quarta-feira, 11 de outubro de 2017

ACORRENTADO


Vivo sempre acorrentado Digamos assim amarrado Com meu coração preso sem piedade Nas profundezas de uma alma Mas procuro manter a calma Pra quem sabe receber a liberdade Acontece que quero continuar preso Carregando meu lampião aceso Pra não perder a felicidade Que toma-me conta do corpo E não sei viver sem esse conforto Desejando que ele seja pra eternidade A pessoa que vive comigo A muito impõe-me o castigo Com ameaça de um beijo na nuca Até já cortou-me a asa Que é para que eu não saia de casa Mas eu não quero sair é nunca! Escrito as 16:51 hrs., de 11/10/2017 por Nelson Ricardo

Nenhum comentário:

Postar um comentário