segunda-feira, 30 de outubro de 2017

MULATA ARRETADA


Penso que cabe mais uma Em suma O que é grande é o coração Podem ir entrando Que já estou me preparando Para a recepção Nasci no meio do mato A beira de um regato Tinha de um lado uma cascata E a vizinhança por perto Então eu banquei o espero E roubei o coração de uma mulata Dengosa e arretada Com jeito de mal amada Amarrando pra a eternidade Perfumada e colorida Amei por toda a minha vida E conquistamos a felicidade! Escrito as 18:20 hrs., de 30/10/2017 por Nelson Ricardo

NUVEM DE ALGODÃO


Vejo de longe essa terra Quando minha nave emperra Numa nuvem de algodão Essa nuvem é muito extensa E a saudade é imensa De por de novo os pés no chão Fugindo das utopias Já faz mais de quinze dias Que sobrevôo nas alturas Minha nave é de alumínio A qual tenho o domínio Pra fazer minhas travessuras Estou comendo biscoitinhos E sonhando com os beijinhos Que vem de Capão da Canoa Da janela do edifício Cumprirei meu compromisso E então volto numa boa! Escrito as 13:58 hrs., de 30/10/2017 por Nelson Ricardo

CHAZINHO DE FLORES E FRUTAS


Um chazinho cai bem Pode vir que tem É de frutas e flores Aroma cheiro de flor Te espero meu amor Reconheço teus valores De menina descolada Só espero que a rapaziada Não fique marcando em cima Eu sou doente de ciúmes Embriagado dos perfumes Dos teus cabelos menina Venha que o chá ta esfriando Eu estou te esperando Com sua caneca preferida Que tem o molde de uma flor Comprei pra ti meu amor Minha amada querida! Escrito as 09:57 hrs., de 30/10/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 29 de outubro de 2017

GRALHA MORENA


Voando no céu azul Pássaro de cá do sul Gralha azul do Paraná Atravessa as fronteiras Com suas asas altaneiras Conhecer o lado de cá Traz a cor flor morena A dona deste poema Sem ela não tem graça Lá do sul paranaense Pra virar caponense Ri de mim e faz pirraça Tem apelido de flor Vem pra ser o meu amor Nesta praia majestosa Trazendo amor pra mim Cultivar nosso jardim És tu morena cheirosa! Escrito as 16:20 de 29/10/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 28 de outubro de 2017

POR ONDE ANDA A BOEMIA


E por falar em poesia Por onde anda a boemia Que à muito tempo sumiu Desde os bares de antão Será que foi para o sertão Ou mora na beira do rio Os boêmios do cavaquinho Do violão e do chorinho Nelson Gonçalves, responda Uma italiana me fala Esta noite dormi na sala Só sonhando com Gioconda Veneza, Rio de Janeiro Os carnavais de fevereiro Salgueiro, Mangueira e Portela Mocidade e Beija flor Vou buscar o meu amor Eu quero casar com ela! Escrito as 09:55 hrs., de 28/10/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AQUELA MULATA


Sinto-me como se fosse um urso Vou fazer um belo discurso Assim que chegar o dia E também à hora exata De convidar aquela mulata Sorriso sempre de alegria Que me faz sair da toca Quando ela me provoca Quando passo em sua janela Que dá para um imenso jardim Ela maltrata e judia de mim Eu nunca vi imagem mais bela Atenda-me querido Deus Coloca ela nos braços meus Que a receberei respirando fundo De minha mente ela não some Eu serei o homem Muito mais feliz do mundo! Escrito as 09:55 hrs., de 27/10/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

OS PENSAMENTOS DE UM LOUCO


Agora a coisa é diferente Existe no sol nascente Que ilumina nosso mundo A tendência do puro amor Que na tarde de calor Ele é muito mais profundo Eu agora estou fervendo E no teclado escrevendo Os pensamentos de um louco Eu sou o fruto do amor E trago o perfume da flor Quero cheirar-te um pouco Deixa-me chegar pertinho Sentir o teu cheirinho Desse corpo enlouquecedor Vamos falar os mesmos assuntos E tocar nossas vidas juntos Quero enlouquecer-te de amor! Escrito as 15:19 hrs., de 26/10/2017 por Nelson Ricardo

