sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


A chalana do amor


Estou subindo de chalana
Pelas ondas mundanas
De tua imaginação
Dobrando as curvas do rio
Encarangado de frio
No corpo e no coração

Passando por cidadelas
Percorrendo janelas
Com muitas senas de amorés
Pelos becos quaisquer
A traz de uma linda mulher
Para enfeitá-la de flores

A cima da ribanceira
Avistei uma costureira
Que alinhavava a costura
Na casinha de santa fé
Um beijo e um café
De muito aroma e ternura

Parei de fazer biscate
Virei bom alfaiate
Cozendo os vestidos dela
Me serve café na cama
De dia e de noite me ama
E eu faço amor com ela.

Escrito as 14:43 hrs., de 18/02/2011 por
Vainer Oliveira de ávila

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