quinta-feira, 28 de abril de 2011


Rastro de luz

Quero de novo escrever um poema
Bom instinto e alma serena
Como se fosse um vinho de safra passada
Relembrando dos idos de antigamente
E é nessas horas que o pobre coração sente
A sede e o cansaço do pó da estrada

Carrego com orgulho a cruz que me compete
Podem me aplaudir e jogar confete
Pois eu sou um homem do povo sim senhor
Trago comigo o peso de alguma vaidade
Trato aos homens com o diálogo e a verdade
E pra cada mulher deste mundo eu jogo uma flor

Sorrateiramente espero o meu fim
Ao amor e a amizade sempre digo sim
Não sou nobre pois nasci entre os plebeus
Tenho sim dentro de mim a alma lavada
Defendo meus caprichos entre a cruz e a espada
E tenho sempre na consciência que sou filho de deus

Vou prosseguindo na vida o meu lema
A cada dia nasce um novo poema
Cada verso é um marco em minha vida
Para ser lido em outras gerações
Refletido na mente e nos corações
Deixo um rastro de luz nessa estrada colorida.

Escrito as 18:37 hrs., de 28/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

quarta-feira, 27 de abril de 2011


Alma ferida


Momento de amargura eu vivo
A causa passa pelo crivo
Da linha do coração
Não sei mais o que faço
Pois todo o esforço eu faço
Mas não encontro solução

Parece que sem saída
A alma está ferida
Sei lá por quanto tempo
Um sentimento sem fim
É algo que vai sumindo assim
Sem piedade ao sabor do vento

Cria-se um enorme problema
Então nasce este poema
Das cinzas da dor da saudade
Por alguém que esquece facilmente
Se o coração dela nada sente
Porque judia sem dó nem piedade

Coração bate acelerado
Num corpo triste e destroçado
Noites escuras sem sono
Por alguém que se ama tanto
Mas que nos pões no desencanto
Das tristes trevas do abandono.

Escrito as 18:51 hrs., de 27/04/2011 por
Vainer oliveira de ávila

terça-feira, 26 de abril de 2011


Amante a moda antiga


Venho escrever um poema
Com a alma serena
Do frescor da montanha
E o sabor do guabiju
Das encostas do Iguaçu
Numa cama de campanha

Sonhando com a primavera
Que bonito que era
Aquele belo jardim
Com flores tão cheirosas
O escarlate das rosas
E o aroma do jasmim

Fico andando pela rua
Admirando a lua
Cor de prata sim senhor
Como se eu fosse um monge
Fico pensando lá longe
Onde mora o meu amor

Passarinho bate a asa
E venha embora pra casa
Que aqui agora é o teu chão
Tem mel na cristaleira
Vou ascender a lareira
E abrir meu coração

Que é pra você entrar
E muito me namorar
Tua voz é uma cantiga
E teus olhos sintilante
Quer ser teu eterno amante
Amante a mora antiga.

Escrito as 00:42 hrs., de 26/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Pintor de ocasião

Eu hoje não escrevi nada
Segunda feira predestinada
A pintura de parede
Pela manhã eu pintei
Uma cerveja destapei
Pra matar a minha sede

Eu sou um cabra sem dono
Agora estou com sono
Uma moleza danada
Porem tenho que terminar
Bem caprichado pintar
A minha nova morada

Porque vão brilhar as cores
E vou enfeitar de flores
Pra depois então me mudar
Para um ambiente renovado
E ficar de pé espalhado
E o bom da vida desfrutar

Bem vou encerrando por aqui
Deixando o que escrevi
Para as gerações futuras
Ao trabalho sem tropel
De volta ao pincel
Pra concluir as pinturas.

