quinta-feira, 28 de junho de 2018

ALGUMA COISA ACONTECE



Eu sei lá do que escrevo
O meu texto tem relevo
Tem passarinho no papel
Tem os passos da humanidade
Tem o ar da liberdade
Mas também a mosca no mel

Tem o bicho que tece e seda
Tem o passeio na alameda
E os chás nas tardes de verão
Tem a morena que rebola
Ao som dos acordes da viola
Mas também tem a solidão

Minha companheira eterna
Já fui o lobo da caverna
Uivando a traz da caça
Hoje um pobre cão abandonado
Um declamador desvairado
E também o palhaço da praça

Escrito as 09;26 hrs., de 28/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 26 de junho de 2018

ALGUMA COISA ACONTECE


Alguma coisa acontece
E ao que me parece
É algo que valha à pena
Uma menina mexericando
E eu sentado teclando
Gestando mais um poema

Enquanto a mamãe não chega
Eu passo o pão na manteiga
Pra deixar a barba branca
A menina de mascara na cara
Que linda, coisa rara
Nos pés calça uma tamanca

Estou falando da Sabrina
Essa beleza de menina
Minha querida netinha
Que não sai do meu lado
E o poema está formado
Para a bela princesinha!

Escrito as 11:47 hrs., de 26/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 25 de junho de 2018

NOITE GELADA


Por Deus eu faço um apelo
Leve embora esse gelo
Que está neste lugar
Uma noite muito gelada
Vai amanhecer de geada
Que tanta coisa vai matar

Que não mate a saudade
Com sabor de felicidade
Que comanda o coração
Deixe ouvir a melodia
Transbordante de alegria
Que traz em cada canção

Se o momento é bem gelado
Dormirei abraçado
Ao meu querido cobertor
Até onde a utopia alcance
Vou sonhar com um romance
E viver o eterno amor!

Escrito as 20:12 hrs., de 25/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O MEU JEITO EM POETAR


O meu feito em poetar
É igual ao seu jeito de olhar
É como a aurora boreal
A água mineral que bebo
Encontrei seu livro num sebo
Agora me dedico a folhar

Onde vejo uma figura
Na mais linda formosura
Você com roupa de praia
Numa tarde de verão
Como se fosse filha de um varão
Bronzeando-se na gandaia

A um sol de quarenta graus
Ouvindo um som de Strauss
Decretando o meu triste fim
Tirando a aliança do dedo
E jogando ao mar do segredo
Desfazendo o nosso duplo sim!

Escrito as 15:44 hrs., de 25/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 24 de junho de 2018

PASSEIO NO PARQUE


A estampa do rosto
É coisa que dá gosto
Dependendo da ocasião
E a cara da pessoa
Se a fisionomia é boa
Desperta atenção

E se o conjunto do corpo
Oferece conforto
É o espelho da beleza
Ou assusta bastante
A gente então vai avante
Sem rancor ou tristeza

Uma operação plástica
Sem atitude drástica
E tudo pode se encaixar
Liga o motor da lancha
Que a feiúra se desmancha
E pega pela mão pra dançar!

Escrito as 01:30 hrs., de 25/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PASSEIO NO PARQUE


Passarinho canta na copa
Enquanto o futebol acontece na Europa
O encontro do mundo esportivo
Isso na Rússia de Putin
A competição longe do fim
Por aqui eu leio um livro

Sobre o romance da primavera
Falando de verdades e quimera
Que acontecia na Itália
À tarde vou sair pela cidade
Para exibir minha vaidade
Na mochila vai a tralha

Tem um parque esperando
Roda gigante está rodando
Tem um mato e tem perdizes
E um enorme jardim de flores
No lago o barco dos amores
Com todos os finais felizes!

Escrito as 10:57 hrs., de 24/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 23 de junho de 2018

AO REBOLAR DOS QUADRIS


Lá vai mais uma poesia
Sob a luz da alegria
E uma noite sem luar
Tudo na escuridão
Ao som do rabecão
Pra ver a mulata sambar

Na pista da ilusão
Pisoteando meu coração
Com a saia a cima do joelho
E o piscar de olho safado
Eu ali perto sentado
Filmando tudo parelho

Ao rebolar daqueles quadris
Passa perto de mim e diz
Vai aquecendo nossa cama
Madrugada estarei chegando
Porque nascemos nos amando
E a paixão louca nos chama!

