quarta-feira, 31 de agosto de 2011


os buracos do prefeito


estou então chegando da rua
saí para ver se via a lua
tomei vento gelado na cara
caí num dos buracos do prefeito
o que foi por mim eleito
um sujeito de astúcia rara

que disse que ia tudo arrumar
que me convenceu a votar
por ele rezei uma prece
aí disseram pra mim bem feito
ele então foi eleito
mas o trabalho não aparece

o que será que está acontecendo?
buraqueira aparecendo
por onde anda a patrola
e a asfaltadeira babaus
o município está mesmo um caus
e a administração não da bola

mas eu posso contar um fato
quando ele era candidato
prometeu cerveja encanada
e a pinga seria a vontade
disse que ia fazer a felicidade
de toda a macacada

ele sempre apareceu
e tudo prometeu
e aos outros fazia critica
enganou o troxa do povo
ano que vem volta de novo
pra mais uma campanha politica

escrito as 11:26 hrs., de 31/08/2011 por
vainer ávila

terça-feira, 30 de agosto de 2011


tribuna livre


daqui a pouco entra no ar
para o mundo noticiar
de uma forma muito incrível
pra te deixar bem informado
um noticioso atualizado
o programa tribuna livre

sempre na companhia do bruno
pelas ondas da rádio netuno
para as esferas globais
deixando tudo atualizado
e sempre intercalado
de bons números musicais

então não deixe de acessar
para então acompanhar
um programa repleto
sob a direção do bruno
você ouve na rádio netuno
um noticiário completo

não fique pensando a esmo
acesse agora mesmo
para então se atualizar
a noticia e um bom som
www.radionetuno.com
e deixe a emoção te levar!

escrito as 07:37 hrs., de 30/08/2011 por
vainer ávila

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


amar na cama


tenho alguma coisa que escrever
talvez eu faça acontecer
algo de útil
ao invez de ficar tagarelando
e quem sabe pensando
em coisa não mais que fútil

eu estou de saco cheio
desse tempo tão feio
que não para de chover
cafezinho fresco quente
e aí a cabeça sente
que quer mesmo acontecer

estou com uma vontade louca
de ir beijar a boca
de quem está la na cama
dormindo ou sei la o quê
izabel eu amo você
e sei que tu me ama

tu me provoca de mais
e eu não sou capais
de meus ânimos segurar
vou aí te encher de beijos
e saviar nossos desejos
de tanto nos amar

meu docinho de coco
desejos por ti é pouco
eu te amo com loucuras
de tua vida eu preciso
vou te levar ao paraíso
e te amar nas alturas!

escrito as 10:07 hrs., de 29/08/2011 por
vainer ávila

sábado, 27 de agosto de 2011


sou


estou bobo que nem criança
a minha mão direita alcança
aquela fruta la no alto
eu tenho medo de um gato
e a onça pintada do mato
me toma de assalto

mais aí eu caio fora
sou a velocidade da hora
sou a mula sem cabeça
a marcha suave de um corcel
a estrela gema do coronel
e por incrível que pareça

sou também a barba de bode
que o leve vento sacode
na cordilheira andina
sou a pedra no teu sapato
sou o tal bixo do mato
sou da América latina

sou o néctar das ameixas
e sou fã de Raul seixas
a dez mil anos atraz
sou o acorde dos teclados
sou o eco dos antepassados
que nem o tempo desfaz!


escrito as 08:53 hrs., de 27/08/2011 por
vainer ávila

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


de bem com a vida


mais um dia amanheceu em minha terra
a neblina encobre toda a cerra
e também o litoral norte do estado
as águas estão baixando pouco a pouco
amenizando aquele enorme sufoco
que judia do coitadinho do desabrigado

as flores do campo estão alegremente nascendo
e a gente vai logo percebendo
que a bendita primavera vem aí
os passarinhos estão cantando la na mata
véu branco de água que despenca da cascata
e eu criando versos feliz sentado aqui

é mais um dia que nasce em minha vida
os meus braços são guarida
pra minha amada que dorme
na imensidão de tanta felicidade
o ar perfumado da santa liberdade
não há saudade e nossa alegria é enorme

até que um dia o meu anjo me encontrou
tudo de bom em mim brotou
estou sonhando na plenitude da gloria
nova pagina de vida redigindo
multidão de anjos aos poucos vêm surgindo
acordes musicais para saudar nossa vitória!

escrito as 07:30 hrs., de 26/08/2011 por vainer ávila

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


O meu grande amor


Vamos enxugar as lagrimas
E folhar as paginas
Da cultura do amor
Me submeto a qualquer castigo
Mas quero namorar contigo
Seja do jeito que for

Pode ser na aba do meu chapéu
Ou de baixo do céu
Quem sabe num banco de praça
Sentindo o cheiro da erva
Depois rolanos na relva
Fazendo muita pirraça

Eu te pegando no colo
Te deitando ao solo
Na leveza da ternura
O meu coração te almeja
Eu te beijo e tu me beija
Subiremos então na altura

Das nuvens de algodão
Pisas em meu coração
Que já está todo enferrujado
Evite a rapidez do meu fim
Não saia de perto de mim
Te quero sempre ao meu lado

Não suporto tantos desejos
Vamos trocar mais beijos
Porque tu és o meu conforto
Me embriago em tua alegria
Quero percorrer a geografia
Pelas curvas do teu corpo

Se não eu morro de saudade
Toda a minha felicidade
Só tem uma saída
E não admito revés
O meu grande amor tu és
A essência da minha vida!

Escrito as 10:24 hrs., de 25/08/2011 por
Vainer Ávila

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Pezinhos de fada


Resolvi empunhar a pena
Para escrever um poema
Que rescenda a perfume de flores
Um poema colorido
E por de mais refletido
Com tinta de todas as cores

Não tenho tristeza nenhuma
Todas as coisas se arruma
Pra que tudo fique certinho
Vou palmilhar com pedras brilhantes
Lindos ladrilhos de diamantes
Para enfeitar um bom caminho

Pra que barro não amasse
Que minha amada passe
Com seus pezinhos de fada
Linda flor no cabelo
Uma pedrinha de gelo
No copo da limonada

Para molhar os lábios dela
O sorriso de uma bela
Que me explode de calor
Que me enche de beijos
Que sacia os meus desejos
Com a ternura de seu amor!

Escrito as 14:31 hrs., de 24?08/2011 por
Vainer Ávila

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Romance em Saragoça


Com esse canto tão lindo
Que eu estou ouvindo
De Montserrat Caballé
Em dueto com Freddie Mercury
eu tomo um vôo de um Hercule
para viajar com você

está chovendo um pouco
e eu vou picar um toco
para um palheiro sim senhor
viajando naquele avião
e ouvindo uma linda canção
dos abios do meu amor

e vamos feliz da vida
pois a aura colorida
que vejo no semblante dela
toda sorriso toda contente
então o meu coração sente
o puro amor de uma bela

depois num corcel tostado
ela cavalga do meu lado
pelos campos de Saragoça
e eu de alma lavada
ao lado da minha amada
Izabel é uma linda moça

E sofri e fui a luta
Como diz Altemar Dutra
Eu nunca mais vou te esquecer
Deixo a vida me levar
Viverei para te amar
A felicidade a acontecer!

Escrito as 11:06 hrs., de 23/08/2011 por
Vainer Ávila

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


A vaca vai pro brejo


Amanheceu gelado meu amigo
Gela até as profundezas do umbigo
E o teto das sobrancelhas
Com muita umidade no ar
Que se houve gotejar
Os pingos de neve nas telhas

Inverno tenebroso de agosto
Já não chega a carga pesada de imposto
No lombo de cada alma
Porem o sistema não quer nem saber
E os troxas nos bares a beber
E batendo palmas

Chegue de uma vez primavera
A vida é por de mais quimera
Salve salve pátria amada
Eu garanto que o sistema não quebra
Rodada de champanhe em Genebra
Pois e Europa está mesmo quebrada