Escrito as 13:45 hrs., de 25/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Me liga por favor


Será que ela está na estrada
Sim porque a minha amada
Pretendia hoje embarcar
Rumo a felicidade
Talvez a dificuldade
Três malas pra carregar

Ontem ela não me ligou
Liguei o celular tocou
Mas ela não atendeu
A estratégia não deu certo
Ela tem instinto esperto
O que será que aconteceu

Eu estou aqui aflito
Nervosismo esquisito
Cheio de incerteza
Queria que ela me ligasse
E os por menores me contasse
Bem explicado e com clareza

Meu amor te quero aqui
Esta noite não dormi
Sonhei contigo depois
Vou trocar forro de cama
O meu coração te chama
Para o amor de nós dois

Vou arrumar a casa
Assoprar a brasa
Para a chama se ascender
Te receber no portão
Abrindo o meu coração
Para o amor acontecer.

Escrito as 07:30 hrs., de 22/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Branca de neve

Cocadinha gostosa
Numa rodada de prosa
Até mesmo na solidão
Como é o meu caso
Tomar sopa em prato raso
Não é bom negocio não

E aturar uma gata preta
A rainha da saleta
Onde ta o computador
Ela só falta falar
Aí do meu lado a miar
Me nomeanod o seu protetor

Que cocadinha mais boa
Remando a cima a canoa
Que nos leva a ribanceira
Subir nos cocais da mata
Lado de cima da cascata
Deslizar na no véu da cachoeira

E o céu de prata me empresta
A nuvem que me resta
Para dar minha cesteada
Uma cochilada de leve
Sonhando com a branca de neve
Que agora é minha amada.

Escrito as 16:01 hrs., de 20/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

Perfume de maçã


É madrugada fria meu bem
A que horas passa o trem
Que eu quero embarcar por favor
Lá pros lados da conchinchina
É em santa Catarina
Onde mora o meu amor

Mas o trem não passa nunca
Eu quero alugar um fuca
Todo reformadinho
Que não atole na estrada
Pois vou buscar a minha amada
Já cansei de andar sozinho

Ela ta me esperando
E eu vou lavando
Um raminho de flor
Preso aqui em minha mão
Do lado do coração
Pra entregar ao meu amor

São seis horas da manhã
Um perfume de maçã
Eu sinto nas narinas
Que saudade dos biscoitinhos
E dos tantos carinhos
Que eu ganhava das minhas primas

Se meu fusca não estragar
Eu quero chegar
Lá pelas três da tarde
Vou buscar a felicidade
e matar a saudade
desse calor que arde

de tanta paixão por ela
de todas a mais bela
não tenho outra saída
está fria a minha cama
vou eleger a primeira dama
no reino de minha vida!

Escrito as 06:37 hrs., de 20/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Cara de sonso


Eu adoro ficar de papo pro ar
Numa rede a balançar
Olhando o céu salpicado
Numa noite sem luar
E a minha mente a bailar
Como um louco desvairado

Sozinho fazendo nada
E aquela noite estrelada
A lua só um risquinho
Meu coração sente dor
Apaixonado de amor
Porem ali sozinho

Com cara de sonso
Sem dinheiro no bolso
E vindo do interior
Sem um parente importante
Recordo então nesse instante
O meu ídolo berchior

Amanhã será outro dia
E me vou caçar cotia
Na mata virgem do sertão
Uma floresta encantada
Onde está minha namorada
Que mora no meu coração

Não quero mais chorar
Nesta solidão mofar
Quero sim juntá os trapinhos
Com minha outra metade
Nela terei felicidade
O seu amor e seus carinhos!

Escrito as 07:14 hrs., de 18/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 17 de abril de 2011


Tabernas do pecado


Ao som de frank Sinatra
Minha imaginação retrata
Um dia de domingo
Depois do romper da aurora
Quando a chuva já foi embora
E abre um sol muito lindo

Sobre a quincha dos castelos
E as flores dos marmelos
Indicam abundancia de frutas
Que abastecem as mesas
De vossas altezas
E também das prostitutas

A vida se manifesta
A alfazema empresta
O seu perfume sutil
Para as viúvas encrustradas
Que varam altas madrugadas
Pelo mundo virtual a mil

Eu aqui com meus botões
Já vivi muitos verões
Pelas tabernas do pecado
Portando buquê de flores
Para trocar por amores
A um pobre ébrio frustrado

Que já dormiu em sarjetas
E põem no fundo das gavetas
Os alfarrábios da idéia
Ele é o ébrio dos horrores
Que fica imaginando amores
O pobre poeta sem platéia

E hoje chora a saudade
Da tal da felicidade
Que embarcou na rodoviária
Tendo no cabelo uma flor
E ele sonha com o amor
Da heroína imaginária.

