segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O rei das cabrochas
A minha noite é sempre enluarada
Sou seresteiro da madrugada
Sou um cangaceiro pirata
O homem de pedra das rochas
O rei das cabrochas
O rebolar de uma mulata
Que por de mais me endoidece
A cachaça me entorpece
E o meu nome é um poema
Sou levado à emoção
Sou o tapete do chão
Por onde samba uma morena
Eu não gosto do trabalho
Sou sapateador no assoalho
Me perdoe fred áster
Sou um paquerador de gala
O rei mestre sala
De uma linda mulher
Sou fantasma da avenida
No carnaval da vida
Estou sempre a desfilar
Numa escola qualquer
Nos lábios de uma mulher
Depois eu volto pro mar
Escrito as 13:55 hrs., de 31/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila
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