Estados unidos nem se fala
E a pobre baleia se entala
Nas praias da America latina
Acontece mais um aperto de mão
Entre a china e o Japão
E eu fico só na surdina

Tenteando meu vinho tinto
Mas de vez em quando eu sinto
Que a vaca vai pro brejo
E eu fico embretado num beco
As coxas da Débora Seco
Isso sim eu invejo

Chegou mais uma segunda feira
Chega de tecer besteira
Só pensando em coisas fútil
Vou botar os caracus de ponta
Por em dia mais uma conta
Em fim fazer alguma coisa de útil!

Escrito as 07:36 hrs., de 22/08/2011 por
Vainer Ávila

domingo, 21 de agosto de 2011


O canto do bem te vi


Estou sentindo um prazer imenso
Sobre o amor que eu penso
Que está a acontecer em minha vida
Vejo uma estrada sem espinhos
E uma mulher que me da carinhos
O que torna uma imagem colorida

Mais nada me interessa
Pois o amor é bom a beça
Da uma vontade de ser feliz
Vislumbro um sorriso na ótica
Quero uma dose de vodka
Com uma folinha de anis

Quero chorar lágrimas de amor
Comer o néctar da flor
Lamber o sal do choro de anjo
Pedalar em volta do mundo
E dar um grito rotundo
Ao ouvir o repinicar de um banjo

Não quero saber se o pato é macho
A cima de tudo eu acho
Que quero licor de pitanga
E nessa tecla eu bato
Vou te levar pro mato
Pra tomarmos banho na sanga

Na minha pobre concepção
O meu coração foi arrombado
Numa invasão dessas qualquer
Tenho agora como agregada
A minha doce amada
O amor de uma mulher

Quero posar em ti
E deixe que o bem te vi
Se comporte como um cantor
Orquestrando uma canção
E eu quero confirmar então
Que você é o meu amor!

Escrito as 16:48 hrs., de 21/08/2011 por
Vainer Ávila

sábado, 20 de agosto de 2011


Anjo mulher


Eu quero cheirar as flores
Degustar dos amores
E beber de bons vinhos
Superar os meus complexos
Ir nas curvas dos convexos
Desbravar todos os caminhos

Eu quero visitar o céu
Exibindo um bom chapéu
Na passarela celestial
Serei sorriso e não choro
Vou construir um berço de ouro
La na estrela boreal

Percorrer os quatro cantos
Beijar todos os santos
E também a mão de Deus
Escrever e fazer verso
Conhecer todo o universo
Levando nos braços meus

Vencendo os obstáculos medonhos
Com a amada dos meus sonhos
Conquistando muitas vidas
O anjo que eu quero bem
Vamos viajar para o alem
Por vias bem coloridas

Todo o dia ela me chama
Só pra dizer que me ama
E que eu sou o dengo dela
Que me cobre de beijos
Que me mata de desejos
E eu não existo sem ela!

Escrito as 08;10 hrs. De 20/08/2011 por
Vainer Ávila

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Pétala de rosa


Aí então eu observei
Definitivamente me enamorei
Eternamente apaixonado
Com tudo o que aconteceu
És a flor do meu jardim
Você olhou pra mim
E o grande amor nasceu

Estou realmente tomado
Digamos assim enclausurado
Nos braços de quem eu amo
Que tem a pele sedosa
Igual uma pétala de rosa
Na noite fria eu chamo

Minha amada de flor
O meu eterno amor
Meu docinho de coco
Somos carentes de desejos
Nossos imensos beijos
Nosso romance muito louco

Eu te amo e tu me ama
Quero te por na cama
E me queimar no teu calor
Dizer no ouvido baixinho
Que te amo com carinho
E que tu és meu doce amor

Quero te botar no colo
Te amar no solo
E te fazer mimi
Sentir o teu conforto
Invadir teu corpo
E morar dentro de ti