Escrito as 11:14 hrs., de 17/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Poetador da emoção


Logo mais eu vou subir
Hoje alguém tem que ouvir
Um poetador da emoção
Declamando pela rua
E se declarando pra lua
Por ordem do coração

Este momento é um marco
Quero dividir o palco
Quando for me apresentar
Pra conquistar amizades
E mostrar minhas qualidades
Declamando no arte bar

O tempo anda chuvoso
E eu estou meio nervoso
Um tanto fora do tino
E desafinando no tom
Então por favor seu garçom
Me sirva um capuccino

E um pastel de siri
Pois hoje eu estou aqui
Por ordem de iã sã
Que o bar café vá avante
Eu quero me divertir bastante
Não sei o dia de amanhã.

Escrito as 16:18 hrs., de 15/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Regaço do amor


Os teus lábios eu quero beijar
O mel da sua boca provar
E me inebriar na magia
Porque em teus braços me prende
Então o fogo se ascende
Na chama de tua energia

Desfaleço em teu regaço
Até atingir o cansaço
Por mergulhar em tua alma
Depois fico de mancinho
Te amo com carinho
Com ternura e com calma

As 7 horas da manhã
Te trago chá de maçã
Com pão, mel e queijo
E um ramo de flor
Vou te chamar de meu amor
Num abraço e um beijo

Depois vamos a um piquenique
O teu sorriso chique
Me cobrirá de amor
Eu te amo e tu me ama
Então faremos amor na grama
Pra apagar nosso calor.

Escrito as 17:40 hrs., de 14/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Chutando o balde


Despencágua no sul do país
Pois é são Pedro quem diz
Que tem que irrigar a terra
O planeta que um dia eu estive
Que parece estar em declive
Este assunto aqui não se encerra

O planeta está saturado
Pelo homem ter deixado
De preservar o que é seu
É tanta sujeira nos ares
Animais morrem aos pares
O fio da meada se perdeu

E nada disso é devalde
O homem chutou o balde
Infectado das mágoas
Que chega me dar arrepios
Poluindo mares e rios
Envenenando as nossas águas

Vivemos num mundo de loucos
O homem se mata aos poucos
Por conta da sua ambição
O perigo eminente cresce
O bom senso desaparece
E enfarta o coração

Ruas congestionadas
Morre-se nas estradas
Esmagados nas ferragens
Tragédias cada vez mais
Que estampam os jornais
E estarrecem nas imagens

O mundo globalizado
Do crime organizado
E o tráfego de entorpecentes
Que atingem a mim
Então logo eu vou me mandar
Para não presenciar
Este triste fim.

Escrito as 14:12 hrs.,m de 14/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

quarta-feira, 13 de abril de 2011


Dia do beijo


Venho aqui de mãos postas
Subindo pelas encostas
Do teu nobre pensamento
Noite e dia te chamo
Para dizer que te amo
Tua ausência é o meu sofrimento

Perante este lindo céu de anil
Hoje é 13 de abril
Data que toca o meu coração
a vontade não é pouca
de beijar a tua boca
e de te levar a alucinação

porque morro de desejos
quero te dar mil beijos
na paz e na alegria
quero te amar
beijar, beijar e beijar
beijo, hoje é o teu dia!

Escrito as 15:25 hrs., de 13/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

terça-feira, 12 de abril de 2011


Beija flor cupido


meu querido botão de flor
símbolo dum nobre amor
que desabrochou minha alma
venha florir o coração tristonho
de quem quer realizar um sonho
quero chegar em ti com calma

tu me tiraste da lama
e agora me quer na cama
da colcha estampada
eu queria que tu me amasse
se esta colcha falasse
mesmo de luz apagada

diria que dois pombinhos
trocam beijinhos
na chama ardente do calor
em busca da procriação
como manda a lei da vida
envoltos na colcha florida
na volúpia da emoção

meu coração está sofrido
vai beija flor cupido
levar meu beijo pra ela
admirando a noite enluarada
está ela debruçada
na soleira da janela

porem o dia está marcado
o momento tão esperado
da nossa grande vitória
será registrada no arquivo
o que vamos escrever um livro
contando a nossa história.

