sábado, 31 de março de 2012


A carne é fraca


Quero dizer que me acho no pedaço
E aproveitando este bom espaço
Declaro para quem interessar possa
Que detesto gente leviana e falsa
Se for mulher convido para uma valsa
Porem se for homem aí a coisa engrossa

Mas eu sou dado ao trato com mulheres
Se for em festa de 400 talheres
Vou me chegando como quem não quer nada
Já mando descer birita
Cravo o olho em cima da mais bonita
Convidando a para que na luz da madrugada

A gente se mande para um lugar mais tranqüilo
E é claro que se vai pensando naquilo
O que é do homem segura porque some
Não é por nada que a carne é fraca
Deixou na reta a gente ataca
Porque se não comer a terra come!

Escrito as 20:11 hrs., de 31/03/2012 por
Vainer de Ávila

o amor aconteceu


O meu coração palpita
Por uma moça bonita
Que mora no meu coração
E eu no coração dela
O seu corpo é uma aquarela
Minha fonte de inspiração

Sem ela não sou ninguém
Beijinhos sempre tem
E outras cocitas mas
Ela me fez um homem descente
Encarei o mundo de frente
Nenhum passo pra traz

Diogo com orgulho profundo
O homem mais feliz do mundo
Com certeza sou eu
Eu conheci essa menina
Certa vez numa esquina
E o amor aconteceu!

Escrito as 08:09 hrs., de 31/03/2012 por
Vainer de Ávila

sexta-feira, 30 de março de 2012


Porto alegre


Porto alegre de todos os tempos
Que mexe com meus sentimentos
Todas a vezes que penso em ti
Porto alegre de imagens coloridas
Com almas cheias de vidas
Canto meus versos daqui

Na minha singela homenagem
Quando vou aí de passagem
Passarela da conceição
Rua da praia Borges de Medeiros
Independência, mostardeiro
Osvaldo aranha, parque da redenção

De santa Tereza meu coração arriba
Avisto o por do sol no Guaíba
Tem povo chique ou sem luxos
Em porto alegre tracei meus planos
Duzentos e quarenta anos
Da capital de todos os gaúchos!

Escrito as 17:56 hrs., de 30/03/2012 por
Vainer de Ávila

PERDIDO E CONFUSO


Aí eu não sei de mais nada não
Perdido no meio da confusão
Vou pra frente e me postar na berlinda
Pra ver se sou notado por alguém que me interessa
Pois o tempo passa por mim de pressa
E acho essa coisa toda aí muito linda

Também não sei onde vai dar isso tudo
A voz não sai e eu fico mudo
Feito um João ninguém na esquina
De repente sou assaltado a mão armada
Porem nos meus bolso não tem nada
E um fio de uma voz muito fina

Sai de dentro do meu peito apavorado
Pancada na cabeça caio deitado
Pois nada a minha volta sobrou
Não sei se isso é o começo ou o fim
Nem sei mais de onde que eu vim
E muito menos sei pra onde vou...

Escrito as 16:05 hrs., de 30/03/2012 por
Vainer d Ávila

quinta-feira, 29 de março de 2012



To com Deus e não abro


Vou contar uma coisa pra ti
Pensando com meus botões aqui
Eles enfim conseguiram o intento
Me pegaram assim sozinho
Foram cercando bem de vagarinho
E me arrastaram pro templo

Então vou ter que cumprir minha sina
Vão me empurrar na piscina
E me aplicar um batizado
E que eu mergulhe sem mágoa
Pra quando sair da água
Que saia sem nenhum pecado

Eu que sempre fui descrente
Não mais que de repente
Eis que a consciência me arde
Como ardem os pecados meus
Vou prestar mais atenção em Deus
Antes que seja tarde!

Escrito as 17:05 hrs., de 29/03/2012 por
Vainer de Ávila

Mundo florido


O mundo é mais florido
E tudo aqui tem sentido
Que céu mais lindo que eu vejo
Azul, azul da cor do mar
Que morena pra namorar
Ou loirinha me dá um beijo

Que estou na seca faz tempo
E depois que acalmar o vento
Me leva pra beira do mar
Positivo e sem revés
Vamos lá molhar os pés
Pela orla juntinhos namorar

A loira morena que falo
Gosta de andar a cavalo
E muito dela eu preciso
Nós dois iremos nos mandar
E sabes onde vamos chegar
Sim é no bem bom do paraíso!