Escrito as 13:48 hrs., de 19/08/2011 por
Vainer Ávila

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Fogo da paixão


Eu agora quero pensar
E também concordar
Que burro também pensa
Eu fico cheirando a bruma
Não tenho religião nenhuma
Muito menos uma crença

E também não sou fanático
Pra certas coisas sou pratico
Como por exemplo colher flores
Nos jardins das amarguras
E nos lençóis das ternuras
Colher grandes amores

É nas nuvens que eu caminho
Para colher o carinho
E os beijos da minha amada
Sonhar dormindo ou acordado
Estou mesmo apaixonado
Pelas estrelas da madrugada

Não sei se eu vou hoje
Beijar a mão do monge
E me deitar nas alamedas
O meu coração está preso
E o facho dela ta aceso
Vou me queimar nas labaredas

As labaredas da sedução
Caí no fogo da paixão
E fiquei de veras queimado
Me apaixonei por ela
E estou nos braços dela
Eternamente apaixonado!

Escrito as 14:36 hrs., de 18/08/2011 por
Vainer Ávila

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Nos braços do amor

Eu estou feliz pra caramba
A alegria descamba
Para as raias da loucura
Em fim ela chegou
E para as nuvens me levou
Com sua meiguice e doçura

Estamos muito felizes
Que vamos caçar perdizes
Pelos anéis de saturno
Podem me chamar de idiota
Mas vou dar uma cambalhota
E ganhar o jogo no primeiro turno

Em fim abandonei a janela
E me instalei nos braços dela
Inebriado pelo seu cheiro
O meu coração sente
Que nosso amor é latente
Pergunte ao meu travesseiro

Se tudo isso não é verdade
Os caprichos da felicidade
Vamos comemorar na praia
Comendo pé de moleque
Larguei de tomar pileque
E abandonei a gandaia

Então voltei a ser gente
E uma tocha incandescente
No meu peito se ascendeu
Num fabuloso calor
Fui invadido pelo amor
O milagre aconteceu

Ela diz que me ama
Pisca o olhinho e me chama
Toda cheia de desejos
E caímos nos amassos
Eu com ela nos meus braços
Em suaves trocas de beijos

Não preciso de mais nada
Tenho agora a minha amada
Acabou-se a triste dor
Que era a dor da saudade
Hoje é só felicidade
Estou nos braços do amor!

Escrito as 10:24 hrs., de 17/08/2011 por
Vainer Ávila

domingo, 14 de agosto de 2011


Um rio de lágrimas


Eu quero dizer que te amo
Noite e dia te chamo
Em lágrima molho páginas
Mas você nem se em porta comigo
E me impõe esse castigo
Vivo inundado em lágrimas

Já estou no fundo do poço
Tu me acusa de ser grosso
E por isso me negas carinho
Estás aí numa boa
Enquanto eu aqui choro a toa
Muito triste e sozinho

Mas não há de ser nada
Um dia eu boto o pé na estrada
E vou aí te raptar
Te enclausurar no calaboço
E provar que sou bom moço
E que desejo muito te amar

E voltas me negar carinho
Ficas aí nesse papinho
Dizendo amanhã eu vou
Todo dia prometendo
E eu aqui sofrendo
Um rio de lágrimas sobrou

Vou tomar um suco de uva
E tirar o cavalinho da chuva
E pedir clemência de joelhos
E ninguém me impedirá
E eu fico me perguntando será
Que desse mato ainda sai coelho

Ou eu vou partir pra outra
Vou pro mato cassar lontra
Pra ver se curo a minha dor
Desse maldito romance
Querida me dá mais uma chance
A chance do nosso amor!

Escrito as 08:10 de 14/08/2011 por
Vainer Ávila

sábado, 13 de agosto de 2011


Meu pai


Pai, onde estás que não responde?
Por de traz das trevas se esconde
Me deixando no abandono
Por becos eu te procurei
Noites de saudades passei
Tristes momentos sem sono

Mas você se foi embora
Antes do romper da aurora
Para nunca mais voltar
Me abandonando ainda criança
Mas eu mantive e esperança
De um dia te abraçar

Voltou vinte anos depois
Foi quando nós dois
Nos tornamos bons amigos
Pela maldita má sorte
Veio a triste morte
Para mim mais um castigo

Então me dei por satisfeito
Conservo dentro do peito
A saudade que não sai
São os sentimentos meus
Fique aí ao lado de Deus
Descanse em paz meu pai.

