quarta-feira, 28 de março de 2012


Edredom de orelha


Mas que céu azul, azul da cor do mar
Um ventinho leve lá no alto a balouçar
Se parece com o coração de minha amada
Que as vezes balança um pouco
Em quanto que o meu bate bem louco
Como se fosse uma maquina enguiçada

No trabalho de uma roça qualquer
Mesmo assim eu amo essa mulher
Porque a considero de todas a mais bela
Mas acontece que ela me deixa de lado
E eu por ela já nasci apaixonado
Me sinto feliz só de ver o sorriso dela

Ela dança a dança do ventre aos meus assovios
E agora quando bate a porta a estação dos frios
Ventinho gelado que entra por de baixo da telha
Como a amo sem limites e ela também me ama
Precisamos fazer jus a nossa macia cama
E nos aquecer de baixo do edredom de orelha!

Escrito as 14:54 hrs., de 28/03/2012 por
Vainer de Ávila

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