Escrito as 07:12 hrs., de 29/03/2012 por
Vainer de Ávila

quarta-feira, 28 de março de 2012


Edredom de orelha


Mas que céu azul, azul da cor do mar
Um ventinho leve lá no alto a balouçar
Se parece com o coração de minha amada
Que as vezes balança um pouco
Em quanto que o meu bate bem louco
Como se fosse uma maquina enguiçada

No trabalho de uma roça qualquer
Mesmo assim eu amo essa mulher
Porque a considero de todas a mais bela
Mas acontece que ela me deixa de lado
E eu por ela já nasci apaixonado
Me sinto feliz só de ver o sorriso dela

Ela dança a dança do ventre aos meus assovios
E agora quando bate a porta a estação dos frios
Ventinho gelado que entra por de baixo da telha
Como a amo sem limites e ela também me ama
Precisamos fazer jus a nossa macia cama
E nos aquecer de baixo do edredom de orelha!

Escrito as 14:54 hrs., de 28/03/2012 por
Vainer de Ávila

Pé na estrada


São nuvens brancas erguidas lá no céu
E o pior é que não vou poder usar chapéu
Porque na rua está um vento desgraçado
Que vai levar o meu chapeuzinho embora
Eu estou pensando agora
Que vou tomar um cafezinho da hora

Ou melhor daqui a pouquinho
Estou aqui pensando e sozinho
Que em seguida estarei com o pé na estrada
Caminharei por entre espinhos e tocos
Por esse transito velho e louco
Verei também lindos morros e chapadas

Logo mais estarei de volta em casa
Para assoprar e aquecer a mão na brasa
Faz um frio desses de cortar o coração
Vou ligar para o meu grande amor
Dizer que a amo com fervor
E quem sabe até entoarei uma canção!

Escrito as 06:44 hrs., de 28/03/2012 por
Vainer de Ávila

terça-feira, 27 de março de 2012


Ávila A DANÇARINA


Acho que vou me vestir de dançarino
Soa nos meus ouvidos como um hino
Essa musica francesa de outrora
Uma musica linda sempre se renova
Qualquer ouvido sente e aprova
E o coração as vezes pelos olhos chora

Faz a gente relembrar um grande amor
Os acordes de um piano nos dedos do tocador
Vem menina dança nas pontas das sapatilhas
Vestida a caráter clássica e bela menina
Sinto-me seu par te reverenciando dançarina
Agora vou me pondo em sonhos pelas trilhas

Levando-te dançarina sedenta de desejos
Como gostaria de bebericar teus beijos
Lá bem nas profundezas das cavernas
Percorrer suavemente as curvas do teu corpo
Bebendo do mel no lago do conforto
Que se encontra no convexo de tuas pernas!

Escrito as 20:38 hrs., de 27/03/2012 por
Vainer de

Infinito da ilusão


Ai estou sorrindo contente
Aqui no meio dessa gente
Soltando balões aos ares
Logo mais eu vou navegar
Quero um dia cruzar
Os mais bravios dos mares

Pra conhecer outras terras
Rios montes e serras
Do sistema universal
Mas eu procuro uma seta
Que me leve em linha direta
Pra conhecer a aurora boreal

Sou maluco de verdade
Um mergulho da liberdade
E outro no oceano da razão
Será que um dia consigo
Porem quero sempre ter comigo
O acesso ao infinito da ilusão!

Escrito as 07;19 hrs., de 27/03/2012 por
Vainer de Ávila

segunda-feira, 26 de março de 2012


Tomado de paixão

Sim vou escrever porque te amo
Nos meus poemas eu te chamo
Você não presta atenção em mim
Tão triste chora o meu coração
Instalei-me aqui neste balcão
Devorando uma garrafa de gim

Eu te ligo você não atende
Esse teu jeitinho meigo me prende
Sabe lá se não vou morrer
Dentro desse litro de gim
Se não queres presenciar o meu fim
Por favor me faça renascer

Estou sujo e esfarrapado
O balcão está todo molhado
Das lágrimas de uma paixão
Mas tu sabes que ainda tem jeito
Meu coração louco no peito
Infinitamente tomado de emoção!

Escrito as 20:50 hrs., de 26/03/2012 por
Vainer de Ávila

Saudade de minha amada


Eu quero então te falar de saudade
Porque aquilo que chamamos de amizade
São coisas para outras pessoas
Eu amo por exemplo o beija flor
E tenho também muito amor
Pelos marrequinhos das lagoas

O meu amor que está tão longe
Não lembrou de mim ontem nem hoje
O que será que aconteceu
Será que estou tomado de impressão
Ou será que o seu coração
De mim se esqueceu

Estou com a pulga atrás da orelha
Um passarinho de cima da telha
Me diz que é impressão minha
Que eu sou por de mais enciumado
Que o que é meu ta guardado
No coração de minha rainha!