Escrito as 11:52 hrs., de 13/08/2011 por
Vainer Ávila

Corno conformado


É mais uma vez eu te digo
Que é muito doído esse castigo
Que você impõe na minha cabeça
Me chamando de covarde
Quando as vezes chego tarde
Mas te amo por incrível que pareça

A cidade inteira sabe
Nossos segredos tu abre
Dizendo que eu sou um mala
Que só sirvo pra incomodar
E para não te atrapalhar
Me põe pra dormir na sala

A janela do quarto dá pra rua
Bom pra admirar a lua
Remédio pras coisas do coração
És uma mulher muito esperta
Dorme de janela aberta
Pra receber o Ricardão

Sinto um peso na cabeça
Tenho medo que algo cresça
Muito alem do cabelo
Eu sei que tu não presta
Mas me deixa fazer parte da festa
Aceite este meu apelo

Porque tem que ser só ele
Até os objetos dele
Eu mesmo já andei usando
Aquela cueca diferente
Olha o bom senso não mente
Mas eu já estou me acostumando

Tu és danada de boa
Serve até chazinho com broa
Pro safado do teu amante
E em mim tu nem se encosta
Só quer me ver pelas costa
Como um mero figurante


Tu andas pela casa nua
A turma da nossa rua
Já não me dá mais descanso
É a fofoca crescendo
Quando me vêem vão dizendo
Olha lá o corno manso

Deixo escrito este poema
Eu vou é sair de sena
Pra procurar outra praia
Sem choro na despedida
Uma virada em minha vida
Eu vou é cair na gandaia!

Escrito as 08:57 hrs., de 13/08/2011 por
Vainer Ávila

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


A volta por cima


A ferro e fogo eu vou levando
Contra a correnteza nadando
Em busca da sobrevivência
O perigo ronda de dia
Provocando cada agonia
E estou sempre na eminência

De cair fora do jogo
Ser queimado pelo fogo
Ou morto por hipotermia
E como por capricho
Ser jogado no lixo
Como coisa sem serventia

Ser atropelado na rua
Com o testemunho da lua
Ou pelo clarão do sol
No rio e morrer afogado
Ou de repente ser fisgado
Pelo dente tordo de um anzol

O meu time não ganha mais nada
Ta com a sina predestinada
De ir pra segunda divisão
Apesar de tudo e de tanta dor
Ainda me resta o amor
As coisas do coração

Pois não é que fui lembrado
Pelo cupido abençoado
Que nas cinzas me encontrou
E eu desfilei na passarela
Foi então que encontrei com ela
Que chorando me abraçou

Então eu nasci de novo
E acenei para o povo
E disse adeus muito obrigado
Vivo de papo pra cima
Tenho a luz que me ilumina
E o amor Ca do meu lado!

Escrito as 07:23 hrs., de 12/08/2011 por
Vainer Ávila

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Eu sou um poema


Abriram uma porta e eu entrei
Diante de um espelho me observei
Um perfeito exemplar humano
A anatomia e o croquis
Decidi então ser feliz
Porque não nasci por engano

Tropecei mas não caí
E hoje eu estou aqui
São e salvo na parada
No balanço da canoa
A vida é muito boa
Apesar da chuvarada

Liga o rádio e som na caixa
Frio e chuva sol que racha
Quanta beleza estonteante
É tudo um milagre divino
Tenho espírito de menino
E quero ser um bom amante

Atendimento a domicílio
Gostei dos olhos e do brilho
De uma linda mulher
Que xuxuzinho que bela
Quero me acomodar com ela
Num cantinho qualquer

Com ela nos braços meus
Obrigado meu Deus
Porque a vida vale à pena
Já mais quero morrer
Porque é muito bom viver
E o meu nome é um poema!

