terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


A semente da vida


Nos meandros do universo
Eu digito o meu verso
Na tela do computador
Em meados de fevereiro
O romântico seresteiro
Só pensa no seu amor

Mas o seu amor
Mora longe ai que dor
Esta saudade assassina
Que martela no peito
Dói de mais e não tem jeito
E nunca termina

Porque ela não pega o trem
Larga tudo e vem
Em busca da vitória
Eu me proponho
Resgatar nosso sonho
E escrever nova história

E assim eu vou seguindo
O dia já vem surgindo
Sou pessoa destemida
Seguindo minha intuição
Largando a semente no chão
Para os bons frutos da vida

E vou encerrando por aqui
Porque eu já percebi
E saio de traz da macega
Percebi que não me atrapalho
Vou dar jeito num trabalho
Porque se não o bicho pega.

Escrito as 07:31 hrs., de 15/02/2011 por
Vainer Oliveira de Ávila

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