Escrito as 19:57 hrs., de 12/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Mais um gole de cerveja


É hora então da onça beber água
É quando eu afogo a minha mágoa
Sem culpa e sem perdão
e o meu paladar almeja
uma gelada cerveja
pra refrescar a situação

sem compromisso nenhum
estou ouvindo um zum zum
de que alguém vai chegar
me avisam as boas línguas
que tenho que dar as boas vinda
a alguém que vem pra me amar

e vivam as flores do universo
que eu despejo mais um verso
e então que assim seja
vou descansar na minha rede
e saciar a minha sede
em mais um gole de cerveja

ao som de uma linda canção
pra alegrar meu coração
aqui esperando por ela
que viaja no seu corcel
a índia dos lábios de mel
que é deslumbrante e tão bela

nessas águas tão serena
eu recebo mulher morena
radiante de emoção
com um lindo ramo de flor
ela vem pra me dar amor
e morar no meu coração.

Escrito as 11:56 hrs., de 12/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 10 de abril de 2011


A prometida


Bem, está chegando a hora
Do meu romper de aurora
Ter cheirinho de flor
Vem aí a prometida
A razão da minha vida
O meu presente de amor

O tão sonhado momento
Chega de sofrimento
De tristeza e solidão
Já contratei uma orquestra
A receberei com festa
E ao som de uma linda canção

Ela porá o pé no caminho
Eu carente de carinho
Na rodoviária irei buscar
E acompanharei os seus passos
Trazendo-a em meus braços
Em direção ao seu novo lar

Ela porá o pezinho no chão
As portas do meu coração
Estará enfeitado de flor
Vou amá-la com calma
Penetrar na sua alma
E viver um sonho de amor.

Escrito as 17:08 hrs., de 10/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

sábado, 9 de abril de 2011


Caliente madrugada


Fim de tarde meu amor
É quando o declamador
Sente uma puta vontade
De chupá o suco da fruta
E penetrar na gruta
Em busca da felicidade

Necessito os carinhos teus
Venha para os braços meus
Que as estrelas vão brilhar
Quero te amar na calada
Da caliente madrugada
Até te fazer gozar

Um pouco de dor e prazer
Quero ouvir tu gemer
Abrindo e fechando a boca
Num turbilhão de carinhos
E refirando os olhinhos
Numa fúria muito louca

Nos dois subindo e descendo
Como se estivesse acontecendo
Um tenebroso redemoinho
O seu ponto g em flor
Na volúpia do nosso amor
A nossa troca de carinho

Você nua na cama
Deixa o meu corpo em chama
Te transformo em minha fêmea
Sou eterno namorado
O teu príncipe encantado
E você é minha alma gêmea.

Escrito as 18:46 hrs., de 09/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Anjinhos de Deus

Seria ele um psicopata?
Que entra atira e mata
Como o da escola do rio
O que que há na mente
De quem atira covardemente
A sangue frio

O realengo entristeceu
O que era lindo se perdeu
Na triste fatalidade
Chorar é pouco
Tudo por causa de um louco
Que matou sem piedade

São famílias que choram
Lágrimas que imploram
Por carinho e amor
Para cada criatura
Em cada sepultura
Nascerá uma flor

E agora o que fazer
Pois não pode desfazer
Fica encravado a revolta
Por tanta falta de amor
Só ficou a triste dor
Por quem nunca mais volta

O realengo parou
O Brasil inteiro chorou
Me ajoelho eu tiro o chapéu
Por nossos brasileirinhos
Que agora já são anjinhos
Ao lado de Deus no céu.

O tempo não para


A mesma coisa todo dia
Vai calando a agonia
E o tempo então correndo
E a gente não se dá conta
O ocaso da vida aponta
Parece que estou vendo

Eu de bengala na mão
Dando tropeção
E estatelando ao solo
E o coração sente
Estou tão carente
Precisando de um colo

Alguém um chato atura?
Sim porque nessas altura
A verdade me machuca
E não me aparece mulher
Porque ninguém mais me quer
Só umas velhas caduca

Porem isso não é verdade
A minha realidade
É o coração que me diz
Que eu posso surpreender
E ainda vou fazer
Muita dondoca feliz.

