terça-feira, 18 de janeiro de 2011
A beldade do riacho
Nas pitangas de cima da serra
Moram as beldades da terra
Aonde o riacho no quintal
Lavam a roupa de domingo
E o espiral do meu cachimbo
Serpenteia no espaço sideral
E La vem descendo ela
Cada dia mais bela
Me espia de sobrancelho
E é ali que mora o perigo
Logo a baixo do umbigo
Sainha a cima do joelho
Provoca a mais não poder
Insinuo não perceber
Acelera o coração
De um jeito que da pena
Por aquela cor morena
Que enlouquece de paixão
E é por isso que eu bebo
Queria mas não me atrevo
Mas é dela que eu preciso
Seu nomezinho é bebel
Uma eterna lua de mel
Nos cafundós do paraíso
Escrito as 16:34 hrs., de 18/01/2011 por
Vainer Oliveira de Àvila
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