segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Flor de amora


Te convido meu amor
Pra cheirar esta flor
Que tem aroma da aurora
E floresceu no topo de um morrinho
Troco a por teu beijinho
Que tem o sabor de amora

Te quero junto ao meu peito
Onde bate de um jeito
Estranho o coração
E vai assim perdendo a calma
O vento sacode a palma
Que brota La no sertão

O vento forte é um açoite
Prenúncio de uma noite
De gélida madrugada
Tua falta é sentida
És minha própria vida
E sem você eu não sou nada

O meu íntimo te deseja
E o coração almeja
Eis o bouquê de flor
Que eu comprei na florista
Por favor siga a pista
Do encontro do nosso amor


Escrito as 21:42 hrs., de 31/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Rabiscos de amor


Meu amor minha paixão
Dona do meu coração
Como bem vou te falar
Mandando noticias minhas
No rabisco de algumas linhas
Eu quero te convidar

Para vir no meu apê
Eu quero conhecer você
Ao brinde de um nobre vinho
Dispensei os empregados
E espanei os estofados
E pulverizei um cheirinho

quero dizer que te amo
é por isso que te chamo
e que és minha querida
em sonhos iremos viajar
por uma constelação estelar
és o grande amor da minha vida

escrito as 18:48 hrs., de 31/01/2011 por
vainer Oliveira de Ávila

O rei das cabrochas


A minha noite é sempre enluarada
Sou seresteiro da madrugada
Sou um cangaceiro pirata
O homem de pedra das rochas
O rei das cabrochas
O rebolar de uma mulata

Que por de mais me endoidece
A cachaça me entorpece
E o meu nome é um poema
Sou levado à emoção
Sou o tapete do chão
Por onde samba uma morena

Eu não gosto do trabalho
Sou sapateador no assoalho
Me perdoe fred áster
Sou um paquerador de gala
O rei mestre sala
De uma linda mulher

Sou fantasma da avenida
No carnaval da vida
Estou sempre a desfilar
Numa escola qualquer
Nos lábios de uma mulher
Depois eu volto pro mar

Escrito as 13:55 hrs., de 31/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Cultivo do amor


Vamos plantar a semente
No solo da mente
Do porvir florido
Para enriquecer a raça
De civilização que per paca
Ao futuro indivíduo

O planeta quer socorro
Alguém que suba o morro
Para pedir bom senso
Respeitando a liberdade
Mas buscando a felicidade
Neste chão imenso

Vai aí um alerta
Mantendo a porta aberta
Do diálogo e da emoção
àquele que o mal destila
um chazinho de camomila
para acalmar o coração

e só aí então
mediante o perdão
e ao sal da amargura
para uma boa viagem
e uma bela paisagem
para a vida futura.

Semear nos sulcos das lavras
E valorizar as palavras
Do santo criador
Que recomendações nos faz
Na preservação da paz
E no grande cultivo do amor.

Escrito as 08:30 hrs., de 31?01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 30 de janeiro de 2011


Lábios sedentos


E vamos as escritas então
Aos acordes de uma canção
A espuma da cerveja
Eu não agüento
Esses teus lábios sedentos
Que minha boca deseja

Quando por mim você cruza
O decote de sua blusa
Mostra os seios do pecado
Me deixa só na vontade
Meu deus que maldade
Que domingo frustrado

Mas quem sabe
A tua boca abre
Pra dizer que me quer
Nem que seja por um dia
E me tirar da agonia
O bendita mulher

Te levo no meu corcel
Morena lábios de mel
Me lambuza por favor
O meu coração te chama
Diz que me ama
E que eu sou teu grande amor

Escrito as 11:43 hrs., de 30/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 29 de janeiro de 2011


a chama do amor

Estou chegando na tua vida
Essa estrada colorida
Que me trousse até aqui
Quero percorrer tua rota
É muita saudade que brota
Esses dias que não te vi

Deixa eu chorar no teu colo
Te deitar no solo
De um beco qualquer
Me queimar no teu calor
E fazer amor
Com você anjo mulher

Quero te levar pra casa
Assoprar a brasa
E ascender a chama
Eu sou teu cavaleiro andante
Seu escravo seu amante
Que a muito tempo te ama

Você minha doce bela
Abre a janela
Do nosso lar
A janela do jardim
E toma conta de mim
Quero pra sempre te amar

