No crescente da esperança
Aqueles tempos de criança
Vão ficando cada vez mais longe
Então o tempo vai passando
E tudo, mais tudo mesmo escoando
E cá estamos no dia de hoje
Cabelo branco e de bengala
Sentado no sofá da sala
Assistindo televisão
E cantarolando sozinho
Cada poema, cada versinho
Tentando absorver a solidão
E conformado com a realidade
Dos dias loucos da cidade
Conferindo as vias de um mapa
Preste a atenção meninos
Que a dura realidade do destino
Disso ninguém escapa!
Escrito as 09:41 hrs., de 28/09/2017 por
Nelson Ricardo
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