Eu sei lá do que escrevo
O meu texto tem relevo
Tem passarinho no papel
Tem os passos da humanidade
Tem o ar da liberdade
Mas também a mosca no mel
Tem o bicho que tece e seda
Tem o passeio na alameda
E os chás nas tardes de verão
Tem a morena que rebola
Ao som dos acordes da viola
Mas também tem a solidão
Minha companheira eterna
Já fui o lobo da caverna
Uivando a traz da caça
Hoje um pobre cão abandonado
Um declamador desvairado
E também o palhaço da praça
Escrito as 09;26 hrs., de 28/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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