sexta-feira, 1 de setembro de 2017

BUQUÊ DE SAUDADES


Credo como estou cansado Finalmente sentado Talvez sejam os sinais dos tempos A música que toca sem fim Arranca as folhas do jardim É sim pela força dos ventos Parece que o vento lamenta Que pelos meus anos sessenta Que já são coisas do passado Acrescenta mais onze em cima E não me espia por traz da cortina Porque eu fico todo encabulado Você sumiu foi embora Eu te pergunto, e agora De mim não tem mais piedade E o nosso cadilac à motor E as nossas noites de amor Vejo à mesa o seu buquê de saudade Escrito as 16:24 hrs., de 01/09/2017 por Nelson Ricardo

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