Escrito as ‘0:59 hrs., de 26/03/2012 por
Vainer de Ávila

BLUSINHAS COLORIDAS


Depois das chuvas então
Eu volto a minha atenção
Para as uvas sendo colhidas
As músicas lindas que eu vejo
E ao ouvir desperta-me o desejo
Das blusas e saias coloridas

De cada mulher bonita
Por quem o meu coração palpita
E balançam minhas emoções
De quase perder os sentidos
Os fones do radinho aos ouvidos
Melhor mesmo e ouvir canções

Acompanhar e dançar um pouco
Esse mundo me deixa louco
Cada nota musical eu ouço
Sou um pobre velho seresteiro
Que ando quase sempre sem dinheiro
Pelado e de mão no bolso!

Escrito as 07:02 hrs., de 26/03/2012 por
Vainer de Ávila

domingo, 25 de março de 2012


O beija flor está chegando
Em minha janela pairando
Como quem querendo falar
Coisas que preciso saber
O que será que vai acontecer
Eu preciso observar

É um enviado de deus
Mexendo com os sentimentos meus
Quando se trata de saudade
Num peito muito machucado
Beija flor vá lá do outro lado
E busca a felicidade

Pois dela estou precisando
Passo a noite inteira sonhando
Pesadelo de terror
Que só vai acabar um dia
Que eu me encontrar com a alegria
E ter de volta o meu amor!

Escrito as 19:15 hrs., de 25/03/2012 por
Vainer de Ávila

sábado, 24 de março de 2012


As sereias


O sol beija os cabelos das sereias
Todas deitadas por sobre as areias
É quando as sereias afloram mágoas
Por ciúmes dos botos namoradores
Elas usam biquínis multicores
Que das areias mergulham nas águas

E também em sonhos profundos
As sereias são que enfeitam os mundos
Ao longo do litoral dos mares
Preparam-se já para o mês de novembro
Porque em seguida em dezembro
Jogam os compromissos aos ares

As sereias de hoje em dia estudam
De quando em quando se mudam
Pra casa dos botos namorados
Juntos geram novas e lindas sereias
Que vão freqüentar também as areias
sem deixar o mundo civilizado!

Escrito as 07:09 hrs., de 24/03/2012 por
Vainer de Ávila

sexta-feira, 23 de março de 2012


Mel do amor


Vou viajar num barquinho de papel
Lá para os lados do paraíso do mel
Das abelhas dos olhos amendoados
Onde a rainha mestra da colméia
Falou dizendo à toda a platéia
Que precisa de um zangão determinado

Pra produzir um mel mais consistente
Buscaremos das bandas do sol nascente
Flores para a nossa matéria prima
Entre a cera e o mel eu me encaixo
Camada de mel a cera em baixo
E o casulo da rainha em cima

Eu zangão da rainha preciso
Juntos vamos melar o paraíso
A essência de tudo é a flor
Uma rainha e um zangão
Imbuídos da produção
Do mel mais doce do amor!

Escrito as 07:05 hrs., de 23/03/2012 por
Vainer de Ávila

quinta-feira, 22 de março de 2012


Ébrio de amor


Vou ter que tomar uma novalgina
Porque meu amor você não imagina
E nem de longe faz idéia
Do quanto o ostracismo é mau
Amanhã vou no sarau
E me jogar nos braços da platéia

Que é pra ver se te encontro por lá
Procuro pelos cantos você não está
O que é que eu faço desta solidão?
Acho que vou beber pinga com veneno
Porque você não atende ao meu aceno
Ó meu deus me tira desse alçapão

Por favor me traga ela de volta
Pois nada pra mim importa
Já ando errando os meus passos
Prenúncios apontam o meu fim
Meu amor por favor volte pra mim
Te quero de volta em meus braços!

Escrito as 20:06 hrs., de 21;03/2012 por
Vainer de Ávila

Ébrio de amor


Vou ter que tomar uma novalgina
Porque meu amor você não imagina
E nem de longe faz idéia
Do quanto o ostracismo é mau
Amanhã vou no sarau
E me jogar nos braços da platéia

Que é pra ver se te encontro por lá
Procuro pelos cantos você não está
O que é que eu faço desta solidão?
Acho que vou beber pinga com veneno
Porque você não atende ao meu aceno
Ó meu deus me tira desse alçapão

Por favor me traga ela de volta
Pois nada pra mim importa
Já ando errando os meus passos
Prenúncios apontam o meu fim
Meu amor por favor volte pra mim
Te quero de volta em meus braços!

