quarta-feira, 14 de março de 2012


Na mata selvagem


Entrei na mata tranqüilo
Na entrada topei com um esquilo
Que me fez um aceno de cabeça
Logo ouvi o uivo de um leão
Tive que prestar muito a atenção
E antes que minha barba cresça

Me fui às grimpas de um angico
Ao falar com medo eu fico
Me enredei numa tremenda tramóia
De cipó e também de cobra
E não é que tinha espaço de sobra
Na barriga de uma jibóia?

Que morreu de um enfarte
Verdades ou mentiras à parte
Trousse o arzinho de liberdade
E um cantil d’água da sanga
Um balaio de saborosas pitangas
E outro de paz e de felicidade!

Escrito as 07:00 hrs., de 14/03/2012 por
Vainer de Ávila

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