Escrito as 08:29 hrs., de 29/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


O tamanho do biquíni


Sentado na beira da praia
Espiando ela tirando a saia
Á...que bunda mais linda
E que lombo tentador
Olha ali entrando n’água
Ai que mágoa
E eu transbordante de amor

Cada pedaço de mau caminho
E eu aqui sozinho
Sem ninguém pra me abanar
Nesse calor intenso
Por isso que as vezes eu penso
Até em me suicidar

Quanta mulher nesse mundo
E eu mergulhado no fundo
Da tristeza e solidão
Olha o tamanho do biquíni dela
Uma princesa tão bela
Ai ai ai meu coração

As vezes eu me pergunto
Sobre esse maldito assunto
Um verdadeiro revés
O que a sociedade dita
Tanta mulher bonita
Eu queria pelo menos umas dez.

Escrito as 15:56 hrs., de 28/01/2011 por
Vainer Oliveira de Àvila

Rua da pescaria

O passarinho canta
E o sol levanta
Na rua da pescaria
A peonada acordando
E se preparando
Pra mais um dia a dia

O silencio se faz sentir
Quando mais um porvir
De uma sexta feira
O canário bate a asa
E o lixo na frente de casa
Transborda na lixeira

Vem aí o fim de semana
O cabra tu me engana
Ao dizer que não gosta
Vai fazer mais uma jogada
Na mega cena acumulada
Ta te preenchendo a aposta

Domingo missa na igreja
Quero que tu La esteja
Ao lado dos seus
O compadre e a comadre
Ouvindo o sermão do padre
E pedindo perdão pra deus

Cerveja na geladeira
Fogo na churrasqueira
E por favor não faça fiasco
Depois da caipirinha
Não deixe queimar a galinha
E muito menos o churrasco

Sexta feira nublada
Ontem deu chuvarada
Choveu por toda a semana
A natureza está florida
E assim se vai levando a vida
Na tarefa cotidiana.

Escrito as 07:30 hrs., de 28/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Mais um carnaval


Mais uma tarde de janeiro
No trepidar do pandeiro
Anunciando o carnaval
O surdo e o tamborim
E a mulata samba pra mim
Na avenida principal

Esfuziante em alegria
Ao som da bateria
O cantor em trajes de gala
Mas a galera inteira
Que bela porta bandeira
Com o seu mestre sala

Carnavais de minha história
Encravados na memória
A grande festa do povo
A alegria do seresteiro
E na comissão de frente
Os sonhos de nossa gente
Viva o povo brasileiro.


Escrito as 15:24 hrs., de 27/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A menina do colégio


As luzes da cidade
Me dão a oportunidade
De avistar você mulher
Mergulhada no pecado
E manchando o teu passado
Com um teatino qualquer

Lembro de você menina
Não me sai da retina
E eu tive o privilégio
De ter-te no coração
Nosso namoro no portão
Na saída do colégio

Nossos beijos trocados
Sonhos não realizados
e você me abandonou
pelo mundo da rua
vive no mundo da lua
e no sub mundo mergulhou

hoje sente saudade
da felicidade
e chora de emoção
toma um banho de traquejo
me da um beijo
e volta para o meu coração.


Escrito as 08:10 hrs., de 27/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011


Verão praia e mulher

Vai começar a dança
Não ta nada mansa
Quarta feira de janeiro
Sol escaldante na cidade
E viva a liberdade
E que venha fevereiro

Logo ali o trenzinho apita
Cheio de mulheres bonita
Todas de bundinhas de fora
Colorindo as águas do mar
Outras a saborear
Sorvetes de amora

Tomando água de coco
Meu coração fica louco
É aí que tudo começa
olha aquela loirinha
alo lado da moreninha
quem é que agüenta uma coisa dessa

melhor mesmo é encher a cara
vou cair na farra
antes que chegue o meu fim
ai que tarde ensolarada
vou chegar na mulherada
ver se descolo uma pra mim.