Escrito as 20:06 hrs., de 21;03/2012 por
Vainer de Ávila

quarta-feira, 21 de março de 2012


Folhas ao vento


Lembra do nosso outono dourado
Lembro também do seu penteado
De um jeito que não sei explicar
De penteados eu lá entendo
Mas o que neste momento estou vendo
São folhas dos galhos a despencar

Estou sentado na cadeira de balanço
Ergo o meu braço e alcanço
Mais uma folha que flutuando vem
Pego a folha que desce fazendo relevo
Com uma caneta o teu nome escrevo
Me aplicas um beijo te beijo também

São folhas secas atapetando o chão
Seus lindos seios tocam o meu coração
Seu nome é bel sonhos do meu sono
Cai a folha mas sobra você minha flor
Estamos escrevendo nossa história de amor
Nas folhas que caiem em mais um outono!

Escrito as 23:42 hrs., de 21/03/2012 por
Vainer de ávila

Folhas caindo


Outono de minha vida
Paisagem toda florida
Folhas caindo ao chão
Dá-me uma tristeza danada
Ao ver a floresta encantada
Se desfolhando e então

Ficando só o tronco e o talo
E é nessa hora que eu falo
Que quero colher uma flor
Chegar com carinho e com zelo
Colocando essa flor no cabelo
Do meu grande amor

Vai florada querida
E volta bem florida
Após o inverno me espera
Eu preciso de mais uma flor
Pra dar para o meu amor
Antes que chegue a primavera!

Escrito as 06:45 hrs., de 21/03/2012 por
Vainer de Ávila

terça-feira, 20 de março de 2012


Outono romântico


Sozinho neste abandono
Eis que chega o outono
Pra dar adeus a festança
Desse verão que passou
E em meu peito deixou
A saudade de mim criança

Pisando em folhas secas
Escalando cercas
Lábios cor de cereja
Perfume da madrugada
Hoje minha amada
Que me abraça e me beija

A meu outono romântico
É deste lado do atlântico
Da paisagem tão bela
Das folhas caindo
E eis que já vou indo
Porque estou com saudades dela!

Escrito as 21:47 hrs., de 20/03/2012 por
Vainer de Ávila

Sedutora


A mais de 20 dias não como
Cervejinha gelada, não tomo
Mas alguma coisa tomo sim senhor
Por exemplo: tomo cautela
Que é pra não esbarrar com ela
Nos braços de outro amor

Porque aí então a coisa pega
Eu a convido ela se nega
Vem pro colinho do papai
Ela me deixa sozinho
Se encolhe fazendo beicinho
Dá uma piscadinha e se vai

Assim papai aqui não agüenta
O velho cuore arrebenta
Uma hora vou ter um enfarte
Porque essa mina me abandona
O corpo escultural dessa dona
É uma verdadeira obra de arte!

Escrito as 19:58 hrs., de 20/03/2012 por
Vainer de Ávila

Monge borracho


Eu não sei porque você não fala
Fechou a sua mala
E saiu batendo a porta
Só saudade eu sinto agora
Já ta mais do que na hora
Não sei se volta ou não volta

Eu fico rezando a deus
Implorando aos santos meus
Que dê-me uma forçinha
Pra eu sair da solidão
E aí então dou de mão
Na garrafa de caninha

Minha amada ta lá longe
Estou virado num monge
Sem nadica de nada
Não sei no que vai dar isso
Fico chorando por isso
Volta e logo minha amada!

Escrito as 06;45 hrs., de 20/03/2012 por
Vainer de Ávila

segunda-feira, 19 de março de 2012


Saudade dela


Que saudade eu sinto dela
A silhueta na janela
Já faz tempo que sumiu
Por onde será que anda
Nenhuma carta me manda
Sinto na alma um frio

Vou perambulando sozinho
Já nem sei o que é carinho
O meu mundo desmoronou
Ando pela praia deserta
Lembrança em mim desperta
Coração se despedaçou

E agora José
Vou pedir mais um café
Antes da hora de morrer
Depois seguir pelo cais
Esquecê-la já mais
Me dá uma pinga pra beber!

Escrito as 16:32 hrs., de 19/03/2012 por
Vainer de Ávila

Pegas quentes


Sabe gente eu sou um menino bom
Que adoro provar o sabor do batom
Das boquinhas sensuais e rosadas
Eu sou desses que se apaixona
Pelo rebolar de uma linda dona
Que tenha escultura bem desenhada

Mas que seja caridosa e caliente
Meu ser perceptivo logo sente
Quando vê o serpentear de pernas
Bem contornadas e femininas
Ao serem focadas pelas minhas retinas
Despertam minhas paixões eternas

Eu sou como se fosse um passarinho
Que adora enfeitar seu ninho
Para receber com alegria
Muito eletrizante eu fico
No trocar de beijinhos no bico
E os pegas quentes todo o dia!

Escrito as 14:06 hrs., de 19/03/2012 por
Vainer de Ávila

Relíquias do amor


Adeus meu querido verão
Até o ano que vem então
Afaste de mim esse sol
Que me queimou de calor
Ai que saudades do meu amor
Que o diga o nosso lençol

Testemunha ocular da história
Das muitas noites de glória
Encontros consonantais
Só saudades é que sobrou
Eu amei ela me amou
Em mais de mil carnavais

Outono de clima morno
Para receber em retorno
E reascender chamas de calor
De uma história que mal começou
Mas que em dois corações registrou
Todas as relíquias do amor!

Escrito as 07:18 hrs., de 19/03/2012 por
Vainer de Ávila

domingo, 18 de março de 2012


Gota de orvalho


Vou aqui escrever sobre a saudade
Que é a ausência de felicidade
No meu peito neste momento
Estou carente e sozinho
Precisando muito de um carinho
Desculpe-me por este lamento

É que sou alma e coração
E vou te explicar então
Que ela foi e não voltou
E já está passando da hora
Este meu peito triste chora
Porem ontem ela me explicou

Ser uma ausência de trabalho
Pois então minha gota de orvalho
Meu sereno da madrugada
Volte assim que puder
Eu confio em ti minha mulher
E te amo muito minha doce amada!

Escrito as 14:27 hrs., de 18/03/2012 por
Vainer de Ávila

sábado, 17 de março de 2012


O rei da cocada


Bem então eu chego de novo
Grito bem alto pra o povo
Que sou o rei da cocada
Tanto da branca como da preta
To virado num capeta
No meio da mulherada

E hoje ninguém me segura
Uma mala de ternura
E sinto que alguém me chama
Um pedaço de mau caminho
Uma sacola de carinho
E vem dizendo que me ama

Então eu entro no jogo
É hoje que pego fogo
Vou ascender o estopim
E ir pra um canto qualquer
Vou dar um trato nessa mulher
Pra que ela tome conta de mim!

Escrito as 10:25 hrs., de 17/03/2012 por
Vainer de Ávila

quinta-feira, 15 de março de 2012


Tempestade de paixão


Mas que tempestade de paixão
Que inundou o meu coração
Brotando lágrimas em cor
Fico sorrindo até mesmo dormindo
Como é bom um amor lindo
Talvez o começo de um grande amor

Mas se não for tudo bem
Aí para o ano que vem
Parto para outra jornada
Afinal o mundo não acaba não
Mas que essa doida paixão
Me torna a alma templada

Ela é una cossa tão bela
A flor da minha janela
O botão de flor que depois se abre
É todo o meu encantamento
Agora se vai dar casamento
Bem isso só deus sabe!

Escrito as 06:52 hrs., de 15/03/2012 por
Vainer de Ávila

quarta-feira, 14 de março de 2012


Viva a poesia


Se hoje então é um grande dia
Destinado a sagrada poesia
Pois então vivamos nós poetas
Um tanto quanto esquecidos
E que os colegas adormecidos
Acordem e cumpram suas metas

Vamos deixar registrado
Nosso tão nobre legado
Extraído dos nossos corações
E muito longe das gavetas
E se por acaso existir planetas
Para as futuras gerações

Desse universo imenso
E se ainda existir bom senso
Vai esse conselho de cortesia
Pra que nunca morra já mais
Que futuros humanos olhem pra traz
Que voz direi, viva a poesia!

Escrito as 17:07 hrs., de 14/03/2012 por
Vainer de Ávila

Na mata selvagem


Entrei na mata tranqüilo
Na entrada topei com um esquilo
Que me fez um aceno de cabeça
Logo ouvi o uivo de um leão
Tive que prestar muito a atenção
E antes que minha barba cresça

Me fui às grimpas de um angico
Ao falar com medo eu fico
Me enredei numa tremenda tramóia
De cipó e também de cobra
E não é que tinha espaço de sobra
Na barriga de uma jibóia?

Que morreu de um enfarte
Verdades ou mentiras à parte
Trousse o arzinho de liberdade
E um cantil d’água da sanga
Um balaio de saborosas pitangas
E outro de paz e de felicidade!

Escrito as 07:00 hrs., de 14/03/2012 por
Vainer de Ávila

terça-feira, 13 de março de 2012


Meu passarinho lindo


O meu amor é um lindo passarinho
Que me endoidece de carinho
Todo o dia toda a hora
É beijinho pra cá, beijinhos pra lá
24 horas por dia ela está
A minha disposição como agora

Por isso eu sou feliz de mais
Agradeço aos meus pais
Por terem me trazido ao mundo
Aos 40 graus de calor
Eu fui contemplado pelo amor
Pois então nesse amor eu vou fundo

Tenho ela nos braços todo dia
Ela é meu docin di coco minha alegria
Minha linda flor colorida
É tudo isso que eu considero
Eu tenho tudo o que quero
O que mais eu quero da vida!

Escrito as 06:43 hrs., de 13/03/2012 por
Vainer de Ávila

segunda-feira, 12 de março de 2012


O reencontro do amor


Mas que março de tarde calorenta
O marcador de temperatura ostenta
Trinta e dois graus sem piedade
Ventiladores bufando sem parar
Na cumiera um passarinho lindo a cantar
Alegremente e cheio de felicidade

Como feliz eu aqui a sonhar
Que minha amada em breve vai chegar
No seu andar macio no salto alto
Num compasso de marcha nupcial
Como quem desceu de uma nuvem glacial
E agora pisa no mais fino basalto

Duas taças para o brinde de chegada
Beijos ao sabor de gim com laranjada
E sorvete pra refrescar o calor
Reascendem as chamas do coração
Na doce loucura da paixão
Em fim o encontro sublime do amor!

Escrito as 14:55 hrs., de 12/03/2012 por
Vainer de Ávila

Poetero apaixonado


Eu tenho que escrever e não tem jeito
Ascendo o pito e bato no peito
Que sou o maior poeteiro da rua
Escrevo sobre a caçada da onça
Dos lábios lindos da moça
Ou das quatro fazes da lua

Eu sou um poeteiro nacional
E na esfera universal
Também dou os meus pulinhos
Inspirado na minha namorida
Que usa uma sala colorida
Ela é a fonte dos meus carinhos

E onde eu me encosto na noites
Para me livrar do açoites
Da tal da maldita solidão
Ela é todo o meu encanto
Porque sem ela eu choro tanto
Porque morro de amor e paixão!

Escrito as 07:07 hrs., de 12/03/2012 por
Vainer de ávila

domingo, 11 de março de 2012


Noite enluarada DA VIDA


Eu preciso criar um poema
Porque no meu lema
Tem que ser dois por dia
Ou no mínimo um
O que não pode é ser nenhum
Que é pra manter a harmonia

De alguém que alguma coisa faz
E mostrar que é capaz
De ultrapassar as barreiras
Pra sair do anonimato
E deixar de ser um pato
Nos galhos das curticeiras

Deixo a vida me levar
Sigo no rio a navegar
No barco dos sonhos meus
Não estou nem aí pra nada
Viva a noite enluarada
Pois tenho a vida que Deus me deu!

Escrito as 13:06 hrs., de 11/03/2012 por
Vainer de Ávila

sábado, 10 de março de 2012


Algemas do amor


Preciso cumprir minha própria meta
E já mais desviar da reta
Dos meus próprios objetivos
Preciso deixar o meu nome cravado
Para que depois seja lembrado
De quem sempre manteve vivo

O lema: eu vim para fazer
E por conseguinte, acontecer
E para não passar em branco
Comendo sempre um bom doce de marmelo
E usando nos pés um sapato saméllo
E não andar pelo asfalto de tamanco

E de quem sempre soube sentir o perfume
Sabendo driblar por ventura algum ciúme
Os beijos mais sublimes da nobre flor
Estendendo a mão na maciez do seio
Se rolar lágrimas não se sinta ridículo e feio
Orgulho de ter sido algemado pelo amor!

Escrito as 16:17 hrs., de 10/03/2012 por
Vainer de Ávila

sexta-feira, 9 de março de 2012


A bela na tela


Sou eu um poeta moderno
Que a muito não uso caderno
E sim a tela do computador
Muito Calor é sol que arde
Da manhã ao fim da tarde
Inspiração cheia de amor

Com o dom que deus me deu
A alegria em mim nasceu
Com o encontro na fria tela
E um grande amor foi nascendo
E aos poucos fui percebendo
O quanto era tão bela

Que o encontro se tornou real
E hoje me é fundamental
Inspiração se ascendo ao calor
Tudo aconteceu de mansinho
Hoje o que vale é o carinho
Num mundo mútuo de amor!

Escrito as 15:51 hrs., de 09/03/2012 por
Vainer de Ávila

quinta-feira, 8 de março de 2012


Alto astral


Mas que dia maravilhoso se faz
Que me transmite um clima de paz
Momento matinal gostoso
Numa manhã por demais colorida
Enquanto fico pensando na vida
Vou tomar meu cafezinho cremoso

É o sistema cotidiano de cada um
Rotina diária de uma forma comum
Graças a Deus não temos guerra
Embora aconteça o maldito assalto
Mesmo assim podemos gritar bem alto
Viva o nosso querido planeta terra

Viva eu viva você e viva a felicidade
Somos um povo que tem cordialidade
Nesta terra mãe querida
A todos os patrícios meus
Obrigado querido Deus
Por nossa santa mãe vida!

Escrito as 07:03 hrs., de 08/02/2012 por
Vainer de Ávila

quarta-feira, 7 de março de 2012


Soberana


Você mulher soberana
Que odeia e que ama
Supra sumo da natureza
Nossa senhora do dia a dia
Na tristeza ou na alegria
Na feiúra ou na beleza

Nas lágrimas ou no sorriso
De ti tudo preciso
És a mãe da procriação
Que suporta a inóspita dor
A outra metade do amor
Que trazes em teu coração

Um balaio de ternura
Mulher te ponho na altura
Doce amada e querida
És pra mim o próprio verso
Rainha do nosso universo
Tu és a minha própria vida!

Escrito as 07:04 hrs., de 07/03/2012 por
Vainer de Ávila

terça-feira, 6 de março de 2012


Mulher mãe do mundo


Eis então a raça feminina
Aos quatro cantos descortina
Com beleza e encantamento
O santo milagre serpenteia
O encantamento que semeia
E que desperta sentimento

Mulher mãe da humanidade
Mãe da divina santidade
Mulher de carinho e ternura
Que cobra e que implora
Que sorri e que chora
De feliz ou de amargura

Mulher seja do ódio ou do amor
A mais linda e perfeita flor
De quem se precisa e se quer
De joelhos te peço perdão
Pela maldita incompreensão
Mãe do mundo amor mulher!

Escrito as 17:08 hrs., de 06/03/2012 por
Vainer de Ávila

Encanto de mundo


Bem minha gente eu quero
Continuar sendo sincero
E dizer que amo tanto
As flores mais coloridas
Nas alamedas floridas
O mundo pra mim é um encanto

Sinto em meu peito o prazer
Pena que um dia vou morrer
E deixar pra sempre de existir
Não acredito em reencarnação
Depois que se fecha o caixão
Não mais se pode sorrir

Ou Será que eu estou errado
Existe ou não o outro lado
Se poderia ver noite enluarada
Ou tudo pra sempre acabou-se
Quem comeu arregalou-se
Não se tem certeza de mais nada!

Escrito as 14:05 hrs., de 06/03/2014 por
Vainer de Ávila
Reinado do amor


Bem eu resolvi que vou escrever
Muito antes de adormecer
Nos tantos sonhos do meu sono
Se eu quiser fazer de conta que sou rei
Então eu mesmo me cororei
E vou sentar no meu trono

No trono das paixões pela rainha
Com quem ali pela tardinha
Passearemos pelas alamedas palacianas
Visitando nossos escravos serviçais
Que se dependuram pra dar brilhos nos vitrais
Quero eu me deliciar pelas ancas das mucamas

Receberemos os reis de outras terras
Subiremos as quintas degustar vinhos das serras
A nobre dama a enfeitarei com uma flor
E depois de apreciar as delicias da natureza
Adormeceremos no leito da nobreza
Rei e rainha para a confluência do amor!

Escrito as 22:09 hrs., de 05/03/2012 por
Vainer de Ávila

segunda-feira, 5 de março de 2012


Ébrio de amor


Bem agora que a internet voltou
Tudo se reconectou
Na plena normalização
Quero dizer a todo mundo
Que me atiro de cabeça ao fundo
Da virtual navegação

Vou primeiramente escrever
Pra ver o que vai acontecer
Ao termino dessa escrita
Quero reverenciar os amores
E enviar muitas flores
Pra uma certa mulher bonita

Que floresceu em meu jardim
Mandou um aceno pra mim
E eu respondi com uma flor
E eu a fiz transpor a tela
Fiquei ébrio por ela
E ela me deu o seu amor!

Escrito as 16:16 hrs., de 05/03/2012 por
Vainer de Ávila

domingo, 4 de março de 2012

Unidos pelo amor


Meio dia e meio
Feliz sem receio
Mais um momento eu marco
O meu motor não emperra
Eu sou feliz nesta terra
Não temo pilotar o barco

Cheio de moça bonita
Tirar o leite da cabrita
Para o café da tarde
Panela no fogo barriga vazia
Agora o churrasco de meio dia
Pinga a graxa na brasa que arde

Cerveja gelada na goela
Ai que saudade dela
Sei lá quando que vem
Saiu me atirando um oi
Cheia de malas se foi
Beijos, já não sei que gosto tem!

Por alamedas floridas
Seguimos os passos das vidas
Pois elas nos marcam com dor
Sei que amanhã ou depois
Estaremos juntos nós dois
Pois somos unidos pelo amor!

Escrito as 12:40 hrs., de 04/03/2012 por
Vainer de Ávila

sábado, 3 de março de 2012

A diva dos meus sonhos


Eu poço acariciar os teus cabelos
Posso também tratar com zelos
Esses teus lábios cor de cereja
Nem que seja só na ilusão
Quero tocar o teu coração
Porque tudo em mim lateja

Por entre o teu corpo me infronho
És tu a diva do meu sonho
Te busco nem que seja no inferno
Pra me aquecer no teu calor
Meu coração explode de amor
Te quero nas noites de inverno

Meu sonho eterno de consumo
De saudade eu bebo eu fumo
E chega de tere te te
Deixa eu seguir teus passos
Venha morar nos meus braços
Não sei viver sem você!

Escrito as 07:39 hrs., de 03/03/2012 por
Vainer de ávila

sexta-feira, 2 de março de 2012

Dramalhão


Por favor abre essa lata logo
Pois só assim eu logro
Essa sede louca em minha língua
Já que me negas seus beijos
E faz secar meus loucos desejos
E assim vou morrendo a míngua

Você abandonou nosso lar e se foi
Por favor olha pra cá e me dirige um oi
Diz na minha cara que nada valeu a pena
Enquanto eu largo na tela do computador
A expressão e o drama do seu desamor
Te ofereço com paixão esse poema

Proveniente do fundo de minha idéia
Desculpe querida platéia
É apenas o teor de um dramalhão
Que aqui nós dois representamos
Eu e ela nos amamos
Mergulhados numa louca paixão!

Escrito as 11:26 hrs., de 02/03/2012 por
Vainer de Ávila

quinta-feira, 1 de março de 2012

O côncavo os desejos


Chegou a hora da grande verdade
Encontrar a tão sonhada felicidade
Que mora muito além dos horizontes
Existem fontes de águas cristalinas
Que estão encravadas bem pra lá das colinas
E eu quero beber no olho dessas fontes

Porque minha sede vem de outras existências
Só porque sou a perfeição das resistências
Esperei mil temporais pela deusa encantada
De todas as minhas noites mal dormidas
Se tivesse que dar mais de mil vidas
E outras tantas noites enluarada

Para atingir o côncavo dos desejos
Cravaria em sua boca mais de mil beijos
Nem que me custa o enclave do punhal da dor
E tiraria de joelhos o meu chapéu
E ia catar mas de mil estrelas do céu
E traria à minha amada pra ganhar o seu amor!

Escrito as 14:42 hras., de 01/03/2012 por
Vainer de Ávila
Beijos na praia


Eu quero passar imune
Quando entrar naquele curtume
Pra tingir minha jaqueta de couro
E de lá ligar para o seu celular
Palavras te amor te enviar
Mulher linda cabelos de ouro

Ou castanhos já nem me lembro mais
Seus cabelos são lindos como tais
Minha morena trigueira paraguaia
Vamos andar por ruas ensolaradas
Depois passearmos de mãos dadas
Trocando beijos de amor na praia

Aqui na terra do paraíso
É de você meu bem que preciso
Tu que vens de tua terra nascida
Pra me fazer acertar os passos
E se entronar de vez nos meus braços
Para o eterno amor de nossas vidas!

Escrito as 06:56 hrs., de 01/03/2012 por
Vainer de Ávila