Pra que fique bem claro
Porque as vezes eu paro
Pra entender a realidade
Porque quando chega a hora
Todo mundo vai embora
E só fica na saudade.

Escrito as 07:38 hrs., de 089/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

quinta-feira, 7 de abril de 2011


A pétala de uma flor


Mais que bom que maravilha
O sol de novo brilha
Pra minha satisfação
Fiz de você mau juízo
Pedir perdão eu preciso
Pra aliviar meu coração

Tu és comigo leal
E também o canal
Da minha felicidade
Me encanta com teu saber
Quero de ti merecer
Te amar pra eternidade

Você se justificou
A verdade mais alto falou
Com a voz da própria razão
Vamos seguir caminhando
Pela estrada sonhando
Meu amor minha paixão

Este poema te escrevo
Tendo como relevo
A pétala de uma flor
Aproveitando o ensejo
Vamos selar com um beijo
Para brindar nosso amor.

Escrito as 10:51 hrs., de 07/04/2011 por
Vainer oliveira de Ávila

quarta-feira, 6 de abril de 2011


Te amo Izabel


Eu já não aguento mais
Viver não sou capais
Até acho que vou pirar
Por um gesto tão estranho
É um estresse tamanho
Meu coração vai estourar

Ela me abandonou
Só a saudade sobrou
Sem nenhuma explicação
A ela eu amo tanto
É todo o meu encanto
Foi tudo uma ilusão

E agora o que é que eu faço
Meu coração não tem espaço
Que coisa mais dolorida
É sofrimento pra dedel
Por favor Izabel
Você é a minha própria vida

Será que tu me chutou
Muitas vezes declarou
Me fazendo acreditar
Ainda não acredito
Nosso amor é tão bonito
Você deixou de amar?

Escrito as 14:01 hrs., de 06/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

O chão vai tremer


Já tomei o meu remédio
Não agüento mais o tédio
Dessa tal de solidão
Ela agora brigou comigo
Esse é o pior castigo
Machuca o meu coração

Fico sozinho que nem rato
Que mundo ingrato
Que não tem pena de mim
To virando num caco
Querem me enfiar no buraco
E ficarem rindo de mim

Mas não há de ser nada
Eu enfrento a parada
Sou osso duro de roer
O orgulho me intima
Darei a volta por cima
E o chão vai tremer

A saudade me machuca
É uma coisa que cutuca
E bota o cabra no chão
O estímulo vai sumindo
Amanhã estarei sorrindo
De dono da situação

Bem minha gente agora
Eu vou sair porta fora
Procurando uma saída
Respiro e empino o peito
Para tudo tem jeito
Não pra morte e sim pra vida.

Escrito as 07:08 hrs., de 06/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

terça-feira, 5 de abril de 2011


Teatro da vida

Olhando o céu azul tão lindo
O sol que vai que vai sumindo
Por de traz dos montes
Da uma tristeza danada
Eu já com a alma encharcada
Dos porres de três antonte

Vai um fio de água corrente
Que desce da nascente
Dos teus olhos encantados
Que corre por baixo do chão
Inunda o meu coração
Me arrisco cair nos pecados

Me perdoe os castiçais
As velas não ascendem mais
Os pavios se apagaram
O padre ergue os sobrancelhos
Quantas vezes caí de joelhos
Porque os meus olhos choraram

Hoje sozinho na estrada
Ao sereno da madrugada
Cabisbaixo pensando
Já não existe saída
Encerrando-se o teatro da vida
Daqui a pouco baixa o pano

Escrito as 16:51 hrs., de 06/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 4 de abril de 2011


Outono da vida

São as folhas de outono caindo
E o sorriso lindo caindo
No olhar da consciência
É o que se vê no rosto encantado
De quem procura um namorado
Mas se enreda na inocência

Aí então eu vejo
Que o que falta é o beijo
A assinatura do sim
No outono caiem de mansinho
Pela falta de carinho
O que entristece o jardim

A menina da oitava
Que apenas soluçava
Na hora da cantada
Ela deu ao moço o retrato
Ele desfilou o relato
E ela tornou-se sua namorada

De bengala e de tamanco
Os dois com o cabelo branco
Deu a ela um dente de ouro
Curtem o amor platônico
Passou a marido biônico
Porque ele não dá mais no couro.

