quinta-feira, 14 de abril de 2011
Chutando o balde
Despencágua no sul do país
Pois é são Pedro quem diz
Que tem que irrigar a terra
O planeta que um dia eu estive
Que parece estar em declive
Este assunto aqui não se encerra
O planeta está saturado
Pelo homem ter deixado
De preservar o que é seu
É tanta sujeira nos ares
Animais morrem aos pares
O fio da meada se perdeu
E nada disso é devalde
O homem chutou o balde
Infectado das mágoas
Que chega me dar arrepios
Poluindo mares e rios
Envenenando as nossas águas
Vivemos num mundo de loucos
O homem se mata aos poucos
Por conta da sua ambição
O perigo eminente cresce
O bom senso desaparece
E enfarta o coração
Ruas congestionadas
Morre-se nas estradas
Esmagados nas ferragens
Tragédias cada vez mais
Que estampam os jornais
E estarrecem nas imagens
O mundo globalizado
Do crime organizado
E o tráfego de entorpecentes
Que atingem a mim
Então logo eu vou me mandar
Para não presenciar
Este triste fim.
Escrito as 14:12 hrs.,m de 14/04/2011 por
Vainer Oliveira de ávila
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