TEMER NA CADEIA


Estou sentando para escrever E nisso tentando dizer Que não estou a fim de nada Só falando bobagem Mal tratado nessa estalagem De nação mal comandada Pois já que enveredei pra política Permitam-me descer a crítica A essa burguesia nacional Corja de grandes empresários Que pensam que o povo é otário Do sistema funcional Quero o Temer na cadeia Jantando a sua ceia E bufando de tão brabo Ser retirado da prisão E jogado no caldeirão Sobre as vistas de fogo do diabo! Escrito as 14:41 hrs., de 26/10/]2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O HOMEM DO CACHIMBO


Essa homenagem é pouca Ao homem do cachimbo na boca Do escritório de advocacia Ou dirigindo o teatro Escrevo esse relato Sobre o homem da poesia Em O VÔO DO VISOR Como se fosse um condor Viajou Brasil inteiro Na garupa do saber Com seu vício de escrever Era o grande carpinteiro Que carpintava a poesia Varrendo a utopia E vindo aos pensamentos meus Mas sem nos dizer se quer um oi Ascendeu seu cachimbo e se foi Com certeza poetar com Deus! Escrito as 10:41 hrs., de 25/10/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 24 de outubro de 2017

MINHA AMADA CAFETINA


Acabei de chegar da piscina Que fica atrás da colina Dividindo continentes Tinham banhistas renomados E casais de namorados Todos felizes e contentes A minha amada me deu o cano Ela planejou um plano Entregando-se ao piscineiro Assim bem na cara dura Meu Deus do céu que tortura Isso foi lá em fevereiro Noite de carnaval no clube Tentei convencê-la, não pude Parei de ir à piscina Vivo bebendo de bar em bar Não consigo me acostumar Sem minha amada cafetina! Escrito as 11:14 hrs., de 24/10/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

UM PÉ DE FLOR


Eu nasci de um pé de flor Trazendo a mão cheia de amor A semente que espalhei Pelos ares da Terra Pra contrapor com a guerra E um jardim eu levantei Também com as flores do juízo Espalhar a semente eu preciso Minha mochila está cheia A semente voa com o vento Enfrentando terrível tormento Mas mesmo assim serpenteia E delas nascem flores Que das flores geram amores E o ódio então se esconde Você aí, plante uma flor E chame pelo amor Bem alto que ele responde! Escrito as 19:45 hrs., de 23/10/2017 por Nelson Ricardo

FOGÃO MOVIDO A SENHA


Numa viagem muito longa Eu ouvi uma milonga Que fiquei estarrecido Era uma banda que tocava E ouvindo eu chorava E hoje estou esquecido Moro pros lados de cá E tu ficaste pra lá E a gente nunca mais se viu Você não mais me aquece E simplesmente me esquece E eu quase morro de frio O inverno é tão gelado Vou aí do outro lado Me aquecer com você Fogão movido a senha Sei que tu moras na Penha To indo, podes ligar a tevê! Escrito as 15:18 hrs., de 23/10/2017 por Nelson Ricardo

A BRUACA FUGIU DE CASA


Passei a noite procurando E acabei não encontrando Quem eu tanto procurava Procurei em Curitiba Também em Angaratiba Em São Paulo não estava Onde se enfiou essa menina Talvez em Santa Catarina Lá na praia dos ingleses Foi ao romper da aurora Que ela partiu foi embora Já vai pra mais de três meses Me deixou na solidão Queimando de paixão E a saudade me ataca Não sei o que aconteceu Aonde que se meteu Minha querida bruaca! Escrito as 09:50 hrs., de 23/10/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 21 de outubro de 2017

VOLTO A TI


Volto a ti meu amor Já não suporto a dor Que tua ausência me faz Viver triste nesta solidão Me consome a terna paixão E suportar, juro que não sou capas Espero encontrar-te a fim As flores do nosso jardim Já não florescem mais Podemos caminhar novamente Fluindo a liberdade da mente Por entre o solo dos trigais Perdoa, eu briguei contigo E tomei como castigo Quando da sua despedida Maldita hora que isso fiz Quero voltar a ser feliz Com você minha doce vida! Escrito as 10:51 hrs., de 21/10/107 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

OLHOS DE TIGRESA


Ontem depois do jogo Eu vi nos seus olhos o fogo De tigresa mal domada Confesso que tive medo Mas afoguei em segredo Por tu ser minha namorada Te troquei pela televisão Enquanto tu tremendo de tesão Me chamando pra cama Toda cheia de carinho Precisando de um beijinho Porque muito sei que ama Chorou e pediu socorro Reconheço ser um cachorro Vira lata vagabundo De joelhos peço perdão Minha amada minha paixão És meu amor maior do mundo! Escrito as 17:26 hrs., de 20/10/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

VIAGEM AO FIM DO MUNDO


Bem, sem nenhum entrave Eu vou pilotar minha nave Com destino ao fim do mundo Cruzarei por céus, nuvens e luas E por entre as estrelas nuas Tudo na imaginação de um segundo E lá vou eu voando baixinho Já estou tirando um fininho Do planeta saturno E cruzando por outros planetas Eu vou mexendo nas gavetas Das prateleiras de netuno Alem galáxias eu vou E o vento norte dobrou A esquina do meu pensamento Um dia eu voltarei a terra Sem rebuliço nem guerra Sem culpa e sem constrangimento! Escrito as 14:04 hrs., de 19/10/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A PRINCESA MANOELA


Pelo tanto que to sofrendo Vou acabar me perdendo Nos confins da Conchinchina Lingüiça na gamela Os cachiados da Manoela Me perturbam a retina E é por isso que não largo dela Os lábios quentes da Manoela Cada beijo um tirombaço Que me arrebata de desejos Não vivo sem seus beijos Muito menos do abraço Da princesa da cidade Toda nossa felicidade Tem o jeito da Manoela Boca torta e desdentada Mas é minha namorada E não sei viver sem ela! Escrito as 21:57 hrs.,. de 17/10/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

ASTA LA VISTA BRASIL


Nem sei por onde começar Sei que tenho de embarcar Para Santiago do Chile Será no dia sete de janeiro Deixarei o solo brasileiro Pensei em ir de uno Mille Ou até mesmo de avião Mas a verdade é que a condução Será um ônibus coletivo Sento na poltrona e apago Com destino a Santiago Mas o meu sexto sentido Aponta-me na retina Que em Cordoba na Argentina Pararemos pra descançar Depois na Santiago bela Michelle Bachellê estarei com ela Marcando a data para nos casar! Escrito as 15:55 hrs., de 16/10/2017 por Nelson Ricardo

PASSARINHO CANTA NA PRAÇA


O vento sacode a paineira Em plena segunda feira E um silencio absoluto Sorvendo o chá com torradas Costumes das manhãs ensolaradas Temos o relógio matuto No girar do ponteiro dos segundos Os pensamentos tão profundos Em saber que o tempo passa Num mundo sempre tirano Ao aproximar do fim do ano Passarinho canta na praça E o povo toma sorvete Tenho que mandar bilhete Para a amada que não responde Fico com raiva e xingo Ela saiu foi no domingo Esta escondida, não sei onde! Escrito as 10:38 hrs., de 16/10/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 14 de outubro de 2017

PÁSSARO VOADOR


Um pedaço do meu sertão Lá vou eu na mata virgem do coração Colher as flores do mal me quer Levo a viola da minha vida Pensando na mulher querida Verdadeiro pedaço de mulher Que tem seu sangue no meu sangue E quando eu atolo inteiro no mangue Tentando atravessar ao outro lado Eis que deparo com a inda pele morena Pronto, ali nasceu um outro poema Embora sabendo do infeliz pecado Sei que tenho que prestar conta em casa Pássaro voador bate a asa Pra tentar um acordo de separação Estou falando a verdade e não minto A mulher querida cortou o meu pinto Com o fio de aço de um enorme facão! Escrito as 16:42 hrs., de 14/10/2017 por Nelson Ricardo

A MENINA DOS DENTES BRANCOS


Na chegada eu deparei Pedi licença e entrei Guardei meu guarda chuvas Era o clube da saudade Investi-me da liberdade Diante de uma bacia de uvas A menina dos dentes brancos Que calçava um par de tamancos Seus dentes pareciam de marfim Fez-me sinal que sentasse-me Estava ligada a tevê E ela continuou sorrindo pra mim Percebi que lhe era interessante Para seus olhos de diamante Azul, mas muito azul da cor do mar Ainda hoje sonho com ela Foi à princesinha mais bela Com quem não quis namorar! Escrito as 11:00 hrs. em ponto de 14/10/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