Escrito as 07:10 hrs., de 04/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 3 de abril de 2011


Mel de tua gruta


Um copo de coca cola
Um banho meia sola
Pra não perder o cheiro de macho
Por uma fêmea bonita
O meu coração de agita
Ascendo o estopim do facho

Mamau de beira de estrada
Mariposas da madrugada
Nos com fins deste mundo
Procuram a luminosidade
E os braços da felicidade
Deste nobre vagabundo

Eu não sei o que será de mim
Sem a mancha de carmim
Que deixas em minha boca
Sou o vilão das cavernas
Apaixonado por tuas pernas
Minha fúria é muito louca

Numa cama de motel
Quero beber do mel
De pitanga em tua gruta
Me queimar no teu calor
Pois encontrei o amor
Nos braços de uma prostituta.

Escrito as 20:39 hrs., de 03/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 2 de abril de 2011


Corno conformado


Estou perdido
Já velho combalido
E pior que a razão não fala
Não tiro os olhos das meninas
Tropeço pelas esquinas
Me seguro na bengala

Desse coco não sai mais água
Já esqueci toda a mágoa
Daquela que me rejeitou
Embora eu esteja fuçado
Até me sinto conformado
Com o pouco que me sobrou

Ela se mandou porta fora
O coração não ignora
O tamanho da dor
Ela se dizia apaixonada
Numa noite enluarada
Me declarou seu amor

Vivia alegando gripes
Me aplicou um par de chifres
Fiquei feio credo em cruz
Já sou alto barbaridade
Quando ando pela cidade
Me enrosco nos fios de luz

Não entro em porta eletrônica
Ouço uma sinfônica
Vinda da população
Esse vai se ferrar
Quando morrer não vai dar
Nem pra fechar o caixão

Calma gente o que que é isso
Eu vou dar um fim nisso
E volto pra minha rainha
Queiro beijos no cangote
Pra que que existe serrote
Fica tudo belesinha!

Escrito as 13:02 hrs., de 02/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A grande virada


Novamente a saudade
É o veneno da maldade
Que machuca o peito meu
Bate forte e dói
Meu coração se corrói
Na sua ausência entristeceu


E agora o que é que eu faço
Ando errando até o paço
Nada mais pra mim tem graça
To virado num caco
Me viciando no tabaco
E na maldita da cachaça

Hoje eu vivo sem ninguém
Você diz que vem
Vou encher a casa de flor
E os meus planos são muitos
Vamos construir juntos
Um mundo cheio de amor!

Ta ficando bom a bessa
Nada mais me interessa
Nem beber nem fumar
To é feliz pra dedel
Quero teus beijos de mel
Ser feliz e te amar.

Escrito as 07:40 hrs., de 02/04/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 1 de abril de 2011


Rabo de saia


A vida não para não
Ta preta a situação
Cada qual corre mais
O tempo passa
E a vista embaça
Desistir já mais

A estrada está lisa
O motorista pisa
No acelerador
Ele amanheceu azedo
E precisa chegar cedo
Seja do jeito que for

Mas meu amigo não faça isso
Pois é por isso
Que tu te desastra
Eu sei que tu não se acerta
Com aquela velha esperta
To falando da tua madrasta

Mas o seguinte
Me empresta vinte
Que no fim do mês eu te pago
Vou passar aí no bar
Pois eu preciso tomar
Matar minha cede num trago

O mundo tem pressa
Mas não me interessa
Eu me vou La pra praia
To louco por uma paquera
E o tempo não espera
Quero espiá um rabo de saia.

Escrito as 07:32 hrs., de 01/04/2011 por
Vainer oliveira de ávila