quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


As duas partes da laranja


Eu vou para o rio pescar
Pelas águas navegar
Com destino a solidão
Num barquinho encantado
Eu vou preparado
Para aliviar meu coração

Sim porque desse mundo louco
Eu quero fugir um pouco
Para uma doce magia
Quero afogar a minha mágoa
Jogando a rede n’água
Para pescar nova alegria

Pode ser então
Que a solidão
Deixe de existir
Para que um pouquinho sobre
Do teu gesto nobre
E então passe a sentir

Mais um pouco de piedade
Porque é grande a saudade
E você não me da canja
Nos somos relíquia das artes
Formando as duas partes
De uma mesma laranja.

Escrito as 07:59 hrs., de 19/01/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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