terça-feira, 18 de setembro de 2018

TODA VESTIDA DE VERMELHO


São tantas coisas que acontecem
Que vem e que desaparecem
Em terra, no céu e nos mares
Quando vôo serpenteando o horizonte
E escondo-me a traz do monte
Os pensamentos rompem os ares

Por lancha, canoa e iates
Bebericando taças em boates
Onde ouço o sino da igreja
Já cansado pelos tempos
Eu sigo através dos ventos
Quando ela pega minha mão e beija

Toda vestida de vermelho
Que não sai nunca do espelho
E fica me olhando e sorrindo
Pois na hora em que me chame
A convido ao pão com salame
Ao chá da tarde estamos indo!

Escrito as 16:48 hrs., de 18/09/2018 por
Nelson Ricardo Ávila

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