Não sou de ostentação
Mas apenas um moço pobre
Usando o dom de minhas lavras
Tecendo a nobreza das palavras
Porque sei que a poesia é nobre
Sentindo um pouco de frio
E ouvindo o rumor do rio
Que segue a caminho do mar
Se o chá da tarde não sai
E nem tão pouco a chuva cai
Sigo sozinho a poetar
Nessa passagem de vida
Que não tem outra saída
Se não esperar pelo fim
Menina vai na cozinha
Esquentar a chaleirinha
E traz um chazinho pra mim!
Escrito as 16:49 hrs., de 03/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila
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