quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


As dobras do passado


São nas dobras do passado
Que tem algo registrado
Na consciência e memória
O passado não vem pra frente
Fica sepultado pra sempre
E esta é uma luta inglória

A saudade bate no peito
Dó muito e não tem jeito
Mas o que se há de fazer
Se não há outra saída
Quem um dia nasceu pra vida
Um dia há de morrer

Eu sinto saudade do tempo
Do velho cata vento
Do tirar leite na mangueira
O meu peito hoje chora
Pedaços de mim foram embora
Sumindo na poeira

Eu vou te contar um segredo
As vezes me dá medo
É o que o coração sente
E saber que não tem saída
Que eu vou deixar essa vida
Um dia pra sempre.

Escrito as 18:32 hrs., de 23/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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