de uma era Lavaremos as escadarias E eliminaremos as utopias Que é pra recebermos a Vera Minha prima interessante Que desce da escada deslizante Desde a época que era Ela vem da banda oriental Florescer o mundo ocidental Abriremos os braços para a primavera! Escrito as 19:39 hrs., de 19/09/2017 por Nelson Ricardo

AS FRUTAS DE AMORAS


Ontem eu colhi frutas de amoras E hoje estou colhendo as horas Dos tais pecados das tentações E vou colher os beijos da tua boca Tu és um pouco madura e louca E eu me rendo as emoções Já capinei o pátio de tua casa Sou um frangote sem asas Que durmo em cima do arco Iris Dirijo um caminhão da Fargo O meu café me deste amargo Numa caneca sem pires Mas me ofereceste a boca Eu nasci de uma veia louca Por isso sou espiloteado A noite já está chegando E eu já estou me preparando Para logo estar ao teu lado! Escrito as 15:53 hrs., de 19/09/2017 por Nelson Ricardo

O AMOR É TUDO


Começa mais um desafio Perguntei ao meu tio Onde está minha namorada Ele me disse que não sabia Mas que viu numa folia Ontem na madrugada Ela veio então chegando Sem mais nem menos me abraçando E me pedindo perdão Eu estava com cara de bunda E ela com a roupa imunda Eu disse, perdoo não Ela falou que se perdeu E que tudo aconteceu E que caiu numa poça Fiquei louco de desejos E tasquei nela uns beijos Conosco não há quem possa! Escrito as 10:22 hrs., de 19/09/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

VESTIDO DE PAETÊ


Nesse vestido de paetê Eu entendo que você É a mais linda do mundo Sem dúvida nenhuma Em suma Eu mergulho fundo Para dizer que te amo Logo que acordo te chamo Com mensagens ao celular Whatsapp e coisa e tal Porque desde o carnaval Que começamos namorar Você aprisionou minha vida E eu fiquei sem saída Pensem o que quiser Não quero outro coisa se não Invadir seu coração E te seqüestrar mulher! Escrito as 15:59 hrs., de 18/09/2017 por Nelson Ricardo

BEIJA FLOR DA PAIXÃO


A rosa vermelha é a flor O símbolo real do amor A rosa não é uma flor qualquer Ela é do gênero feminino Que tem o talo colorido e fino A rosa representa a mulher E a mulher é a criatura sagrada Que Deus mandou embalada Para andar ao lado do homem A rosa é o símbolo da ternura O homem comete travessura E abandona a mulher e some Isso com raras exceções Salve, salve os corações Que pulsam de emoção Eu não simpatizo com a dor Nasci fadado ao amor E me chamo Beija flor da Paixão! Escrito as 10:33 hrs., de 18/09/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 17 de setembro de 2017

O SILENCIO DIZ TUDO


Só o silencio é que fala No momento aqui na sala Com livros pra todo lado As letras e os papeis Eu vendi os meus anéis E ontem fui condecorado Com as luz dos olhos teus Que pelos feitos meus Tenho medalhas no peito Seu amor me enfeitiçou A pomba da paz pousou Ainda que meia sem jeito Trazendo-me o seu recado Estou com tudo preparado Pra hora que você chegar E se quiser se olhar no espelho Pintar os lábios de vermelho Pra depois eu te beijar Escrito as 14:36 hrs., de 17/09/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 16 de setembro de 2017

PEDRA BRILHANTE


Eu já sei que meu dilema É de escrever algum poema É o que melhor sei fazer Eu sento-me agora Porque está na hora De voltar a escrever Chove chuva sem parar E os ponteiros a girar Do relógio que não para A cor do mar é azul diamante Aquela pedra brilhante Sem dúvida uma joia rara Como seus olhos a brilhar Morena que sabe sambar Carnaval o ano inteiro Sempre te vi na teve Eu quero estar com você No carnaval do Rio de Janeiro! Escrito as 19:32 hrs., de 16/09/2017 por Nelson Ricardo

SÓ NOS DOIS


Uma música, um charme Namoro fofo na tarde Só nos dois Aquele chazinho com torta O que mais nos importa Mas o melhor vem depois Cama forrada de rosas Pétalas vermelhas e cheirosas Chuvinha caindo suavemente Foi numa ilha do Pacífico Que fim de semana magnífico Guardado no peito e na mente Num hotel da Martinica Onde eu e Xica Alucinados num tropel No desafio do coração Mergulhamos na emoção Em nossa lua de mel! Escrito as 15:25 hrs., de 16/09/2017 por Nelson Ricardo

PELOS MARES DA LIBERDADE


Na época do Brasil de fardas É que tínhamos a jovem guarda Embalando a nação inteira Com Roberto e companhia Era um tempo de alegria Sem estresse e sem canseira Eu namorava uma menina Que nasceu lá na colina Um lugar perto de Deus Felicidade não faltou Tempos depois aqui estou Com os pensamentos meus Ela que um dia sumiu Num barco que seguiu Pelos mares da liberdade Depois de tanto amor Hoje só me resta a dor E um mundo infinito de saudades! Escrito as 09:23 hrs., de 16/09/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O PLANETA DA SALVAÇÃO


Quatro e treze que já são E a chuva gelada da estação Sai inverno e vem primavera Flores e mais flores pra mim O mundo é um eterno jardim Não é apenas quimera É a voz do homem lá de cima Que mora atrás da colina E esse homem sou eu Não é o que você está pensando Estou apenas ornamentando Esse mundo que é todo meu Esse planeta tem forma de flor E ele é recheado de puro amor Aqui não existe utopia Muito menos ambição Somos do planeta da salvação Onde mora a santa alegria! Escrito as 10:20 hrs., de 15/09/2017 por Nelson Ricardo

MULHER DE CURVAS TÃO BELA


Foi num jardim de flores Pintado de multicores Que eu estendi a tela Me sentindo em bom conforto Que desenhei seu corpo Mulher de curvas tão bela No jardim que te encontrei Alem de desenhar pintei Cada linha de tua beleza Inebriado do teu cheiro Acariciei teu corpo inteiro Que tu posastes com nobreza Com seu modelo de violão E sua voz de canção És bela do todo jeito Hoje moras no meu ser Na doce união de prazer Das noites eternas do leito! Escrito as 11:05 hrs., de 15/09/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

OLHOS DA COR DO MAR


Teus olhos azuis da cor do mar Muito me fazem pensar Que eles são de fino diamante Pois quando tu passas por mim Por entre as flores do jardim De um jeito tão excitante Por Deus que mexe comigo É como se fosse um castigo Ver a fruta por ali passando Coisa de brotar água na boca E eu sinto uma fúria louca Que passo horas imaginando Se eu pudesse provar um pouco Desse corpo meigo e louco Eu despetalava sua bela flor Venha comigo namorar Que eu vou te ensinar As maluquices do amor! Escrito as 17:33 hrs., de 14/09/2017 por Nelson Ricardo

OS BEIJOS MOLHADOS DE IRACEMA


Vi um passarinho pio pio Num galho à beira do rio Ele chamou a sua orquestra Com cento e tantos bichinhos E todos bem bonitinhos Representando a floresta O lugar onde eu nasci Sou primo irmão do Peri E namorado da Iracema Ando sempre de canoa E a vida me é muito boa Ao lado de minha morena Coisa mais linda do mundo Tenho o maior orgulho profundo Expresso aqui no poema Na oca durmo na rede E é lá que eu mato a minha sede Nos beijos molhados de Iracema! Escrito as 11:03 hrs., de 14/09/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O AMOR ACONTECEU


Outrora eu cheguei de viagem Procurando uma estalagem Dentro do seu coração Eu vi sombras e pirilampos E eu juntei seus grampos Que deixou cair ao chão Levantei você me olhava Eu vi seu rosto que chorava Lágrimas caíram em meu peito Que comovido fiquei Quando suas mãos peguei E aí você sorriu sem jeito E me pedindo perdão Senti as batidas do seu coração Te socorri e te dei guarida Você nuca mais quis ir embora E acontece que agora És a minha própria vida! Escrito as 13:50 hrs., de 13/09/2017 por Nelson Ricardo

TERNURA


Chegou a hora do embalo Quantas vezes eu falo Que nasci pra ser mocinho Todo cheio de frescura Amante amado da candura Sempre em busca de carinho No lado tenro da vida Minha idéia é colorida Coração sempre na calma E conversando baixinho Comendo assim, quietinho Usando a força da alma Eu conheço uma menina Que mora na outra esquina Pessoinha de alma pura Já ando de olho nela Que nunca sai da janela E o nome dela é ternura! Escrito as 09:07 hrs., de 13/09/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 12 de setembro de 2017

PELOS ARES DA ILUSÃO


Aquela viagem que um dia Nos embalou na alegria Pelos ares da ilusão Ainda não saiu da lembrança Aquele espírito de criança E o amor que vem do coração É uma saudade que dá Quando do lado de lá Coisas que a gente imagina Alem do mar e alem dos céus Agora retirem os seus chapéus Para essa linda menina Que esteve sempre ao meu lado Eu um cara apaixonado Amante amado da flor Tratando a bela com zelos E passando a mão em seus cabelos Um beijo e um afago de amor! Escrito as 17:48 hrs., de 12/09/2017 por Nelson Ricardo

UM BEIJO EM CADA FLOR


Agora então na poesia Uma mistura de utopia Mas também com realidade Revendo bem os ares E reverenciando os mares Bem no topo da liberdade E foi assim que nasceu a vida Que as vezes se mostra colorida E outras vezes tão amargas Plantando flores pelos jardins Rosas, orquídeas e jasmins Que nos evitam horas amargas Percorro campos e florestas Admirando lindas serestas Das vidas miúdas da natureza Um beijo meu em cada flor E uma vida de beijos ao meu amor Isso é que se chama nobreza! Escrito as 10:51 hrs., de 12/09/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

FURACÃO E TERREMOTOS


Em fim no trono sentado Com o computador ligado Só pra ver no que vai dar O tempo está meio pra chuvas Depois de uma bacia de uvas Agora eu quero digitar Alguma coisa sobre a vida Quando Miami sem saída Ou fugindo desesperados Por causa do temido furacão E os americanos sem chão Mexicanos encurralados Acostumados ao horror Do furacão que traz pavor Dos canhões de Hernan Cortês Tecnotitlan de baixo do chão De tão triste recordação E tudo tremeu mais uma vês! Escrito as 14:37 hrs., de 11/09/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 10 de setembro de 2017

NA JANELA DO JARDIM


É uma saudade tremenda Do gostinho da merenda Do colégio que estudei Minha querida professora A apreciada precursora De tudo que hoje eu sei Eu sou um pombo voador Levo no bico uma flor Para entregar a minha amada Na janela do jardim Esperando por mim Ao clarão da madrugada Professora me espera Ao começo da primavera De saudades eu infarto Quatro horas da matina Estarei contigo menina Na janela do teu quarto! Escrito as 16:36 hrs., de 10/09/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 9 de setembro de 2017

PERDIDAMENTE APAIXONADO


Perdidamente estou Desde que você deixou Nossa cama e nosso lar O papagaio e o gato Então ganhei o mato Tristemente e chorar Tudo isso é um horror Pense bem meu amor Volta e não se atrasa Que aí volto também És minha e de mais ninguém O teu lugar é lá em casa Tomarei banho no regato Então eu saio do mato Vamos esquecer o que passou E dizer para o povo Que estamos juntos de novo Porque o amor assim ordenou! Escrito as 13:19 hrs., de 09/09/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A PRINCESA DO MEU SER


Escrevendo sobre você menina Que conheci numa esquina A poucos passos de minha casa De mini saia e bonitinha Verdadeira princesinha Uma Paloma sem asa Mas com sabedoria incrível E coraçãozinho muito sensível Sabia tudo de feitiço Meu coração foi sabotado E hoje estou ao seu lado Sempre sonhando com isso Que você chama de flor Estou enfeitiçado de amor Coisa que não tem mais cura Pela princesa do meu ser Em nossa vida de prazer Num lar cheio de ternura! Escrito as 11:12 hrs.., de 08/09/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

LÁ VOU EU DANÇANDO


Lá vou eu dançando Alegre flutuando Pelas ondas da ilusão Estou vivo, sim Respondendo por mim No universo da paixão Pela vida e pelo amor Dolorida é a dor Que corrói o meu peito No meio do sono sonhando Agora estou acordando E pensando no seu jeito De quando vivia pra mim Seu perfume de jardim A saudade é fatal E te digo ainda Você foi a mais linda Não existe nada igual! Escrito as 14:47 hrs., de 07/09/2017 por Nelson Ricardo

FOI NUM SETE DE SETEMBRO


Hoje é sete de setembro A muito tempo eu lembro Numa viajem pelo ar O aparelho cambiava pra baixo É que assim eu não encaixo Por não poder poetar Nesse momento do susto Comecei olhar para o busto Da loira ao meu lado O avião pousou mansamente E nesse momento o coração sente Que está tudo controlado E aí o romance começou O destino então se encarregou Virando tudo em poema Não houve fatalidade Foi o começo da felicidade O susto até que valeu a pena! Escrito as 09:38 hrs., de 07/09/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

TANGOS E BOLEROS


Toque um tango por favor Que eu quero tirar o meu amor Por que sem ela eu me zango Esse mudo eu considero Com minha amada num bolero Ou desdobrando um tango Quero que toque por una cabeça E que minha vontade cresça Com o tango dentro de mim Que venha minha flor bela Que hoje me caso com ela Antes que aconteça o meu fim E essa moça mui bonita Dança bem la comparcita Ou então a pretendida Linda morena, uma flor Quero ganhar o seu amor Minha dançarina querida! Escrito as 16:46 hrs., de 06/09/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 5 de setembro de 2017

QUANTA MANIA


Quanta mania você tem Que eu chamo e tu não vem Eu fico louco da vida Não sai da frente dessa teve E eu querendo você Que é minha pinga, minha bebida Meu aperitivo requintado Porque que, sou apaixonado Por alguém que não me quer Eu sou um louco pão com banha Mas não resisto a sanha Que tenho por essa mulher Então, o que é que eu faço Pra ganhar aquele abraço Que não se abre pra mim E quando insisto, me xinga Prefiro veneno na pinga Sem ela será meu fim! Escrito as 16:59 hrs., de 05/09/2017 por Nelson Ricardo

ONDE MORA A SEREIA


Não é fácil viver assim Eu falo por mim Enfrento muitos tropeços E terrenos pedregosos Arbustos espinhosos Procurando endereços Quero encontrar por acaso Um riacho raso Que é onde mora a sereia Que me deu uma tunda Depois um pé na bunda E me botou na cadeia Pra viver a pão e água Não imagina quanta mágoa Ela fora do meu alcance Não quero ser condenado Eu quero ser libertado Mereço dela uma chance! Escrito as 11:49 hrs., de 05/09/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

OS BEIJOS TENROS DE UM LUAR


Levanto minha bandeira Pela vez primeira Eu sou a bandeira do mar Da tristeza ou da alegria Eu sou a luz da harmonia Eu sou o momento de amar Eu nasci no meio do açoite Dentro do escuro da noite Tinha guerra e tinha horror Uso terno e também chapéu De longe eu vejo o céu Escrevo versos de amor E vou seguindo meus passos Envolvendo-me em abraços E beijos tenros de um luar Da mais linda boca feminina Eu moro no sopé da colina Semeando as letras de amar! Escrito as 01:54 hrs., de 05/09/2017 por Nelson Ricardo

O PITANGAL DO BOSQUE


Estou por aqui ainda Feliz por minha vinda A este pitangal vermelho A cipoama que não me enrosque Barraca armada no bosque E tua alma é meu espelho Canta, canta passarinho E cuida bem do teu ninho Que eu cuido de minha vida Eu moro lá na acidade Mas porem a felicidade Eu busco em outra saída Porque aquilo lá é o inferno Acreditas que o inverno É tanto de morrer congelado É tudo triste e não tem flor Aqui tenho os braços do meu amor Vamos viver sempre acampado! Escrito as 15:37 hrs., de 04/09/2017 por Nelson Ricardo

A BRANQUELA DAS OROPA


Vim da terra escandinava Quando o dia clareava Embarquei num navio Atravessando o oceano Do velho mundo insano E o pior é que ninguém viu Eu trazia uma branquela Pele alva e muito bela Sem saber o português A gente não se entendia Mas era pura alegria No estilo dinamarquês A dondoca bebe um pouco E eu sou meio louco Apaixonado um horror Não morremos a míngua E é só beijo de língua Nosso idioma é o amor! Escrito as 10:36 hrs., de 04/09/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 3 de setembro de 2017

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FIZ POEMA


Pra não dizer que não fiz poema Armei um estratagema Para não passar em branco E aqui estou eu matutando Assim como também, digitando Calçado do meu tamanco E uma bermuda surrada Camiseta um tanto amassada Quando bate dez da noite O negrume da escuridão E sobre mim a mal dita solidão Que é um verdadeiro açoite Ouço calado e não xingo Hoje ao final de domingo Para o mundo ocidental Na feira da banalidade O tempo empurrando a humanidade Pra sua reta final! Escrito as 22:16 hrs., de 03/09/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 2 de setembro de 2017