Escrito as 21:37 hrs., de 23/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

UM CHÁ DE CIDREIRA



Resolvi escrever um pouco
Sobre esse mundo velho louco
Que sempre me dá uma tunda
Quando tropeço mesmo em mim
Soluço e choro sem fim
Quando o barco quase afunda

Na correnteza que é de mais
Pelos córregos e mananciais
Aí eu pulo do barco pra canoa
Remando dos dois lados
Até no dia dos namorados
E a coisa acaba numa boa

Levanto sacudindo a poeira
Um chá de erva cidreira
Acaba resolvendo tudo
Pelo o mundo que estudei
Na faculdade me formei
Emoldurado está o canudo!

Escrito as 19:31 hrs., de 23/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O AMOR SEM CULPA


Estou a servir-me da verdade
Reconhecendo a hospitalidade
De acolher-me em seu peito
Onde tem um coração que bate
Jóia do mais puro quilate
Faz-me dormir em seu leito

Durmo na cama de pau duro
Ambiente sujo e impuro
A marca do lastro em meu corpo
Se quer tem um colchão
Mas o que vale é a paixão
E seu amor é meu conforto

E aí não tem pra ninguém
Eu juro que pro ano que vem
Vou comprar uma cama nova
Com bom colchão de espuma
Para o amor sem culpa nenhuma
E as quatro paredes como prova!

Escrito as 16:41 hrs., de 23/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 22 de junho de 2018

UM AMOR QUE NÃO VINGOU


Agora deixa-me trabalhar
Que eu preciso decolar
Nas asas daquele avião
Com destino a felicidade
Pelos ares da liberdade
E os indícios da paixão

Que infelizmente acabou
Um amor que não vingou
Que só fiou no desejo
A saudade daquele abraço
E também do último amasso
Sentindo o aroma do beijo

Na escada do avião
Bateu forte o coração
Seja lá o que Deus quiser
Borá pro bar beber
Pra ver se consigo esquecer
Dessa maldita mulher!

Escrito as 10:39 hrs., de 22/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 21 de junho de 2018

NÃO FUJAS DE MIM


Não fujas de mim
Porque lá no fim
Tudo dá certo
Você me dribla
Eu pulo pra riba
Porque sou esperto

É que vem do peito
O amor já foi feito
Porque Deus o criou
Ele nasce no coração
E aí brota a paixão
E o amor enfeitiçou

Eu dependo de ti
Por isso estou aqui
De frente pra tevê
Sem ter o que fazer
Porque o meu prazer
É estar com você!

Escrito as 09:28 hrs., de 1/06/2018 por

quarta-feira, 20 de junho de 2018

ENTALHANDO PAIXÕES



São dezenove e trinta e sete
Eu tenho o meu canivete
Que com ele escrevo seu nome
No tronco de uma madeira
Deito-me sobre uma esteira
Enquanto aço a carne que tu comes

Nós dois juntos no mesmo prato
Depois de tomarmos banho no regato
De águas mornas e cristalinas
Pensando naquelas falenas
Beldade de mulheres morenas
Das peles sedentas e finas

E cabelos encaracolados
Seus nomes estão entalhados
Nas árvores do meu quintal
E isso vai muito alem
Quero formar um arem
Que não tenha o juízo final!

Escrito as 19:49 hrs., de 20/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 19 de junho de 2018

O MEU BAÚ DA SAUDADE


Sim estou cansando da vida
Sempre procurando uma saída
Com honra e liberdade
Quanto mais o tempo passa
A solidão me abraça
E o meu baú da saudade

Está enchendo até a tampa
Porque a desilusão é tanta
E o sorriso é falso
O menino que queria ser nobre
Porem hoje é pobre
E anda sujo e descalço

Ele cresceu na bondade
Mas a tal da felicidade
O tratou com fingimento
Não tendo outra saída
Se não aceitar a vida
Apesar de tanto sentimento!

Escrito as 19:15 hrs., de 19/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A GATINHA DOS FUNDOS


Vida caprichosa é a minha
Correndo a traz da gatinha
Que mora aos fundos de casa
Nossos encontros na sombra
Às vezes ela vira uma pomba
E leva-me em sua asa

Lá para os fundos do jardim
Dá tudo a capricho pra mim
Até sorvete no palito
Fás cafuné em meu corpo
E abriga-me em seu conforto
Chamando-me de bonito

Só que às vezes me arranha
Quando não se põe de manha
E fica chorando a toa
Mas como eu sou esperto
Ela mais eu dá tudo certo
Terminando sempre numa boa!

Escrito as 15:46 hrs., de 19/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

PLANTANDO A SEMENTE DO AMOR


O sucesso não pode parar
Depois do passarinho cantar
Abandonando seu ninho
Daremos vida à flor
Plantando a semente da flor
Pra depois colher carinho

Para a criança do amanhecer
Que no seu florescer
É a novidade do mundo
E que vai crescendo
E acaba florescendo
Dado orgulho profundo

Ao ser humano do universo
Que embora seja perverso
Pode ser melhorado
E então o mundo prospera
Quem sabe na primavera
Teremos o ouro lapidado!

Escrito as 10:18 hrs., de 19/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 18 de junho de 2018

NO SUL DA FELICIDADE


Na inspiração de um poeta
Em plena rima direta
Sinto o cheiro de primavera
Que ainda está longe de chegar
Porque o tempo vai esfriar
Pra marcar mais uma era

O inverno está presente
Congelando a alma da gente
No sul da felicidade
Temos o chá de camomila
Em abundancia na vila
E também o vento da liberdade

Que sopra do céu azul
Na América do Sul
Vindo do Oceano Pacífico
Maior mar do universo
E eu fecho mais um verso
De um poema magnífico!

Escrito as 16:31 hrs., de 18/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NO JARDIM DE ADÃO


Nem sei por onde começo
Em busca do grande sucesso
Que seria encontrar o amor
E para todos os fins
Eu invado muitos jardins
Em busca de uma flor

Que nasce e vive no mato
Talvez à beira de um regato
Lá no jardim de Adão
Onde Eva colhia flores
E sonhava com muitos amores
Sem conhecer a paixão

Que invadia o seu peito
E ela entregou-se sem jeito
Para a serpente maldita
Porem foi preciso fazer
Para bem de florescer
A humanidade bendita!

Escrito as 14:15 hrs., de 18/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O POETA DO UNIVERSO


O poeta do universo
Sou eu no mundo perverso
Que não entrego assim no más
Se o mundo vive em guerra
Eu moro no topo da serra
Sempre orando pela pás

Entre nações e povos
Cuidando para que os ovos
Dos passarinhos das matas
Descasquem lindos filhinhos
Para que mais passarinhos
Bebam água nas cascatas

Ou nas tigelas de barros
Enquanto que muitos carros
Correm pelas estradas
E nas cidades do mundo
Nos mares sujeiras no fundo
Apesar do luar das madrugadas!

Escrito as 10:29 hrs., de 18/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 17 de junho de 2018

A ALMA CONGELADA


Vamos meter uma poesia
Isso antes de meio dia
Enquanto o sol brilha lá fora
Com as mãos super geladas
O inverno queima as floradas
E esta é a boa hora

Do meu bom chazinho quente
E no não mais que de repente
Surge a inspiração repentina
Ta faltando inspiração
É pela saudade do verão
E também da serpentina

Do carnaval de fevereiro
Que até o próximo janeiro
Temos muito que andar
A água desce no rio
E eu encarangado de frio
Então preciso me esquentar!

Escrito as 09:38 hrs.,de 17/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 16 de junho de 2018

O DONO DA BOLA


Sai o gol da seleção
Que representa sua nação
Seja lá de que país
O craque respira fundo
Está na Copa do Mundo
E ele precisa ser feliz

A gente se empolga tanto
O futebol é mesmo um encanto
Lembro a copa de setenta
Com Pelé e Carlos Alberto
O Tostão ali por perto
O Tri que a gente ostenta

Mais o penta de Felipão
Eu quero ser campeão
O Neimar leva de sola
Não quero levar um susto
Mas o resultado justo
Eu sou o dono da bola!

Escrito as 17:44 hrs., de 16/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

SORVENDO OS RAIOS DE SOL


Hoje é dia de trabalho
E eu não me atrapalho
Se tiver que trabalhar
Abro as portas do escritório
No meu jeito bem simplório
E já começo digitar

O teclado em ação
Apertando cada botão
No verso mergulho fundo
Mais um poema saindo
Eu criando e assistindo
O jogo da copa do mundo

No bravo frio deste sul
Num céu aberto e azul
Sorvendo os raios de sol
Ao som das cordas da viola
E enquanto a bola rola
Na copa do mundo do futebol!

Escrito as 10:32 hrs., de 16/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 15 de junho de 2018

LOIRA SOL DE VERÃO


Você è linda de mais
Como a água dos mananciais
Que desce ao entardecer
Com esse cabelo de chapinha
É verdadeira princesinha
O por do sol ao amanhecer

Canta a viola sertaneja
Espero que lá esteja
No seu verdadeiro lar
Tomando chá com bolinhos
E dando-me os seus carinhos
Se preparando pra casar

Loira linda dos trigais
Como o canto dos pardais
Eu não tenho outra saída
Se não pedir a sua mão
Em nome do amor e da paixão
Loira por do sol da minha vida!

Escrito as 17:07 hrs., de 15/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A EXPRESSÃO DE UM POEMA


Na escrita que se faz
É mais um texto que traz
A expressão de um poema
Na fonte da inspiração
Balança a fundo o coração
Dependendo do tema

Que no meu caso é o amor
É um belo botão de flor
A expressão de um gol que sai
Na copa do mundo que rola
Estão correndo atrás da bola
Que pro fundo da rede vai

Depois pro meio de campo
Eu pego o guaraná e destampo
Pra deixar o copo cheio
Num canto do mundo qualquer
Se tem futebol e mulher
Pode apostar que estou no meio!

Escrito as 13:36 hrs., de 15/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O CHÃO FORRADO DE FLORES


E então que tudo começa
Se for bom, claro que interessa
Já perto de meio dia
Dando um drible com astúcia
É o gol que sai lá na Rússia
E a explosão de alegria

No canto do meu Brasil
Com o frio batendo à mil
As flores estão murchando
E forrando o nosso chão
Saudade e recordação
No teclado digitando

A magia sem segredos
No balé dançante dos dedos
Na periferia de Porto Alegre
Daqui a pouco o inverno passa
E a primavera nos abraça
Tudo isso é vida que segue!

Escrito as 11:34 hrs., de 15/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 14 de junho de 2018

ABANDONANDO O EDREDOM


Eu sinto tanto frio
Desde a hora em que você sumiu
Abandonando o edredom
Deixando o rádio ligado
Fiquei na cama jogado
O tempo todo aquele som

Da música que nos embalou
Então a porta se fechou
E tu se foi pra balada
Só seu perfume ficou
Frente ao espelho se pintou
E se mandou pela calçada

Depois voltou ao clarear do dia
Sorridente de alegria
E jogou-se em cima de mim
Até que valeu à pena
Estou falando da morena
Que desfolhei lá no jardim!

Escrito as 22:32 hrs., de 14/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A BOLA É VERDE E AMARELA



O tempo está passando
E Toto mundo rumando
Para um lugar esquisito
Vamos ver o por do sol
E um jogo de futebol
Aí o mundo fica bonito

Meu coração está em Moscou
Onde a copa se instalou
E é o encontro da euforia
Atrás de uma bola redonda
Todo o mundo cai na onda
Na hospitalidade e alegria

Através da televisão
Também a nossa deleção
O orgulho é grande e profundo
Vamos com Tite e Neimar
Com certeza conquistar
Mais uma copa do mundo!

Escrito as 17:51 hrs., de 14/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A FESTA DA BOLA


A bola já vai entrando
E o tempo segue passando
Com a torcida desvairada
A gorducha de pé em pé
Como fazia o Rei Pelé
Pode até não dar goleada

Espetáculo garantido
E o jogador é punido
Caso cometa falta
Leva o cartão amarelo
O futebol é muito belo
E continua em alta

A copa do mundo chegou
E o mundo inteiro parou
Nossa euforia à mil
Grande pátria que não enrola
Seremos campeões na bola
Traz essa taça Brasil!

Escrito as 13:45 hrs., de 14/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

BOLA PRA FRENTE


Amanhã começa a copa
O Brasil ta lá na Europa
A nossa esperança renasce
No pulsar de cada coração
Com a força de nossa nação
Vamos driblar o impasse

Do maldito sete a um
Porque isso não é comum
É coisa que dá e passa
O nosso Tite garante
Que o Brasil vai adiante
Pra ganhar mais uma taça

Porque tem raça e astúcia
E dessa vez é na Rússia
Seja com chuva ou com sol
E é pra frente que se anda
Pra mostrar quem é que manda
No mundo do futebol!

Escrito as 11:19 hrs., de 14/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 12 de junho de 2018

A SENHORA SOLIDÃO


Vou ter que fazer outra poesia
O meu quarto está uma bela reveria
Tudo sujo e tudo bagunçado
Porque minha companheira a Senhora Solidão
Não é capaz de varrer o chão
E muito menos de deixá-lo lustrado

Eu estava deitado um pouco
No leito desse mundo louco
Onde ninguém entende-se mais
Não somo dados a colher uma rosa
Nem de chamar nossa amada de mimosa
Não damos mais brilho nos cristais

E nem chamamos ninguém de meu amor
Dando um presente, uma flor
Com cara e jeito de apaixonado
Do lado de cá do Atlântico
Eu ainda faço um poema romântico
E quero a Senhora Solidão do meu lado!

Escrito as 20:12 hrs., de 12/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NEM QUE SEJA NA PRIMAVERA


Bem aqui estou de volta
Entrando e fechando a porta.
Dá uma rima meio esquisita
Sem inspiração nenhuma
Mas no fim tudo se apruma
Ando com a alma um pouco aflita

Coração meio enrolado
Pra lá de atrapalhado
Mas daqui a pouco melhora
É o que a gente espera
Nem que seja na primavera
O que importa é agora

Vejo que a flora vai ao chão
E que a árvore da paixão
Entortou pra baixo, brochou
Desde os tempos dos ancestrais
De pessoas que vieram de Cascais
E que só a saudade sobrou!

Escrito as 16;57 HRS., de 12/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 11 de junho de 2018

SEDE DE ESCREVER


Sinto sede de escrever
E quem sabe ferver
Numa noite de sarau
Violão e gaita de boca
A vontade minha é pouca
Não é apenas comer mingau

E gelatina de morango
Pisar fundo no carango
Na Praia de Copacabana
No Leblon ou Ipanema
Onde conheci uma morena
Boa de bunda e de cama

Uma mulher de astúcia
Trabalha numa indústria
Fabricante de camas
E é nisso que ela é boa
Mora em Capão da Canoa
É um belo exemplar de damas!

Escrito as 16:41 hrs., de 11/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 10 de junho de 2018

DA TERRA DAS BANANAS


Se a verdade não me engana
Eu adoro comer banana
A boa fruta do meu país
E outras cocitas mas
Rodelas de ananás
Conforme o paladar condiz

E tudo que estiver ao alcance
Uma boa dose de romance
O trem que sai da estação
Com destino à nunca mais
Porque eu vejo através dos vitrais
Que ele se vai ao Jalapão

Ou à Verona de Romeu e Julieta
Ouvindo uma canção de retreta
Que vem da Áustria de strauss
A viajem durou uma semana
Uma mordida em cada banana
Mas era apenas um sonho, babaus!

Escrito as 15:20 hrs., de 10/06/018 por
Nelson Ricardo Ávila

TRÊS À ZERO NA AUSTRIA


Era apenas uma amistoso
Mas como foi gostoso
O Brasil meteu três à zero
Então vamos pra copa
Lá no leste da Europa
E o que eu mais quero

É ser hexa campeão
Que a nossa seleção
Traga mais um caneco
Num dia de chuva ou sol
Salve o nosso futebol
Que de longe se ouve o eco

E o meu palpite
É que o técnico Tite
Seja muito consagrado
E que venha a eleição
Quem sabe a nosso país nação
Seja melhor governado!

Escrito as 13:07 hrs., de 10/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

VAI BRASIL


E quase que o gol sai
A Áustria vai
Com tudo para o ataque
E o Brasil se defende
É claro que a gente entende
Porque o gol é um baque

O Brasil também ataca
O jogador sai na maca
E o massagista em ação
Meio dia chegando
E a barriga já roncando
Seria a hora do feijão

Mais o jogo continua
O povo inteiro na rua
Enquanto o Titi comandando
A vitória a gente topa
Estamos nos preparando pra copa
A qual a hora está chegando!

Escrito as 11:30 hrs., de 10/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

AS ÁGUAS DO RIO


As águas do rio vão descendo
E eu espiando e percebendo
Que tudo nasce e tudo desce
Por exemplo a cachoeira que tomba
Sobe o fogo e desce a bomba
Isso é coisa que entristece

E o que não entristece é o amor
E para enfrentar o calor
Quando chega o verão
A gente desliga o rádio
E então vai ao estádio
Torcer pelo seu timão

Desce a mágoa e vai embora
Neste momento agora
Eu estou numa boa
Namorando na chalana
Isso a mais de uma semana
Rio à cima voando a toa!

Escrito as 10:13 hrs., de 10/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sábado, 9 de junho de 2018

JURAS DE AMOR


Ela estudava num colégio
E eu tive o privilégio
De estudar ao lado dela
Cruzamos nossos olhares
Pensamentos foram aos ares
E ela com jeito de cinderela

E foi na hora do recreio
Quando vi estava no meio
De seu sorriso encantador
Encontrei a num canto
Tentando disfarçar seu pranto
Fizemos juras de amor

E hoje estamos casados
Felizes e apaixonados
Tanto ela como eu
Com uma penca de filhos
Em nossos olhos nossos brilhos
Ela foi o amor que Deus me deu!

Escrito as 16:48 hrs., de 09/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NOS BORDEIS DE NETUNO


Viajando pelos caminhos do nada
De repente em uma cruzada
Por uma galáxia que se expande
Pousando em cada planeta
Seguindo o rabo de um cometa
Percebo o quanto o universo é grande

Meu amor é uma marciana
Que viveu na vida mundana
Lá nos bordeis de netuno
Nos acasalamos de uma vês
Foi lá no início do mês
Num motel nos anéis de saturno

Queremos voltar para a Terra
Num cantinho no alto da serra
Bem longe daquela vida mundana
E onde não haja trabalho
Nossa casinha no alto de um galho
Eu e minha querida marciana!

Escrito as 15:22 hrs., de 09/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A MORENA DO RIO


Não é hora de deitar ainda
Porque a morena mais linda
Acaba de chegar do Rio
De um calor de 40 graus
Ao som de uma valsa de Strauss
Desceu do avião e sumiu

Gaivota apareceu lá em casa
Pra se aquecer perto da brasa
Da lareira da varanda
Com o frio perto de zero graus
Continuou a valsa de Strauss
Depois ainda dançou ciranda

Comeu um pires de mingau
E tomou um copo de Nescau
E eu na cama esperando pronto
Quando ela largou a sacola
E vestiu a linda camisola
Bem aí o resto depois te conto!

Escrito as 21:13 hrs., de 08/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A MORENA CARNAVALESCA


Joguei fora meu poema
Por causa de uma morena
Que cruzava o meu caminho
Nem se quer me deu atenção
Caí de queixo no chão
Balbuciando sozinho

E agora o que é que eu faço
Saí em busca do seu paço
Na direção do carnaval
Passou a noite desfilando
E eu de madrugada babando
Quando ela deu o sinal

Para esperar na saída
Aquela morena florida
Tomou-me pela mão
Leve-me aonde quiser
Ganhei por inteiro a mulher
Sua alma e seu coração

Escrito as 18:18 hrs., de 08/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quinta-feira, 7 de junho de 2018

A TERAPEUTA DO PRAZER


Os teus olhos amendoados
Cabelos encaracolados
Mas tem um nariz de bruxa
E alem disso é magricela
Toma sopa na tigela
Já foi paquita da Xuxa

Nada disso eu considero
Podes vir que te quero
Como dona do meu ser
No escritório ou no lar
E se ainda tempo sobrar
Como terapeuta do prazer

Já que a Xuxa te largou
E pelo mundo rolou
Como bola de futebol
Sai logo dessa rua
E venha ser a lua
Ou quem sabe o meu sol!

Escrito as 21:03 hrs., de 07/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

UM MERGULHO ROMÂNTICO


Agora vou dar um mergulho
Pra ver se ouço o barulho
Das pedrinhas no fundo do rio
Sem querer acordar a sereia
Quero convidá-la para a ceia
Aquela sopa que aquece o frio

Estarei por de baixo do cobertor
Gostaria que o meu amor
Estivesse esta noite comigo
Que seria a sereia do rio
Para aquecer-me do frio
E dar-me saúde no umbigo

E na cabeça para a inspiração
Mas também no coração
A suavidade do amor
Com toda a fraternidade
E o sopro da serenidade
Assim como o perfume da flor!

Escrito as 18:39 hrs., de 07/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

quarta-feira, 6 de junho de 2018

O AROMA QUE VEM DA FLOR


Santa noite tenebrosa
Que se apresenta cheirosa
Com o aroma que vem da flor
Pirilampos mandam recados
A todos os namorados
Que esta é noite de amor

Minha amada logo vem
Estou na estação de trem
Esperando por seus passos
Desde o dia em que ela sumiu
Embarcou no trem e partiu
Depois dos nossos abraços

Mas agora está voltando
E diz que se preparando
Para o tempo que foi perdido
Sem ela em mim tudo para
Nosso amor é coisa rara
Sem ela a vida não tem sentido!

Escrito as 19:27 hrs., de 06/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A MOÇA DO CANADÁ


Começar de novo
Dialogar com o povo
No linguajar poético
Sem ter segredos
No idioma dos dedos
E no truque magnético

É assim que vou indo
Sempre alegre sorrindo
Salve salve a inspiração
Num frio desses que arde
Vou tomar o chá da tarde
Com um pastel de camarão

Na xícara vai adoçante
Depois vou ligar o possante
Que é meu Ford vinte e nove
Pra namorar no sofá
Com a moça do Canadá
Ta muito frio mas não chove!

Escrito as 16:51 hrs., de 06/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

A COISA


A coisa vai muito boa
Fico só pensando a toa
Porque a coisa funciona
E continuará funcionando
Eu estou aqui tomando
Um chazinho de bela dona

É coisa que não enjoa
Prefiro navegar na proa
Rio à baixo, rio à cima
Nessa coisa chamada caíque
Se a coisa ta boa que assim fique
Estou gostando do clima

A coisa ta muito gelada
A água do rio agitada
A índia paraguaia me espera
Muito alem do lago Paranuá
Para a quarta feira do sofá
Antes da florada da primavera!

Escrito as 15:01 hrs., de 06/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

O MANTO DA INSPIRAÇÃO


Vestindo o manto da inspiração
E embarcando na nave da ilusão
Pra ver se disso sai um poema
Na tarde romântica de inverno
Desfiz-me da gravata e do terno
Sentindo o perfume da morena

Que atormenta meu semblante
Gostaria de seguir viajem adiante
Pois passei aqui só de passagem
Mas algo chamou-me a atenção
Fui mordido pela nobre paixão
Ao chegar ontem nesta estalagem

Penso que daqui não saio mais
Pois de baixo da luz dos cristais
É que vem o olor dos perfumes
Ela já tem um namorado
Porem não sou assustado
E muito menos tenho ciúmes!

Escrito as 13:16 hrs., de 06/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

terça-feira, 5 de junho de 2018

DANADINHA


Larguei de ver novela
Só pensando naquela
Que piscou o olho pra mim
Pro bairro dela eu parto
Quero entrar no seu quarto
Pela janela que dá para o jardim

Nunca vi coisa mimosa
Tem um pouco de tinhosa
Porem eu sei lidar com ela
É só chegar de mansinho
Dando o primeiro beijinho
Ali mesmo na janela

E depois cair na cama
Porque a paixão nos chama
E aí não tem mais jeito
É deixar tudo acontecer
Em busca do bom prazer
Então é serviço feito!

Escrito as 20:33 hrs., de 05/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

NA VARANDA DO PENSAMENTO


Cheguei cansado pra burro
De tanto dar murro
Nessa vida que deus me deu
Nem sei se vale à pena
Quem sabe se este poema
Devolve o sonho meu

De ser feliz um dia
Porque é triste a agonia
E a solidão me domina
Quero paz no meu coração
E o solfejo de uma canção
Ainda o ar fresco da colina

Da cadeira de balanço
Onde acalmo o meu descanso
Na varanda do pensamento
Eu vejo as lágrimas de Deus
E acalmo os sentimentos meus
Sem tristeza e sem lamento!

Escrito as 17:28 hrs., de 05/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A AMADA LUA COR DE PRATA


Cheguei para encontrar com a lua
Aqui parado no meio da rua
Que bem ao lado tem uma praça
Casais namorando abraçados
Nesse céu dos mais estrelados
Eu toco e canto de graça

Com o meu violão de pinho
No palco da vida sozinho
Cantando versos rimados
Para testemunhas e olhares
Gente bebendo nos bares
E todos já estamos preparados

Pra dançar ao clarão da lua
No salão liberto da rua
Eu sei que a saudade me mata
A namorada é do alem
Mais cedo ou tarde sei que vem
A amada lua cor de prata!

Escrito as 20:59 hrs., de 04/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

UM SORRISO DE MORENA



Mais um poema
E um sorriso da morena
E meu coração explode
Pra ser feliz não tem truque
Vai para o face book
E também para o meu blog

Sou escritor de gavetas
Que escrevo sobre as maretas
Das águas dos rios aos ventos
Os remos nem sempre dão conta
E a história do mundo aponta
Como uma vela flutuando no tempo

Empurrando a arca de Noé
O vento continua fazendo a maré
E a pomba da paz não voltou
Para dizer se existe terra
E se há alguns indícios de guerra
Mas eu acho que a arca emborcou!

Escrito as 18:40 hrs., de 04/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

DIANTE DA RAÇA FEMININA


Esse é o voltar da poesia
Um brinde uma cortesia
Uma rapadura de coco
Cinqüenta anos de história
A própria vida é uma glória
Porem só viver é pouco

Tem que sacudir os pés de frutas
E enfrentar todas as lutas
Espada em punho e peito aberto
O chumbo quente muito que arde
Pedaço de torta com chá da tarde
Tem que estar sempre esperto

Diante da raça feminina
Tem cada gata felina
Com unhas afiadas e tanto
A língua é como um fel
O coração doce como o mel
E a alma é sempre um encanto!

Escrito as 17:12 hrs., de 04/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

domingo, 3 de junho de 2018

A POESIA É NOBRE


Preciso de concentração
Não sou de ostentação
Mas apenas um moço pobre
Usando o dom de minhas lavras
Tecendo a nobreza das palavras
Porque sei que a poesia é nobre

Sentindo um pouco de frio
E ouvindo o rumor do rio
Que segue a caminho do mar
Se o chá da tarde não sai
E nem tão pouco a chuva cai
Sigo sozinho a poetar

Nessa passagem de vida
Que não tem outra saída
Se não esperar pelo fim
Menina vai na cozinha
Esquentar a chaleirinha
E traz um chazinho pra mim!

Escrito as 16:49 hrs., de 03/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila