quinta-feira, 22 de outubro de 2020

FOLHA SECA

Preciso escrever um poema em mãos, um papel e uma pena alem da borracha e o tinteiro a escuridão é um açoite escrevo à luz do lampeão da noite ainda não chegou o janeiro nem o fevereiro do carnaval eu me chamo Fulano de Tal dizem que nasci das cavernas e tenho a idade dos tempos como folha seca aos ventos declamo e canto nas tabernas sempre iluminado pela lua dormindo no berço da rua ou então à beira do mar uma vez que moro na praia ainda jovem caí na gandaia com idéias sempre a flutuar! escrito as 17:43 hrs., de 22/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

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