LA PALOMITA


Lá palomita que muito voa Digo-te que não é uma boa Fique aqui no meu quintal Se voar voe baixinho Que seguirei teu caminho Com o faro de um animal Que não vive sem sua fêmea És toda minha alma gêmea Quero-te por favor entenda Estás programada na medida És o ar de minha própria vida E fostes feita sob encomenda Para as noites de verão Na sauna quente da paixão Na quentura algoz do calor Seguirei todos os seus passos Pra prender-te nos meus braços E te dar aulas de beijos e de amor Escrito as 15:37 hrs., de 13/10/2017 por Nelson Ricardo

PAIXÃO CALIENTE


Mas que viola chorona esta Trilha sonora da sesta Pra depois de meio dia No leito da felicidade No custo zero da liberdade No barraco da harmonia A amada amante repousa Ficou escrito na lousa Da aula da faculdade Seu descanso era o leito Cabecinha no meu peito Quem sabe pra eternidade Nas profundezas do saber Porque nos dois vamos coser A vida do jeito que for Na paixão mas caliente Que quando se ama se sente O espocar de fogos do amor! Escrito as 09;59 hrs., de 13/10/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A VALSA DOS DESEJOS


O vento que de longe vem Trazendo noticias do meu bem Portando no bico uma carta Que vem encontrar comigo Livrar-me do triste castigo Isso será na próxima quarta Bem na hora do orvalho matinal Ansiedade como esta não tem igual As orquestras já estão preparadas Para quando da chegada dela Que há de desfilar na passarela Na competição de todas as paradas Será sim o desabrochar do amor O romper do broto o botão de flor Dançaremos a valsa dos desejos E eu pisarei sim firme ao solo Carregando minha amada ao colo Para aí sim os preceitos de amor em beijos! Escrito as 15:23 hrs., de 12/10/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O FOGO DOIDO DO AMOR


Assim você apunhala meu peito Nem pergunta se aceito Essa mal dita condição de dor Viaja pelo mundo inteiro Pula o carnaval no Rio de Janeiro E eu aqui morrendo de amor Depois volta simplesmente sorrindo Na hora que estou dormindo No travesseiro de pura pena Aí deita e fica esfregando em mim Esse corpo doido que queima sim Pedindo-me que escreva um poema Acordo ouvindo dizer que me ama Então agente quebra a cama Nos amamos rolando pelo chão Gritas como se estivesse com dor E então a gente enlouquece de amor E no final adormecemos na paixão! Escrito as 19:48 hrs., de 11/10/2017 por Nelson Ricardo

ACORRENTADO


Vivo sempre acorrentado Digamos assim amarrado Com meu coração preso sem piedade Nas profundezas de uma alma Mas procuro manter a calma Pra quem sabe receber a liberdade Acontece que quero continuar preso Carregando meu lampião aceso Pra não perder a felicidade Que toma-me conta do corpo E não sei viver sem esse conforto Desejando que ele seja pra eternidade A pessoa que vive comigo A muito impõe-me o castigo Com ameaça de um beijo na nuca Até já cortou-me a asa Que é para que eu não saia de casa Mas eu não quero sair é nunca! Escrito as 16:51 hrs., de 11/10/2017 por Nelson Ricardo

A FOLGAZONA


E vamos embora dedéu Cai tanta chuva do céu Que não sei no que vai dar Cadê a arca que não passa Quando o amor me abraça Embora eu saiba nadar Estou com um pouco de medo Hoje acordei muito cedo Nos braços da Folgazona Sorrindo de tão feliz E ela ficou na cama Que me engole e me ama Todos os dias ela diz Que eu sou o dengo dela Agora ela está na janela Num sorriso escancarado Me chamando de seu capacho E sabe mais o que eu acho Estou realmente dominado! Escrito as 10:03 hrs., de 11/10/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 10 de outubro de 2017

QUINZE PRAS TRÊS


Agora são quinze pras três A felicidade de fez Foi numa tarde chuvosa Agora, ta pra desabar o tempo Primeiro a sensação do vento É uma tarde muito nervosa Como nervosa é a bem amada Que está de cara fechada Não demora desata a chorar Dizendo que quer ir embora Que a noite vai dar o fora E. me põe a balbuciar Tentando engolir o choro Que me perdoe o mau decoro Pois eu caí na gandaia Ela disse que comigo não tem futuro Que viver assim é o maior furo Mas eu não vivo sem esse rabo de saia! Escrito as 14:55 hrs., de 10/10/2017 por Nelson Ricardo

SOBRE MESA INESPERADA


A comida temperada com coentro E uma mesa postada ao centro E eu que sou muito comedor Sentei-me ao lado de uma velha Que comia sobremesa de groselha E do lado sentava-se o meu amor Meu Deus que calor que fazia Depois do almoço a companhia Pegou-me pelo braço e me arrastou Para uma salinha quase escura Envolveu-me numa tal de ternura E sua roupa desabotoou Rasgando a minha inteirinha Amada amante nuazinha Que aflorou meu instinto animal Então tive que ceder a pressão Foi um mergulho intenso na paixão Que eu nunca vi coisa igual! Escrito as 10:53 hrs., de 10/10/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O DECOTE NA BLUSA DA PALOMA


Uma paloma que cruza Usando um decote na blusa Daqueles de deixar qualquer homem tonto E ainda com uma saia curta Pelo qual meu coração se furta Um assovio de leve e pronto Relacionamento selado Quartinho nos fundos alugado Em meio ao jardim do beija flor Na escuridão da madrugada É numa ilha no meio do nada Ninguém houve os sussurros de amor As curvas feiticeiras da beldade No convexo úmido da felicidade Matéria prima de um poema Tudo aconteceu não sei onde Só o fundo de nossas almas responde Nunca um olhar valeu tanto à pena! Escrito as 10:35 hrs., de 09/10/2017 por Nelson Ricardo

domingo, 8 de outubro de 2017

E AGORA?


Lá vai um passarinho Levando no biquinho Um bilhete pra Suzana Que mora do outro lado Declaro estar apaixonado Ela já disse que me ama Mas vive se escondendo Não anda respondendo Mensagens no celular Telefone sempre ocupado E eu morrendo de apaixonado Pensando até em me casar Na igrejinha da vila Acontece que a Ludmila Vive se esfregando em mim É uma pretinha arretada Que também quer ser minha amada Acho que é a ela que vou dizer sim! Escrito as 16:37 hrs., de 08/10/2017 por Nelson Ricardo

sábado, 7 de outubro de 2017

OS NABOS DA TERRA


Os nabos da terra estão aflorando Porque com o tempo passando Desperta a natureza em flor E o ser humano acompanha a evolução Brotam touceiras de paixão Uma flor que dela nasce o amor E o amor lança suas pétalas ao ar Muitas caiem nas águas do mar Formando sereias de ternuras E pitangas vermelhas na terra Apaziguando os corações da guerra E o mundo tecendo composturas E nasce na terra santa Cada beleza que encanta Do mundo eterno feminino Como Deus fez tudo perfeito! Que apaixona e não tem jeito Quem manda em tudo é o destino! Escrito as 22;04 hrs., de 07/10/2017 por Nelson Ricardo

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A DANADA DA SOFIA


Ta chegando pra meio dia E a danada da Sofia Pode sofrer temporal O tempo ta de alvoroço E depois do almoço Vem o encontro carnal No leito de cada romance Que ela esteja ao meio alcance Para ao nosso encontro carnal Que no seu convexo me encaixo Nem que o mundo venha a baixo Tenho instinto de canibal Posso come-la todinha Ela é muito safadinha Então eu caio como um pato Ela urra como onça pintada Depois dorme estatelada E me deixa morto de quatro! Escrito as 10:45 hrs., de 06/10/2017 por Nelson Ricardo

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

SOLIDÃO


A coisa não é fácil não Apanhar do algoz da solidão E clamar a ausência dela A solidão que corrói De dia e de noite dói Eu amo a solidão tão bela De manhã ela bate a porta Vira no calcanhar e volta Para me dar mais um beijinho A solidão é uma tchutchuca linda Que o nosso romance não finda E o que nos une é o carinho Que cada um tem pra dar A gente vive a namorar Tanto de noite como de dia Já mais viverei sem Solidão Formamos um só coração Grudados com amor e alegria! Escrito as 11:21 hrs., de 05/10/2017 por Nelson Ricardo

BRILHO DO SOL


Fazer a poesia da manhã Ainda o chá de maçã Deixa a fumaçinha no ar Na xícara, a mancha de batom De quem agora come um bombom Mas acabou de tomar Na mesma caneca que eu tomo Agora já mastigo um gomo De uma laranja de umbigo De nada disso não me amolo Agora ela senta no meu colo E fica namorando comigo É a morena formosura Lindo poço de candura Que atende pelo nome de Olívia Verdadeiro brilho do sol Que fala bem o espanhol Que um dia roubem na Bolívia! Escrito as 09:43 hrs., de 05/10/2017 por Nelson Ricardo

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

MORENA DAS BELAS COXAS


E vamo que vamo minha gente Que por de traz vem gente E eu quero é chegar primeiro Saindo de Belo Horizonte Para chegar em Traz dos Montes E voltar para o Rio de Janeiro Bem na época do natal E rodopiar no carnaval Na Bahia de São Salvador Pra Ilha de Itaparica Eu sei que é por lá que fica O endereço do meu amor Uma baiana arretada Morena da pele bronzeada Eu amo quando dela falo Foi num momento magnético Que assistiamos num trem elétrico E eu vi as coxas de Ivete Sangalo! Escrito as 17:48 hrs., de 04/10/2017 por Nelson Ricardo

SALTO ALTO LÁBIOS VERMELHOS


Aí eu fui chegando de mansinho Ela rebolando no sapatinho Salto alto lábios vermelhos Tinha um batom furta cor E na lapela uma linda flor Então ela me pediu uns conselhos Olhando-me com olhos de contentamentos Começou a expor todos os sentimentos Coloquei-lhe uma flor de jasmim No outro lado da lapela Segurei pela mão e levei-a na capela Ela disse, meu amor não tem fim E é por você que sempre chamo Em sonho falo que te amo Mas agora quero falar na tua frente E expor todo o meu relado Dizendo, se não me quiser, me mato Porque eu te amo eternamente! Escrito as 16:04 hrs., de 04/10/2017 por Nelson Ricardo

terça-feira, 3 de outubro de 2017

DOCINHO NA BOCA


Estava comendo docinhos Que são frutas sem espinhos E a internet foi restaurada Estou voltando à atividade Ai meu Deus que felicidade Nessa tarde ensolarada Os docinhos estão na bandeja Peço que você esteja De volta ao lar doce lar Tem docinhos pra sua boca E minha boca está tão louca Pra sua boca eu beijar Quero a toda lambuzada Sei que voltas cansada Do trabalho do dia à dia Estou aqui pra te recompensar Com paixão, amor e alegria! Escrito as 17:45 hrs., de 03/10/2017 por Nelson Ricardo

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

ARRASTADO PELO SONO


Cheguei de fora do mundo Porque tinha mergulhado fundo Na insensatez do melo drama Encontrei o computador bagunçado Não respondendo o mouse e o teclado E sem querer ir para a cama Mexe daqui e mexe dali Facilmente consegui Fazer tudo funcionar Querendo escrever um poema Sobre qualquer tema Assim sem pestanejar Sozinho ao abandono E eis que chega o sono Penso seja o fim De um dia turbulento Então cheguei ao entendimento Que devia ir dormir, sim! Escrito as 21:15 hrs., de 02/10/2017 por Nelson Ricardo

A PALMA DO DESTINO


Não tenho nada e não sinto nada Mas a alma ta incrustada Cheio de um amor sufocado Dentro de minha pobre alma Consultei os traços de minha palma E vi que está tudo marcado O destino que deus me deu Porque ela de mim se escondeu E fica espiando pelas frestas E dando gargalhas na minha cara Ela é de beleza tão rara Que sempre viveu nas florestas Índia de lisa pele bronzeada Minha eterna namorada Sim, isso é pra toda a eternidade Ao anoitecer ela sempre volta Nem que trazida por uma escolta Sem ela não tenho felicidade! Escrito as 10:01 hrs., de 02/10/2017 por Nelson Ricardo