quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Fogo da paixão


Eu agora quero pensar
E também concordar
Que burro também pensa
Eu fico cheirando a bruma
Não tenho religião nenhuma
Muito menos uma crença

E também não sou fanático
Pra certas coisas sou pratico
Como por exemplo colher flores
Nos jardins das amarguras
E nos lençóis das ternuras
Colher grandes amores

É nas nuvens que eu caminho
Para colher o carinho
E os beijos da minha amada
Sonhar dormindo ou acordado
Estou mesmo apaixonado
Pelas estrelas da madrugada

Não sei se eu vou hoje
Beijar a mão do monge
E me deitar nas alamedas
O meu coração está preso
E o facho dela ta aceso
Vou me queimar nas labaredas

As labaredas da sedução
Caí no fogo da paixão
E fiquei de veras queimado
Me apaixonei por ela
E estou nos braços dela
Eternamente apaixonado!

Escrito as 14:36 hrs., de 18/08/2011 por
Vainer Ávila

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