segunda-feira, 18 de junho de 2018

O POETA DO UNIVERSO


O poeta do universo
Sou eu no mundo perverso
Que não entrego assim no más
Se o mundo vive em guerra
Eu moro no topo da serra
Sempre orando pela pás

Entre nações e povos
Cuidando para que os ovos
Dos passarinhos das matas
Descasquem lindos filhinhos
Para que mais passarinhos
Bebam água nas cascatas

Ou nas tigelas de barros
Enquanto que muitos carros
Correm pelas estradas
E nas cidades do mundo
Nos mares sujeiras no fundo
Apesar do luar das madrugadas!

Escrito as 10:29 hrs., de 18/06/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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