Escrito as 10:09 hrs., de 09/08/2011 por
Vainer Ávila

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


O poeta vagabundo

Não sei nem por onde começar
Tento e quero pronunciar
Algumas palavras de paz
São minhas paixões recolhidas
E atitudes reprimidas
Que o passado me traz

Me sinto um tanto enrolado
Diante de um cafezinho aguado
E um pão da semana passada
Não estou nem aí para etiquetas
Vou enfiar no fundo das gavetas
Essa poesia mal rimada

Eu acho que estou ficando louco
Daqui à pouco
Estarei inventando algum fetiche
Errando o caminho da latrina
Eu ontem fiz pipi na piscina
La de cima do trapiche

Seguranças me cagaram a pau
Cheguei em casa mamau
Numa madrugada qualquer
Achei um negocio estranho
Fui dormir sem tomar banho
E acabei apanhando da mulher

Não sei mais o que fazer
Já ando a comprometer
A tal da dignidade
Ando sujo e esfarrapado
E sempre embriagado
Sou a mais pura nulidade

Eu preciso tomar jeito
Ando cheio de defeitos
E pior que o tempo não para
Preciso levar uma sova de laço
Que é pra ver se acerto o paço
E crio vergonha na cara

Já que estou nesse esquema
Vou encerrar mais um poema
Pra depois eu declamar
Não quero rabo de saia
Eu vou e cair na gandaia
E deixar a vida me levar!

Escrito as 07:34 hrs., de 08/08/2011 por
Vainer Ávila

domingo, 7 de agosto de 2011


A dona da minha vida


É hora de escrever um verso
Já que nesse universo
Chamado de água
Eu imploro por um dia de sol
Quero a namorada prol
Desafogar a minha mágoa

Ela está distante de mim
Mas isso não significa o fim
Logo logo ela vai chegar
Carregada de saudade
Vem aos braços da felicidade
No paraíso morar

Então eu te conto depois
Porque vamos nós dois
No galope de um corcel
E nos sonhos das madrugadas
Desbravar as canhadas
Numa eterna lua de mel

Mas a saudade mal trata
E na beira de uma cascata
Vou armar a minha rede
Pra descansar junto com ela
E nos beijos da minha bela
Quero saciar a minha cede

Enquanto isso não acontece
O bom sendo carece
De uma realidade doída
Que machuca o coração
Penso em minha doce ilusão
A dona da minha vida!

Escrito as 10:51 hrs., de 07/08/2011 por
Vainer Ávila

sábado, 6 de agosto de 2011


Quinto dos infernos


E aí estou pensando agora
Que está chegando a hora
De eu me aprochegar pro boteco
Portando a minha carteira
Num dos bolsos da gibeira
Do lado direito do jaleco

Pra espantar os mal olhares
Mandando para os ares
A alegria de viver
Uma cachaçita no mas
Pelas lembranças que me traz
O meu lindo arvorecer

A espera de um grande amor
Que seja um broto de flor
Uma bela um grande feito
Com uma aura bem florida
Para que me estimule a vida
E aqueça bem o meu peito

Porque se não não dá não
Tenho um pobre coração
Que está pedindo socorro
A tudo eu me proponho
Se eu não realizar o meu sonho
É com certeza que eu morro

Com um turbilhão de amarguras
Quero subir as alturas
Mesmo sem perder o juízo
O meu anjo não me abandona
Quero encontrar a minha dona
Pra viver no paraíso

Mas eu sei que encontro ela
Num bairro nobre ou favela
Pra me aquecer nos invernos
O paraíso é uma beleza
Quero mandar a tristeza
Lá pro quinto dos infernos.

Escrito as 12:01 hrs., de k06/08/2011 por
Vainer Ávila

Ancião


Eu amanheci cansado
Já ando acabrunhado
Até mijando no joelho
Nem venha pintada de ouro
Já não do mais no couro
Deste mato já não sai coelho

E agora o que é que eu faço
Já ando errando o passo
Qualquer vigarista me envolve
Eu já fui o homem rocha
Hoje não passo de um brocha
Que nem viágara resolve

Já fui o rei da cocada
O galo da madrugada
O verdadeiro come quieto
Me sinto jogado ao solo
Mesmo assim não me amolo
Só sirvo pra cuidar do neto

É um ciclo que se encerra
Eu nasci da terra
Vou pra terra retornar
Adeus vida idolatrada
Me vou retornar pro nada
Para nunca mais voltar!

Escrito as 08;31 hrs., de 06/08/2011 por
Vainer Ávila

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


Volta meu amor


Busco inspiração para uma poema
Tenho a alma serena
Mas não adianta não consigo
To meio perdido na parada
Procurando o rumo da estrada
Pra poder encontrar contigo

Por onde que você anda
Nem me liga nem me manda
Mensagem de celular
Vou me perder no vício
Não assumo compromisso
Enquanto tu não voltar

Eu continuo sozinho
Sem amor e sem carinho
Tombado assim na sarjeta
Na derrocada plena
Este é mais um poema
Que vai dormir na gaveta

Já perdi a esperança
Voltei a ser criança
Necessitando de papinha
E de beijinho na boca
Mas é só você acenar pra mim
Que minha birra terá fim
E a fúria muito loca

Que entorpece minha emoção
Arromba o meu coração
Com tua beleza estonteante
O destino me concebeu
Quero voltar a ser teu
Na função de teu amante!

Escrito as 14:43 hrs., de 05/08/2011 por
Vainer Ávila

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Inverno do amor


Este é um frio que não estanca
Alva e linda neve branca
Que cobre o sul brasileiro
Café e chocolate quente
E muito aconchego minha gente
Cobertor e bom travesseiro

Beijinhos pra lá
E beijinhos pra cá
Despetala o mal me quer
Tenebroso mês de agosto
Ventinho frio no rosto
Amor de homem e mulher

E a vida continua
No bailado suave da lua
E o sol brinca de esconde esconde
Na paisagem colorida
E eu aqui do lado da vida
Pergunto mas tu não reponde

Onde está a minha metade
A fonte da felicidade
Eterno jardim de flor
Me tira desse castigo
Venha namorar comigo
E vamos frutificar o amor!

Escrito as 03/08/2011 por
Vainer Ávila

terça-feira, 2 de agosto de 2011


A janela da paixão


A saudade é tanta dela
Passo o dia na janela
Já nem sei o que fazer
Fico chorando pelos cantos
Preciso dos acalantos
Porque se não eu vou morrer

Até já nem como mais
Que saudade dos meus pais
Porquê eu fui virar adulto
Se ela não voltar pra mim
Será meu triste fim
vou me jogar do viaduto

ela é minha salvação
que adoça o meu coração
quero deixar a janela
curtir meu amor perene
ontem no MSN
ela estava ainda mais bela

vou ficar por aqui esperando
as estrelas do céu olhando
já sou um pobre moribundo
na soleira da janela
sou apaixonado por ela
a mais linda mulher do mundo!

Escrito as 06:57 hrs., de 02/08/2011 por
Vainer ávila

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Solidão ingrata


O inverno bem amado
E eu vivo congelado
Com a tua ingratidão
Mas amanhã é outro dia
Preciso de alegria
Dentro do meu coração

Porque tudo é tão triste
E nada mais existe
Sem você no meu caminho
De um jeito de vir embora
Pois já passou da hora
De eu ganhar o teu carinho

É muito triste a lonjura
Um turbilhão de amargura
Sou um pobre sofredor
A tua atração me amarra
Mas vou cair na farra
Na falta do teu amor

Venha logo pros meus braços
Quero te envolver de amassos
Para isso eu sou capais
Pra que eu não fique louco
Maço tudo e mais um pouco
Mas esquecer de ti já mais!

Escrito as 15:55 hrs., de 01/08/2011 por
Vainer Ávila