Escrito as 08:07 hrs., de 26/01/2011 por
Vainer Oliveira de Avila

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Meu Brasil brasileiro

Eu quero escrever agora
Aquilo que o povo adora
Um poema bem rimado
Que tenha pé mais cabeça
E que a minha inspiração cresça
Então dedos no teclado

E qual seria o tema
Para que o poema
Se forme naturalmente
E voe pra muito além
E o sucesso é que faz bem
Pra alma da gente

Meu Brasil brasileiro
Verdadeiro celeiro
Onde o futebol não finda
Se apresenta os mestres salas
E o Carnaval abre alas
Com samba e mulheres linda

De norte a sul
O céu se pinta de azul
E o orgulho é profundo
Seremos campeões por certo
Vamos receber de braços aberto
A copa do mundo.

Escrito as 18:58 hrs., de 24/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Páginas de amor


Meu amor eu quero te ver
Antes do sol nascer
Depois do galo cantar
Quero te dar mais um beijo
Vou tirar leite e fazer queijo
Hoje e dia de trabalhar

Nossa história já tem páginas
Aquela cascata de lágrimas
Que chorastes ontem por mim
Mostrastes o anjo encantador
És a mais linda flor
Do meu jardim

Chorastes por ciúme
O aroma do teu perfume
Muito me inebriou
E na hora da razão
O meu coração
Se emocionou

O nosso amor é perfeito
Está dentro do peito
És meu anjo protetor
A noite está enluarada
Vamos seguir nossa estrada
Com destino ao amor.


Escrito as 07:59 hrs., de 24/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 23 de janeiro de 2011


Eu sou o amor


Neste pedaço de estrada
Eu já com a alma encharcada
De tanta liberdade
Sigo livremente cantando
E as vezes assobiando
Agradecendo felicidade

Sou um paisano de outrora
Que no romper da aurora
Das civilizações planetárias
Me encontro hoje sem carinho
Dormindo no chão sozinho
Na frente das rodoviárias

Tenho meu cerno encravado
E meu nome registrado
Nos livros desta terra
Que resplandece beleza
Já bebi vinho em bordaleza
Nas encostas da serra

Sou o cantar do bem-tevi
Ando sempre por aí
Estou no pólem da flor
A duzentos mil anos a traz
Eu venho pregando a paz
Eu sou a verdade o amor.

Escrito as 14:129 hrs., de 23/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Essa cigana


É manhã de domingo
Não brigo e não xingo
Ainda meio sonolento
Escrevo poesia
Com muita alegria
E uma dose de talento

Enquanto o fogo arde
Vou temperando a carne
Tomo banho de perfumes
Boto a cerveja pra gelar
E no fogo pra cozinhar
Alguns legumes

Pensando na minha amada
Que resolveu pegar a estrada
Me deixando aqui sozinho
Mas ela me recomendou
Beijos muitos me enviou
E me cobriu de carinho

Logo a noite ela volta
Porque se não mando uma escolta
Capturar essa cigana
A cada dia mais bela
E eu preciso dela
A noite na minha cama.

Escrito as 11:56 hrs., de 23/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 22 de janeiro de 2011


O circo federal


Estou aqui de novo
Em nome do meu povo
Corajoso e sofrido
Que a cada dia se humilha
É no congresso em Brasília
Que estão os piores bandidos

Nada contra o Tiririca
Pior do que ta não fica
Mas olha eu te confesso
Dos justos não desfaço
Mas palhaço por palhaço
É apenas mais um no congresso

Tem corrupto de tudo um pouco
O povo passa sufoco
Pra poder sobre viver
Ganha salário de fome
E muitas vezes suja o nome
Pra não ver o filho sofrer

Não se tem vergonha na cara
Honestidade é coisa rara
Enquanto a fila no SUS
Neste país perverso
Aqui vai mais um verso
Que na indignação eu compus.

Escrito as 18:14 hrs., de 22/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Sereia encantada

A sereia encantada
Que em noite enluarada
Por milagre me enfeitiçou
Cauda toda de escama
Com a chiquesa de uma dama
Pro seu lago me arrastou

Vai me matar no cançasso
No calor do teu abraço
E eu nem vou sentir dor
Me queimar na pedra moura
Aplicando uma tesoura
Pra me triturar de amor

Vem logo minha sereia
Vamos ao vinho da ceia
Quero provar do seu sarcasmo
Depois no macio da cama
Provares que me ama
Numa doce explosão de orgasmo

Sereia encantada
Na lua da madrugada
Até o dia amanhecer
Muito amor eu trago
Pra mergulhar no teu lago
Pra tu transbordar de prazer.

