sábado, 13 de agosto de 2011


Meu pai


Pai, onde estás que não responde?
Por de traz das trevas se esconde
Me deixando no abandono
Por becos eu te procurei
Noites de saudades passei
Tristes momentos sem sono

Mas você se foi embora
Antes do romper da aurora
Para nunca mais voltar
Me abandonando ainda criança
Mas eu mantive e esperança
De um dia te abraçar

Voltou vinte anos depois
Foi quando nós dois
Nos tornamos bons amigos
Pela maldita má sorte
Veio a triste morte
Para mim mais um castigo

Então me dei por satisfeito
Conservo dentro do peito
A saudade que não sai
São os sentimentos meus
Fique aí ao lado de Deus
Descanse em paz meu pai.

Escrito as 11:52 hrs., de 13/08/2011 por
Vainer Ávila

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