PÉ NA ESTRADA

Então hoje é sexta feira então queira ou não queira é vespera de fim de semana vou cair na estrada logo mais sempre respeitando os pardais a poesia é um coisa bacana de mochila atira colo sentindo meus pés no solo e sempre pelo acostamento nas costas o violão quebrado e um cobertor velho rasgado no coração um sentimento transcrito em lindos versos pelos campos, bichos perversos querendo roubar meu pão embora seja um pedaço eu queria ganhar um abraço e que tal um beijo de paixão! escrito as 16:09 hrs., de 30/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

AMOR DE CARNAVAL

Tua pele tem perfumes e meu coração sente siúmes quando te vejo na tela olhos verdes de paixão tens a voz de uma canção vieste ao mundo pra ser bela desfila sempre em meu peito o amor já nasce feito sei que não passo de um chinelo mas chinelo tem coração sente amor e sente paixão teu olhar sereno e belo infeitiça meu corpo inteiro lá por mês de fevereiro eu te encontro na Portela toda produzida e linda desfilando na berlinda sempre sorridente e bela! escrito as 16:17 hrs., de 29/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

AS LETRAS DO PENSAMENTO

Está faltando inspiração sou um cara sem paixão que gosta apenas de mim vida que vem vida que vai fico olhando a chuva que cai regando as flores do jardim da janela eu vejo sentindo o sabor do beijo que a morena ontem me deu meu Deus que doçura aquela fina sintura mas o corpo dela não é meu um dia ainda há de ser fico eu aqui a coser as letras do pensamento aquela linda morena rendeu este poema cheio de sentimentos escrito as 15:05 hrs., de 29/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

Tudo não passou de um sonho Paraíso a vista uma alma otimista ainda do mundo atual documento de identificação na entrada dou a saudação e ponto final o paraíso é aqui olha só o que eu vi meu anjo todo de branco! a me abraçar sorrindo o velho mundo sumindo agora eu calso um tamanco já no meu aposento então eu pego meu instrumento um violão e dois banjos e aquele povo todo dançando e eu ali cantando e sendo aplaudido pelos anjos me deram algo que eu comi deitei na cama e dormi batia um vento medonho foi então que acordei e aí me deparei que o que houve foi um sonho! escrito as 17:34 hrs., de 28/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A CURUVICA

Depois da lua e as etrelas vamos pegar as esteiras porque a praia nos espera não me deixe ir sozinho sentirei falta de carinho embora o olor da primavera hoje as pandorgas vão pro ar eu embaixo a me bronzear ao lado da Curuvica curtindo o sol da manhã de brusso sem sutiã bronzeada e bela que fica são as coisas da vida primavera colorida com todo o perfume no ar que quase no céu alcança num bailado balança e a Curuvica a me namorar! escrito as 10:38 hrs., de 28/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

NO EMBALO DA ONDA

Pensamentos vão pro ar mais uma noite vai passar e o silencio fala por mim que o tempo passa de pressa embarco no trem e vou nessa e hei de desembarcar no fim em algum lugar deste mundo tudo passa em um segundo ou leva uma eternidade não se sabe nem quando nem nada agora em alta madrugada a solidão é uma realidade o mundo ocidental dorme o barco navega conforme o jeito que a onda anda daqui a pouco o romper da aurora a minha saudade foi embora nem notícia e nem sinal me manda! escrito as 02:39 hrs., de 28/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

QUEM VAI NESSA

Vamos praticar a poetagem o que eu trago de bagagem das terras do alem mar é de tirar o chapéu precisamos escalar o céu depois cobrarmos passagem de quem quizer ir até lá se ficar do lado de cá irá morrer de fome e rolar ao beleléu vamos descoivarar o céu e nisso eu coloco meu nome aviões de cargueiros com sementes de pessegueiros enchada, arado e boi vamos habitar por lá porque do lado de cá a nossa chance já se foi! escrito as 14:56 hrs., de 27/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A MARINETE

Então eu liguei o PC para encontrar você grudada no facebook meu avião não se atrasa eu quero chegar em casa o nosso amor não tem truque é entre tapas e beijos que aumenta os desejos isso é coisa muito nossa mas viciada na internet aí também não Marinete isso é quando a coisa ingrossa entre tapas e beijos mortadelas e queijos que é o nosso aperitivo uma cerveja gelada eu te juro minha amada é pelo nosso amor que eu vivo! escrito as 10:43 hrs., de 27/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O LAGO NEGRO DO AMOR

O lago negro romântico que existe alem do Atlântico chama-se o Lago da Flor a beira mora uma morena em formato de poema esse lago é também do amor minha canoa foi apique alem do fundo um pic nique com sestas cheias de beijos tudo acontece na calma por ali mora minha alma que se apaixonou de desejos a morena ali lava roupa ela tem uma vozinha rouca e um jeito meigo no olhar nosso destino em nossas palmas ali moram duas almas para eternamente se amar! escrito as 19:09 hrs., de 26/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

LUA MULATA

Eu nem sei o que dizer Eu nem sei o que dizer quando a lua aparecer por de traz do horizonte vou falar pra ela que a amo a vida inteira que a chamo ela mora no ante ontem e só chega ao escurecer depois que o sol anoitecer indo para a banda de lá e eu faço serenata para minha lua mulata que vem para o lado de cá lua bela meu amor seja do jeito que for me tira desse castigo deixa eu cantar no teu chão para alegrar teu coração me leva pra morar contigo! escrito as 17: hrs., em ponto de 26/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A SEMENTE DO AMOR

O vento norte sobre a areia quando a alma serpenteia distribuindo seus fluídos esse mundo é um beleléu pensamentos vão pro céu isso desde os tempos ídos quando Adão e Eva pecaram e depois frutificaram todos os cantos da Terra e tem que tirar o chapéu para as bênçans que vêm do céu somos da paz e não da guerra eu quero travar contatos falando para os filhos ingratos plante as sementes do amor na cidade ou no deserto porque Deus está por perto talvez no amago e uma flor! escrito as 10:39 hrs., de 26/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A RAINHA DO CARIBE

Ja preparei a mala ali no sofá da sala o aeroporto nos espera para o grande voo da iluzão ao lado da minha paixão que é a princesa Prima Vera namoro de primo é quente e no não mais que de repente o avião já decola da pista alem do céu e alem do mar preparando pra aterrissar eu vejo o Caribe à vista agora dançamos lambada ao ar fresco da esplanada a Prima Vera é um sucesso total devoramos um prato de quibe especialidade do Caribe e a noite nossa ultima lua de mel! escrito as 17:01 hrs., de 24/12/2020 por Nelson Ricardo Ávila

A RAINHA NO MEU BARRACO

Em fim o ventilador como também o computador pra navegar na internete moro no começo do mundo a inspiração vem do fundo e meu coração se veste do instinto poemático na rima me sinto prático como estar com a rainha no velho barraco de zinco para tomar o chá das cinco acompanhando a velhinha que deixou a Inglaterra e comigo subiu a serra e aqui no barraco de Gramado eu sinto uma alegria profunda de estar com Elizabete segunda e olha, que eu não estou casado! escrito as 15:34 hrs., de 24/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

DEPOIS DA BALADA

Garrafa de chá num canto em cima da mesinha um santo que eu acho ser do pau oco essa terra não em dono porque eu vivo ao abandono esse mundo é muito loco não nasci pra trabalhar meu negócio é cantar pro luar da madrugada das cordas do meu violão brotam gotas de paixão e o orvalho a beira da estrada enquanto o dia não chega vou ligar pra minha nega dizer que já estou chegando e que depois da balada quero minha querida amada espero esteja me esperando! escrito as 17:16 hrs., de 23/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

TOCANDO O BARCO EM FRENTE

Esquecer os problemas escrever poemas tocando o barco em frente é tanta passarada que voa a prenda amada na proa o vento fresco que sente o tempo não se atrasa precisamos chegar em casa ainda antes do escurecer um jardim cheio de flor é onde mora o meu amor ali é a toca do prazer que saudade do teclado agora o barco já ancorado uma jardineiro nos espera nosso peito cheio de emoção vamos aguardar o verão ainda estamos na primavera! escrito as 16:11 hrs., de 23/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

FOLHA SECA

Preciso escrever um poema em mãos, um papel e uma pena alem da borracha e o tinteiro a escuridão é um açoite escrevo à luz do lampeão da noite ainda não chegou o janeiro nem o fevereiro do carnaval eu me chamo Fulano de Tal dizem que nasci das cavernas e tenho a idade dos tempos como folha seca aos ventos declamo e canto nas tabernas sempre iluminado pela lua dormindo no berço da rua ou então à beira do mar uma vez que moro na praia ainda jovem caí na gandaia com idéias sempre a flutuar! escrito as 17:43 hrs., de 22/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

O MEL DO AMOR

Preciso tanto de você então desliga essa tevê venha dar-me os carinhos teus o travesseiro ao meu lado está se sentindo abandonado tenha pena dos sentimentos meus isso, agora sim está certo quero sempre tu por perto minha bela cara metade a gente come no mesmo prato sempre diz que sou teu gato então eu quero a felicidade de sentir o teu calor provar o mel do amor pois são doces os teus beijos desde a nossa mocidade vamos sentir então a felicidade ao saciar de nossos desejos! escrito as 14:51 hrs.,de 22/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

CHÁ DE FLORES

Agora, quinze e cinquenta e nove está nublado mas não chove é o calor que se faz sentir estou em viajem por Toronto o chá da tarde já está pronto com licensa vou me servir de um naco de torta inglêsa bem no meio da mesa um bule de chá de flores na rua muitos namorados com jeito de apaixonados de braços na praça dos amores corto uma pedaço de salame a noite embarco pra Maiame ao lado da menina Tatá pisarei fundo no velho corcel para a nossa lua de mel adeus meu querido Canadá! escrito as 16:12 hrs.,de 21/10/2020 por nelson Ricardo Ávila