Escrito as 15:27 hrs. De 22/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

o verdadeiro crime organizado


O crime organizado nacional
A farra sensacional
Dos que detêm o poder
Estão roubando de novo
Pois sempre saquearam o povo
Sem nada acontecer

Vinte e seis milhões
Os verdadeiros ladrões
Do colarinho branco
Na chamada alta classe
Se já não bastasse
A roubalheira dos bancos

A câmara e o senado
Tudo institucionalizado
E o povo sofredor
Salários de migalha
Todo dia na batalha
O pobre do trabalhador

Roubam dinheiro as pilhas
Verdadeiras quadrilhas
E se elegem de novo
e La estão legislando
o melhor roubando
do dinheiro do povo

ta faltando hospitais
e os sistemas prisionais
são sempre aqueles
todo ano e todo méis
e os ladrões fazendo leis
igual a cara deles

vamos meu povo em frente
nos levantar contra essa gente
e desfazer esses fatos
pelo menos falar eu posso
pois o Brasil é nosso
e não de meia dúzia de gatos.

Escrito as 08:56 hras., de 22/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


A semente do amor


Aí se plantou mais uma flor
Foi a semente de um amor
E nessa eu caí de bunda
Será uma árvore frondosa
De frutas bem saborosas
E raízes profunda

Meus beijos em sua face
Por um amor que nasce
Nos tentanto ao pecado
Da face para a boca
Sensação muito louca
E o amor será perdoado

São frutos sabor pimenta
Que numa viajem lenta
Se percorre a imaginação
E então como uma pato
O indivíduo cai de quatro
E que se dane a razão

A gente fica mudo
O amor perdoa tudo
Em nome da felicidade
Que cada um possa ter
O amor veio pra ser
O motor da humanidade

Escrito as 17:36 hrs., de 21/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Depois da praia


É hora de escrever sim senhora
Para poetar não tem hora
Pode ser na hora da praia
Tu de biquíni a se exibir
Sai da água pra se vestir
Põe por cima do biquíni a saia

Vem tomar água de coco
E me deixa muito louco
Com aquele beijinho molhado
Vamos pra casa pro chuveiro
ensaboamos o corpo inteiro
e eu fico muito exitado

eu te abraço e tu me abraça
o tempo passa
os teus seios em meu peito
tua boca em minha boca
numa fúria muito louca
e aí não tem jeito

o corpo merece
e é quanto acontece
sem pecado e sem pudor
e muito menos complexos
na explosão dos nossos sexos
na legitimação do amor.

Escrito as 15:13 hrs. De 21/01/2011 por
Vainer oliveira de Ávila

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Nas curvas do teu corpo


Nas tuas curvas querida
eu vislumbro uma avenida
alameda em pura flor
que eu percorro noite e dia
tarde caliente e sombria
na ternura do amor

No teu corpo em sedução
Palpita o meu coração
Na tentação do pecado
E então eu quero morrer
Você me nega o prazer
E eu adormeço embriagado

É nas curvas do teu corpo
Que eu encontro conforto
Pra viver e ser feliz
Ouça a voz da razão
E este meu coração
Quer contigo ser feliz.

Escrito as 14:04 hrs., de 20/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Sabioa


Sabiá laranjeira
Cantou na cumieira
Sabiá batea asa
Voa em minha direção
Pra comer ração
Na minha mão la em casa

Sabiá voa baixinho
E vem com carinho
Um dia talvez
É a sabioa rainha
Usa vestido de alcinha
E fala português

Vem dona sabiá
Para o lado de Ca
Voa em liberdade
Que de ti eu preciso
Vem morar no paraíso
No bairro da felicidade.

Escrito as 07:53 de 20/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Cão na coleira


Meu amor não me abandona
Me de pelo menos uma carona
Com destino ao teu coração
Não me deixe na sarjeta
Pois é capaz de o capeta
Me arrastar pro caldeirão

Pode pisar em mim
Mas não deixe que o fim
Seja minha eterna prisão
Lamberei o chão que você pisa
Porque tu és a brisa
Da minha respiração

Sem você eu não sou nada
Um Zé ninguém na estrada
O seu cão na coleira
O amor é coisa louca
Quero beijinhos na boca
E te amar a vida inteira.

Escrito as 18:18 hrs., de 19/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

As duas partes da laranja


Eu vou para o rio pescar
Pelas águas navegar
Com destino a solidão
Num barquinho encantado
Eu vou preparado
Para aliviar meu coração

Sim porque desse mundo louco
Eu quero fugir um pouco
Para uma doce magia
Quero afogar a minha mágoa
Jogando a rede n’água
Para pescar nova alegria

Pode ser então
Que a solidão
Deixe de existir
Para que um pouquinho sobre
Do teu gesto nobre
E então passe a sentir

Mais um pouco de piedade
Porque é grande a saudade
E você não me da canja
Nos somos relíquia das artes
Formando as duas partes
De uma mesma laranja.

Escrito as 07:59 hrs., de 19/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


A beldade do riacho

Nas pitangas de cima da serra
Moram as beldades da terra
Aonde o riacho no quintal
Lavam a roupa de domingo
E o espiral do meu cachimbo
Serpenteia no espaço sideral

E La vem descendo ela
Cada dia mais bela
Me espia de sobrancelho
E é ali que mora o perigo
Logo a baixo do umbigo
Sainha a cima do joelho

Provoca a mais não poder
Insinuo não perceber
Acelera o coração
De um jeito que da pena
Por aquela cor morena
Que enlouquece de paixão

E é por isso que eu bebo
Queria mas não me atrevo
Mas é dela que eu preciso
Seu nomezinho é bebel
Uma eterna lua de mel
Nos cafundós do paraíso

Escrito as 16:34 hrs., de 18/01/2011 por
Vainer Oliveira de Àvila

O cantar das cotovias


To acordando muito cedo
Com os cornos meio azedo
E com o estômago embrulhado
Com certeza
Foi da daquela cerveja
E do jantar mui reforçado

Ainda nem bem clareou
E a previsão notificou
Que hoje vai ser de lascar
Passa longe dos trinta
A não ser que o instituto minta
O tempo pode até desabar

Bem em fim mais um dia
Nesta triste agonia
Da cruel solidão
Mas não há de ser nada
Uma mudança anunciada
Pra uma melhor situação

As águas vão rolar da ribanceira
E no borbulhar da cachoeira
Nascerão novas energias
Novos sussurros de amores
E os campos se encherão de flores
Ecoarão o cantar das cotovias


Escrito as 06:56 hrs., de 18/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


A luz dos teus olhos


É a luz dos teus olhos que me encantam
Quando as barras do dia se levantam
E eu ao teu lado ainda
Vislumbro a estrela que você é
Sirvo na bandeja o café
Pra você minha linda

Não me canso de dizer
Vou te amar até morrer
E levar pra eternidade
Num canto universal qualquer
A saudade de você mulher
Meu amor minha felicidade

O teu jeito angelical
Me acostuma muito mal
E me deixa meio louco
Tomado de desejos
Pra ganhar teus beijos
Então eu te amo mais um pouco.

Escrito as 20:39 hrs., de 17/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Os lábios de Iracema


Vou me mandar pra floresta
E participar da festa
No arraial da bicharada
Ascender um fogo na toca
E comer pipoca
E pirão de batata assada

Quero viver pelado
Com o corpo todo pintado
Com a tinta de urucum
Mandar flecha pra dedel
E com a índia dos lábios de mel
Quero quebrar o jejum

Quero encontrar Iracema
E oferecer-lhe este poema
A oração da existência
Cobrir a índia de flor
E viver um grande amor
Na mais profunda inocência.

Escrito as 13:58 hrs., de 17/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

Encontro do amor


Amanheceu mais um dia lindo
E eu estou então vindo
Ao encontro do amor
Venho voando pela imensidão
Seguindo o meu coração
Pelos caminhos de linda cor

Pelo corcel que me traz
E a vontade que me faz
Um ser apaixonado
Apaixonado por ela
De todas a mais bela
Que virá de outro lado

O amor fala mais alto
Pois ela toma de assalto
Arrombando meu coração
Vamos embora pra realidade
Viver a felicidade
E fazer da vida uma canção.

