quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


A minha perereca

É aqui que a porca torce o rabo
Eu já amanheci fuçado
Com uma preguiça danada
A perereca fugiu pra lagoa
Me deixou falando a toa
Com a cama desarrumada

Pero que não há de ser nada
Uma nova jornada
Para levantar o astral
Vamos ascender o fogo
Que vai começar o jogo
Da rotina tradicional

Há uma grande esperança
Que depois dessa lambança
Eu vou pilotar na proa
Passarinho bate a asa
E a perereca volte pra casa
Abandonando a lagoa

Eu vivo aqui sozinho
Sem amor e sem carinho
Ninguém comigo quer seca
Eu não sei quando me safo
Aqui já tem uns três sapos
Querendo roubar minha perereca.

Meu amigo a vida é curta
Eu não desisto da luta
Não do peteca pra ninguém
To louco pra comer panqueca
Mas sem minha perereca
Eu juro que não sou ninguém.

Escrito as 07:37 hrs., de 02/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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