A dama da noite está de vermelho
Alma gêmea do espelho
Que outrora já foi minha
Hoje sai com todo o mundo
Caiu num poço profundo
Ela que um dia já foi rainha
Abusa de tamanha beleza
Dança, bebe e também fuma
Não sabe ela que a vida é curta
Essa é uma felicidade passageira
Deixou de ser minha eterna companheira
Fazendo da noite sua labuta
E por isso eu vivo bebendo
Perdidamente escrevendo
As rimas de um peito rejeitado
Dormindo numa sarjeta qualquer
Eu arrasto um bonde por essa mulher
Pela qual sou eternamente apaixonado!
Escrito as 20:42 hrs., de 09/06/2017 por
Nelson Ricardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário