O meu quarto está uma bela reveria
Tudo sujo e tudo bagunçado
Porque minha companheira a Senhora Solidão
Não é capaz de varrer o chão
E muito menos de deixá-lo lustrado
Eu estava deitado um pouco
No leito desse mundo louco
Onde ninguém entende-se mais
Não somo dados a colher uma rosa
Nem de chamar nossa amada de mimosa
Não damos mais brilho nos cristais
E nem chamamos ninguém de meu amor
Dando um presente, uma flor
Com cara e jeito de apaixonado
Do lado de cá do Atlântico
Eu ainda faço um poema romântico
E quero a Senhora Solidão do meu lado!
Escrito as 20:12 hrs., de 12/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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