Preciso escrever um poema
em mãos, um papel e uma pena
alem da borracha e o tinteiro
a escuridão é um açoite
escrevo à luz do lampeão da noite
ainda não chegou o janeiro
nem o fevereiro do carnaval
eu me chamo Fulano de Tal
dizem que nasci das cavernas
e tenho a idade dos tempos
como folha seca aos ventos
declamo e canto nas tabernas
sempre iluminado pela lua
dormindo no berço da rua
ou então à beira do mar
uma vez que moro na praia
ainda jovem caí na gandaia
com idéias sempre a flutuar!
escrito as 17:43 hrs., de 22/10/2020 por
Nelson Ricardo Ávila
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