Estou num silencio profundo
Aqui no começo do mundo
Deste planeta sem dono
Da humanidade sem rumo
Que sempre leva fumo
E rodopia ao abandono
De um coisa que não tem jeito
De um algo que foi mal feito
E agora conserto não mais tem
Todo mundo manda um pouco
E o povo cada vez mais louco
Por certo, algo logo vem
O homem atira no próprio pé
E a muito perdeu a fé
E tudo está por se perder
E então o que é que se faz
Será que ninguém é capaz
De algo de bom promover?
Escrito as 12:06 hrs., de 19/06/2017 por
Nelson Ricardo
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