sexta-feira, 23 de outubro de 2020

DEPOIS DA BALADA

Garrafa de chá num canto em cima da mesinha um santo que eu acho ser do pau oco essa terra não em dono porque eu vivo ao abandono esse mundo é muito loco não nasci pra trabalhar meu negócio é cantar pro luar da madrugada das cordas do meu violão brotam gotas de paixão e o orvalho a beira da estrada enquanto o dia não chega vou ligar pra minha nega dizer que já estou chegando e que depois da balada quero minha querida amada espero esteja me esperando! escrito as 17:16 hrs., de 23/10/2020 por Nelson Ricardo Ávila

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