Um pedaço do meu sertão
Lá vou eu na mata virgem do coração
Colher as flores do mal me quer
Levo a viola da minha vida
Pensando na mulher querida
Verdadeiro pedaço de mulher
Que tem seu sangue no meu sangue
E quando eu atolo inteiro no mangue
Tentando atravessar ao outro lado
Eis que deparo com a inda pele morena
Pronto, ali nasceu um outro poema
Embora sabendo do infeliz pecado
Sei que tenho que prestar conta em casa
Pássaro voador bate a asa
Pra tentar um acordo de separação
Estou falando a verdade e não minto
A mulher querida cortou o meu pinto
Com o fio de aço de um enorme facão!
Escrito as 16:42 hrs., de 14/10/2017 por
Nelson Ricardo
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