quinta-feira, 28 de abril de 2011
Rastro de luz
Quero de novo escrever um poema
Bom instinto e alma serena
Como se fosse um vinho de safra passada
Relembrando dos idos de antigamente
E é nessas horas que o pobre coração sente
A sede e o cansaço do pó da estrada
Carrego com orgulho a cruz que me compete
Podem me aplaudir e jogar confete
Pois eu sou um homem do povo sim senhor
Trago comigo o peso de alguma vaidade
Trato aos homens com o diálogo e a verdade
E pra cada mulher deste mundo eu jogo uma flor
Sorrateiramente espero o meu fim
Ao amor e a amizade sempre digo sim
Não sou nobre pois nasci entre os plebeus
Tenho sim dentro de mim a alma lavada
Defendo meus caprichos entre a cruz e a espada
E tenho sempre na consciência que sou filho de deus
Vou prosseguindo na vida o meu lema
A cada dia nasce um novo poema
Cada verso é um marco em minha vida
Para ser lido em outras gerações
Refletido na mente e nos corações
Deixo um rastro de luz nessa estrada colorida.
Escrito as 18:37 hrs., de 28/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
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