Vivo sempre acorrentado
Digamos assim amarrado
Com meu coração preso sem piedade
Nas profundezas de uma alma
Mas procuro manter a calma
Pra quem sabe receber a liberdade
Acontece que quero continuar preso
Carregando meu lampião aceso
Pra não perder a felicidade
Que toma-me conta do corpo
E não sei viver sem esse conforto
Desejando que ele seja pra eternidade
A pessoa que vive comigo
A muito impõe-me o castigo
Com ameaça de um beijo na nuca
Até já cortou-me a asa
Que é para que eu não saia de casa
Mas eu não quero sair é nunca!
Escrito as 16:51 hrs., de 11/10/2017 por
Nelson Ricardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário