segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A vaca vai pro brejo
Amanheceu gelado meu amigo
Gela até as profundezas do umbigo
E o teto das sobrancelhas
Com muita umidade no ar
Que se houve gotejar
Os pingos de neve nas telhas
Inverno tenebroso de agosto
Já não chega a carga pesada de imposto
No lombo de cada alma
Porem o sistema não quer nem saber
E os troxas nos bares a beber
E batendo palmas
Chegue de uma vez primavera
A vida é por de mais quimera
Salve salve pátria amada
Eu garanto que o sistema não quebra
Rodada de champanhe em Genebra
Pois e Europa está mesmo quebrada
Estados unidos nem se fala
E a pobre baleia se entala
Nas praias da America latina
Acontece mais um aperto de mão
Entre a china e o Japão
E eu fico só na surdina
Tenteando meu vinho tinto
Mas de vez em quando eu sinto
Que a vaca vai pro brejo
E eu fico embretado num beco
As coxas da Débora Seco
Isso sim eu invejo
Chegou mais uma segunda feira
Chega de tecer besteira
Só pensando em coisas fútil
Vou botar os caracus de ponta
Por em dia mais uma conta
Em fim fazer alguma coisa de útil!
Escrito as 07:36 hrs., de 22/08/2011 por
Vainer Ávila
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