Escrito as 07:01 hrs., de 17/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

domingo, 16 de janeiro de 2011


MARIA IZABEL


DIA 30 DE NOVEMBRO
TODOS OS DIAS EU LEMBRO
A CARTA DE PAPAI NOEL
NÃO, NÃO FOI UM PRESENTE QUALQUER
FOI UMA BELA MULHER
SEU NOME MARIA IZABEL

MEU CORAÇÃO NÃO MENTE
O GRANDE PRESENTE
DOS BEIJOS DE MEL
O MILAGRE ACONTECEU
QUANDO ELA APARECEU
A MARIA IZABEL

LÁ DE SANTA CATARINA
JEITO MEIGO DE MENINA
MONTANDO UM LINDO CORCEL
NUMA ESTRADA COLORIDA
O AMOR DA MINHA VIDA
SE CHAMA MARIA IZABEL

QUERO MUITO TE AMAR
E ME EMBRIAGAR
NOS SEUS LÁBIOS DE MEL
COM TODA A CALMA
QUERO MORAR NA TUA ALMA
MARIA IZABEL.

ESCRITO AS 16:40 HRS., DE 16/01/2011 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA

Madrasta solidão


To com saudade da minha amada
A triste madrugada
Maltratou meu coração
Amaldiçoei a lua
De tanta saudade sua
Na madrasta solidão

Perdi o sono
Neste cruel abandono
Ouvindo frank Sinatra
Quase morto de desejos
Dos seus doces beijos
Sob a lua cor de prata

Liga-me por favor
Transbordando de amor
Na triste dor da saudade
Sem você não tem sentido
Quero falar ao teu ouvido
Que te amo de verdade.

Escrito as 13:53 hrs., de 16/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

A FUMAÇA DO CACHIMBO


É DIA DE DOMINGO
EU ASCENDO O CACHIMBO
E ME MANDO PRA PRAÇA
FICO SÓ CORINGANDO
CADA BELDADE PASSANDO
NO ESPIRAL DE FUMAÇA

OLHANDO AS FLORES EM VOLTA
A INSPIRAÇÃO SE SOLTA
E UM POEMA NASCE
UM MUNDO DE ESPERANÇA
EU VEJO EM CADA CRIANÇA
UM SORRISO NA FACE

NA TORTUOSIDADE DO MUNDO
O SORVETEIRO E O VAGABUNDO
NO DESDOBRAR DA LUTA
NO PRAZER EU ME IMPONHO
RECEBO O SORRISO TRISTONHO
DA INFELIZ PROSTITUTA

ABANDONANDO O ALVOROÇO
RETORNO PARA O ALMOÇO
UM OLÁ PARA UM VIZINHO
DEPOIS ME PONHO A DELIRAR
VENDO TUDO GIRAR
JÁ ENCARDIDO DE VINHO

DOIS OU TRÊS GOLES DE CAFÉ
CARINHOS E CAFUNÉ
DAQUELA QUE ME ATURA
POIS POR ELA EU ME EMPENHO
O MAIOR TESOURO QUE TENHO
A MAIS LINDA CRIATURA.


ESCRITO AS 10:11 HRS., DE 16/01/2011 POR
VAINER OLIVEIRA DE ÁVILA

Perdão meu amor


Você ontem brigou comigo
E como castigo
Me deu um gelo
Desligou o celular
Ameaçou me deletar
Apesar dos meus apelos

Me passou uma rasteira
Só por uma brincadeira
Por eu trocar seu nome
Por favor me escute
Tem dp no seu Orkut
Então tocou o telefone

Era você que entrava
Dizendo que não agüentava
Mais de tanta saudade
Eu então vibrei na cama
Você dizendo que me ama
E que eu sou tua felicidade

Veja bem minha rainha
Você é só minha
Sai fora bicho papão
Ta chegando a hora
Venha logo embora
Morar no meu coração.


Escrito as 07:53 hrs., de 16/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

sábado, 15 de janeiro de 2011


o seu beija-flor


Voltei pra rever meu amor
Porque a dor
Da saudade é muito grande
Ela se espalha no peito
E não tem jeito
É um livro fechado na estande

Prêmio de consolação
Acelera o coração
Que sai pulsando pela estrada
Não come
Nem sente fome
Fica com a mente atordoada

Então eu voltei pra ela
Me esperando na janela
Em noites de luar
Chego cheio de desejos
Com sede dos seus beijos
Como um beija-flor a voar

Escrito as 09:34 de 15/01/2011 por
Vainer oliveira de Avila